Capítulo 52

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-Bom dia!
-Bom dia! -Natasha respondeu Nick.

Já se faziam três semanas desde que afirmei o compromisso de casamento.

O clima no palácio enfim estava entrando no eixo familiar. Todos estavam animados com a viagem para Bali, que faríamos próxima semana, seria como uma viagem de lua de mel, já que a situação não nos permitia ausência prolongada, e nem eu queria um tempo somente com Natasha.

Eu tentava a todo tempo substituir o desprezo pela gentileza em relação à minha noiva, e tentar visar o bem de minha família, onde Natasha já quase se encaixava.

-Animados com tanta água? -Perguntei.

-Super! -Nick sorriu.

-Você nos acompanhará Mit.

-Sim, senhor Scaëfer.

- Acho que não falta mais ninguém. -Pensei. Sam iria amar o passeio, lembrei, o que me tirou parte do ânimo.

-O que irão fazer hoje, meninas?

-Eu irei na UW. Só para ver gente, e espairecer.

-E você Natasha?

-Ah... Você sabe, não tenho opção do que fazer a não ser mofar aqui dentro. -Respondeu. O que me sensibilizou, já que não se tratava de drama, Natasha realmente não tinha ninguém para conversar desde que Ama voltou para seu continente. Nick aturava Natasha, mas ainda não o bastante para se importar.

-Onde quer ir?

-Como assim? -Disse surpresa.

-A levarei para sair.

-Obrigada! -Ela exclamou, mal continha a alegria.

-Sim. O que pode ser depois do almoço.

-Obrigada por essa gentileza, Arthur. -Ela corou e voltou a olhar para a mesa.

Consenti e então voltamos a refeição do café da manhã. O sol brilhava, como poucos dias por aqui. E o vento que entrava através da porta principal, passava por nós.

-Bem... Mitchel? Me acompanha?

-Claro, magestade.

-Então vamos. Bom dia para vocês. -Nick deu um gritinho e Natasha consentiu.

-Aonde iremos? -Mit perguntou enquanto saímos do palácio e íamos em direção a meu carro.

-Até à perícia.

-O que devemos fazer? Não entendo.

-Quero os pertences e documentos de Aliça.

-Sim. -Ele lembrou. -Não recebemos nada.

-Os documentos de Sam estão no cofre, juntamente com o de todos vocês.

-Não quero documentos, Mit.

-Como assim?

-Quero a pulseira de noivado de Aliça.

-Ahh Claro! -Acelerei. -Pretende dar à Natasha?

-Não! -Arfei e sorri. -Mas não posso deixar por aqui. -Estacionei. -Você vem?

-Claro! -Ele saiu batendo a porta. Abotoei o paletó e passei o dedo polegar na porta do carro.

-Bom dia, senhorita.

-Magestade! Em que podemos ajudar?

-Não tenho posse dos pertences pessoais de minha... Digo... -Pigarriei. -Aliça Hamkins. Inclusive a pulseira de noivado. Cujo valor é de família.

-Só um minuto. -Ela saiu. Provavelmente foi ter com alguém que informasse. Aguardamos na sala de recepção.

-Senhor, não consta nenhum pertence de Alice Hamkins.
Não temos nada sob custódia.

-Como não?

-Tudo que tínhamos eram as roupas e sapatos no qual ambas chegaram, e o senhor sabe, não guardamos esse tipo de material.

-De qualquer forma, obrigado! -Mitchel me olhava sem entender. Caminhamos até o carro. Ambos pensando consigo mesmo.

-O que acha? -O fitei enquanto puxava o sinto de segurança.

-Estranho... Porém, normal.

-Como?

-No meio de tanta correria, a pulseira deve, e provavelmente caiu.

-Não havia pensado nisso.

-E enquanto à Natasha? Irá fazer um pedido formal?

-Não. Já oficializei. -Encarei a estrada. -Isso é tudo.

-Certo.

Chegamos no palácio, onde a calmaria reinava. Depois de almoçar com o mesmo clima, sai com Natasha. Já havia decidido lhe dar dias melhores.

Fomos conhecer uma propriedade real, onde sugeri construir uma casa, ela aparentemente gostou mais da forma como falei, à pondo em meus planos, do que com a casa em sí.

Sentamos por lá até a noite chegar. Conversamos sobre seu pai, e para a confirmação de tudo que já sabia.

-Obrigada! Por me aceitar, por perdoar. E acima de tudo por estar tentando. -Ela agradeceu enquanto fazia um círculo na areia com um graveto.

-Estamos tentando. -Puchei seu rosto e à beijei. Aquilo era início de uma entrega. Pela qual eu não adiaria mais tempo. Nem tudo na vida é como sonhamos. Isso é clichê, ah como é! Mas não deixa de ser verdade.

Nota da autora: Respondendo a pergunta. Ainda não acabou, e o livro nem chegou nos melhores momentos, então ainda postarei sim.
É que estava com problemas pessoais e não queria escrever qualquer coisa. Acho que sou a escritora que mais tem problemas não é? Kkk Me perdoem.

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