-Bom dia!
-Boa, Aliça! –Respondi sonolenta.
-Boa? –Ela perguntou.
-Boa noite.
-Acorde Sandy! –Ela levantou a metade de meu corpo. Depois de banhar, fomos como sempre tomar café juntos.
Conversamos sobre tudo que envolvia o dia de ações de graça e também sobre as crianças que receberiam os presentes. Quando terminamos, fomos para sala onde Josh lembrou do envelope que Yan deixou bem cedo. Ele pegou o envelope que estava na estante e me entregou. O selo de minha casa.
"Não chegarei a tempo de sua comemoração de dez anos, pirralha. Sei que está tudo bem, da mesma forma que está por aqui. Breve estarei voltando. Use esse dinheiro da melhor forma possível, o dia será seu, pela primeira vez, você pode decidir o que fazer. O cartão dourado é para o caso de algo grave acontecer. Guarde-o bem! Pode ser usado em todo o território. E se cuide, não saia de casa."
-Arthur Scaëfer-
Família real
Entreguei tudo à Aliça, para que guardasse. Meu irmão sempre está pensando nos detalhes.
Aliça tirou o cartão dourado de dentro do envelope e deu de ombros sorrindo.
-Quantos dias, San?
-Faltam três! –Respondi.
-E então? O que quer fazer? –Disse ela.
-Nunca fiz uma festa de aniversário! E não importa o quão pequena seja. É Claro... Se vocês permitirem. Joseph tomou a palavra e continuou.
-Será a melhor festa de sua vida!
-Podemos por luzes em todo o jardim -Disse Lidsai. Depois uma explosão de ideias surgiu.
-Você pode escolher um tema, San! – Joseph sugeriu.
-Que tal um luau? Cores, flores e violão. Seria simples.
-Ótima ideia! –Aliça concordou. Lidsai continuou.
-Sei de um lugar onde podemos comprar os colares e as flores.
Na quinta pela manhã eu e Aliça tivemos uma ideia. Precisaríamos ir até o centro de compras onde havia uma loja de artigos para festa, e não era minha a ideia ficar em casa... Muito menos dela.
-Vamos! Ponha isso! –Ela enfiou o chapéu em minha cabeça e pôs meus cabelos para dentro dele.
-Espere-me aqui, San! Só falta um último detalhe. –Ela voltou dentro de quatro minutos com um pedaço de carvão mineral.
-O que você vai fazer?
-Levante o rosto! –Ela levantou meu rosto e passou o carvão por toda parte.
-Até que parece um moleque! –Sorriu. –Um daqueles bem, bem, bem imundo e porcão. Agora sim podemos ir! –Ele continuou e ambas rimos.
Olhei para ela com uma cara de quem não tinha achado graça nenhuma e saímos. Claro que os pais dela não sabiam, aproveitamos o máximo, já que eles iriam passar o dia na loja. Entramos no carro que estava na frente de casa. Um pouco velho e caído, porém andava, e isso é o que importa.
Liguei o som e uma música agitada tocou, comecei acompanhar alto e bater palmas. Nós éramos lindas, tínhamos um carro e acima de tudo, um cartão sem limites. Infligimos as maiores leis quando me camuflei.
-É! Somos más! –Eu disse me sentindo em um dos filmes de faroeste.
-Faça cara de gostosa, Aliça!
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Império
De TodoPara provar que sua classe social não conta o que o futuro lhe reserva. Em um século XX onde o mundo é dividido em quatro. O livro começa com a morte do rei, deixando o país e todo povo em estado de choque, mas nada comparado com o estado de Arthur...