Capítulo 34

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-San? -Aliça apertou meu rosto entre suas mãos.

-Pare! -Ela gritou.

-Aliça? Meu irmão! 

-San? Ele está bem. Vou procurar por alguma notícia, mas você precisa se acalmar.

-O que houve? Ouvimos os gritos lá da cozinha.

-Sandy teve um mau pressentimento, mãe. 

-Venha Filha. -Josh me abraçou e empurrou-me para dentro de casa.

-O que há?  -Sentei no sofá ao lado dele. Aliça olhou mais uma vez para mim e então foi saldar Yan e Karoline Simas.

-Preciso saber de Arthur, Josh. -Botei firmeza na voz embargada. Se você é da realeza, você não tem direito de esbanjar emoções.

-Yan acaba de chegar.  Vou conversar com ele. Moça?

-Diga, Josh.

-Confie em Arthur.  Ele não vai abandonar você.

-Não sou uma criança!  Eu sei que Arthur não tem poder sobre nada que possa vir acontecer com ele.

-Não.  Você não é mais uma criança.  –Ele levantou. -Yan! Senhorita Karoline!

-Princesa. -Karoline fez reverência.

-Olá Karoline.

-Posso falar com você, Yan?

-Claro. -Yan olhou-me e seguiu Josh em direção à cozinha.

Vi quando mais uns sete funcionários do Palácio chegaram até à porta. O lugar parecia pequeno, mas sentia-me protegida a cada par de olhos que chegavam até à casa.

  Não havia outro jeito. Eu teria que engolir o pressentimento e aceitar que Arthur estivesse bem. Eu só esperava que ele realmente estivesse. Levantei do sofá e fiquei de pé. 

  Abracei todos os meus funcionários igualmente. O Barulho Não me fazia sair do transe.  Às 21h, todos já estavam no jardim dos fundos da casa de Aliça.

  Abraços, risos. O alvoroço entre as batidas das músicas.  Karoline abraçava Yan perto da mesa de som. Os pais de Aliça brindavam na porta e sorriam. Aliça me abraçava. Talvez ela estivesse tentando me reconfortar.  Mas eu já havia aceitado que fora só um pressentimento.

    -Aliça? -Gritei. Apesar de ela estar atrás de mim, o barulho era alto.

-Diga, San!

-Vou pegar o caderno Dourado. Quero registrar tudo para lembrar com detalhes daqui ha anos. -Forcei um sorriso.

-Não demore!

-Certo! -Tentei chegar até à porta, as pessoas me abraçavam, uma aglomeração branca. Devido as roupas.  Colares coloridos e as luzes das lâmpadas em contraste com o céu. A porta parecia inalcançável.

    Toquei na maçaneta e me puxei através de alguns funcionários.  Enfim na cozinha. Corri até o quarto de Aliça. O dourado ainda estava de baixo do colchão.  Demorei um pouco até alcançar a caneta. Assim que peguei saí do quarto e em seguida da casa.

   Um helicóptero sobrevoava o terreno de Aliça. O alívio tomou conta de meu rosto.   "Apesar da festa, ver esse helicóptero foi a melhor parte da noite".

Escrevi na primeira linha e fui em busca de Aliça.  Percebi que Yan e o resto dos agentes se espalharam.  Não havia símbolo Real algum sobre o helicóptero. Ouvi tiros vindos da entrada da casa e em segundos os espasmos de gritos e alvoroço. Aliça gritava por mim, mas eu não ouvia som algum de sua boca.

A música era alta.

Yan falava no fone ao lado da orelha. Uma troca de tiros se iniciou assim que pessoas desconhecidas cruzaram à cozinha. Corri para a oficina de brinquedos. Tiros desciam do helicóptero e em segundos mais quatro helicópteros apareceram.

"Arthur?  Não consigo chegar até Aliça eu nem mesmo a vejo de onde estou  Yan e os agentes que estão por aqui atiram contra pessoas que eu desconheço.  Ha sangue por todo lado. Eu estou com muito medo. Eu não vejo mais Aliça. Eu nao feji."

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