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-Posso ficar por aqui! -Nick rebatia o que eu acabara de falar na mesa do café da manhã.
-Isso não será problema. -Sorri.
O vento que entrava através a enorme janela rústica balançava o arranjo delicado de copo de leite. Natasha estava calada, porém era nítido, ela estava à vontade. Mit sorria uma vez ou outra de meu debate infantil com minha prima.
-O que irão fazer hoje? -Perguntei.
-Eu irei conhecer a casa de praia da familia de Scarley, eles tem um projeto com tartarugas marinhas, iremos acompanhar a desova. -Mit tomou mais um pouco de seu café. Não especulei nada sobre a saída dele com Scarley, pelo que eu conheço dele, isso seria uma trava.
-Eu vou a cidade. -Nicole deu de ombros. -Não sou você. -Sorriu. Sorriu, porque eu não poderia ser visto tão longe de Wordsands.
-Só restou nós dois, moça! -Peguei nas mãos de Natasha que estava sobre a mesa. -Vamos tomar um sol?
-Você irá? -Natasha estava tão acostumada com o pouco tempo a sós, que desconfiava quando realmente poderia acontecer.
-Sim! É claro. -Dei por fim.
-Vamos agora?
-Se você quiser. -Peguei um pouco de geleia. -Só precisa tirar esse vestido.
-Sim! -Sorriu. -Com licença! -Disse enquanto levantava suavemente e se dirigia até às escadas.
A mesa em que estávamos era uma entre outras quinze, que estavam vazias, como o zelo de Scarley ordenou. Todas eram de madeiras rústicas, e em cima haviam flores naturais de copo de leite.
Nicole foi à procura de um dos motoristas, dei ordem para que dois seguranças a acompanhassem, mesmo relutante, entramos em um consenso.
Mitchel seguiu com Scarley, como havia dito, e Natasha já estava lá em baixo quando desci pela segunda vez. Ela usava um jeans não muito curto, e uma blusinha leve branca, que deixa evidente seu biquíni por baixo.
-Vamos? -Chamei minha noiva, que olhava através da janela.
-Sim senhor, capitão. -Bateu continência.
-Voltamos a tempo do almoço. -Sorri para o senhor Bolt. Ele anotava algo sobre o balcão da recepção.
-Aloha, Majestade! -Sorriu.
O sorriso dele possuí um tempo terno.
-Você tem um belo físico! -Natasha corou enquanto saíamos. Eu usava uma regata branca, e uma bermuda em um tom claro de bege.
-Não é muito difícil se manter assim. -Sorri. Ela caminhava ao meu lado na areia branca, que por sinal estava em uma temperatura razoável. Percebi logo que tirei os sapatos para acompanha-la.
-Gosto desse clima. É fraternal. -Olhou para os primeiros coqueiros altos que seguiam pela praia.
-Sem dúvida é um de meus preferidos. -Entreguei. -Podemos sentar ali. -Mostrei a pequena ponte de madeira que ficava sob a proteção das sombras. Caminhamos até lá.
-Vocês costumam viajar sempre? -Me fitou.
-Algumas poucas vezes por ano... Mas sim.
-Não fazemos isso com freqüência. Digo... Meu pai e eu não... -Deu de ombros.
-Qual foi a última vez? -Interroguei.
-Há quatro anos atrás. Para Inglaterra.
-Muito tempo. Com que freqüência sai do palácio?
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Império
RandomPara provar que sua classe social não conta o que o futuro lhe reserva. Em um século XX onde o mundo é dividido em quatro. O livro começa com a morte do rei, deixando o país e todo povo em estado de choque, mas nada comparado com o estado de Arthur...