-Sai dessa! -Nick empurrava Mit que acabará de elogiar seu novo visual.Todos dormiram bem antes de às vinte uma horas da noite anterior. Agora estávamos próximo de partir para o embarque.
-O que vai fazer? -Perguntei para Nick.
-Pôr minha mala no carro, mas se você quiser deixar ela para trás, não me importo. -Sorriu.
-Senhor? -Mit saiu da chamada que fazia no celular.
-Mit..
-Os helicópteros irão pousar aqui em menos de quinze minutos.
-Já estamos prontos.
-Ajuda, senhorita?
-Obrigada Mitchel. -Natasha agradeceu.
Fomos para o heliponto, que fica na área de lazer do palácio, entre o campo de golfe e a quadra de tênis.
Logo os três helicópteros chegaram. O simbolo real foi retirado, porém os vidros escuros foram adicionados, dando lugar à uma segurança de informação maior.
-Vamos? -Dei a mão para Natasha. Malas, vento, risos, Nicole que ainda empurrava Mit cada vez que ele à olhava... O clima era bom, eu era grato por isso.
Botei o fone em Natasha e em seguida bati a porta, indo para a frente da primeira aeronave.
-Por hoje acabou a brincadeira para você. -Sorri para Messy.
-Com toda certeza, majestade. -Ele piscou e passou para o banco ao lado. Tirei do piloto automático, me certifiquei que Nick e Mit já haviam entrado e partido e então os segui.
-Quer umas aulas? -Olhei brevemente para Natasha que limpava um óculos escuro.
-Não! Obrigada! -Sorriu. É impossível não fazer distinção. Aliça mataria um, para pilotar esse brinquedo.
Sobrevoamos toda a província, até chegar à pista de vôo, que consequentemente precisou ser fechada por meia hora até que entrassemos no avião comercial.
-Confortável?
-Muito! -Nicole folgou a blusa delicada que vestia, como um cachorro que tenta folgar a coleira.
-Linda! -Passei por ela e sentei atrás, longe de todos que preferiam ficar mais à frente. Passei o dedo no vidro da janela, que devido ao ar gelado, fazia vapor de água.
Wordsands é linda, principalmente de cima, onde tudo é mais notável. A aeromoça passou com bebidas em mãos e os doces que San fazia questão de pegar todos e espalhar na saia de seu vestido, como quem se preparava para ver um filme na tv da sala, e então virava pata janela, a única que não dormia em toda a viagem. Minha irmã foi o meu maior bem limitado.
Passei a mão no bolso esquerdo, o aparelho de Aliça, eu realmente não queria deixar para trás, sei que estaria seguro, mas não foi escolha.
Passei o dedo polegar na tela, e olhei uma à uma as mensagens que chegaram para ela mesmo depois de...
"Oi Ali, sei que você talvez nunca veja essa mensagem. Obrigada por tornar meu mundo real, obrigada por ver em mim alguém que nem eu mesma via, Fred me convidou para correr, sei que você apoiaria o meu sim, e foi o que fiz. Obrigada por me ajudar a se encontrar quando eu não havia me encontrado. Eternas saudades. Maenne."
Fechei a tela e botei a mão no queixo. Pensar no quanto a pessoa que escolhi era a certa, me fazia sentir uma repulsa enorme de Deus, do universo, e de tudo que tenha poder sobre tudo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Império
RastgelePara provar que sua classe social não conta o que o futuro lhe reserva. Em um século XX onde o mundo é dividido em quatro. O livro começa com a morte do rei, deixando o país e todo povo em estado de choque, mas nada comparado com o estado de Arthur...