-Bom dia!
-Bom dia! -Natasha respondeu Nick.Já se faziam três semanas desde que afirmei o compromisso de casamento.
O clima no palácio enfim estava entrando no eixo familiar. Todos estavam animados com a viagem para Bali, que faríamos próxima semana, seria como uma viagem de lua de mel, já que a situação não nos permitia ausência prolongada, e nem eu queria um tempo somente com Natasha.
Eu tentava a todo tempo substituir o desprezo pela gentileza em relação à minha noiva, e tentar visar o bem de minha família, onde Natasha já quase se encaixava.
-Animados com tanta água? -Perguntei.
-Super! -Nick sorriu.
-Você nos acompanhará Mit.
-Sim, senhor Scaëfer.
- Acho que não falta mais ninguém. -Pensei. Sam iria amar o passeio, lembrei, o que me tirou parte do ânimo.
-O que irão fazer hoje, meninas?
-Eu irei na UW. Só para ver gente, e espairecer.
-E você Natasha?
-Ah... Você sabe, não tenho opção do que fazer a não ser mofar aqui dentro. -Respondeu. O que me sensibilizou, já que não se tratava de drama, Natasha realmente não tinha ninguém para conversar desde que Ama voltou para seu continente. Nick aturava Natasha, mas ainda não o bastante para se importar.
-Onde quer ir?
-Como assim? -Disse surpresa.
-A levarei para sair.
-Obrigada! -Ela exclamou, mal continha a alegria.
-Sim. O que pode ser depois do almoço.
-Obrigada por essa gentileza, Arthur. -Ela corou e voltou a olhar para a mesa.
Consenti e então voltamos a refeição do café da manhã. O sol brilhava, como poucos dias por aqui. E o vento que entrava através da porta principal, passava por nós.
-Bem... Mitchel? Me acompanha?
-Claro, magestade.
-Então vamos. Bom dia para vocês. -Nick deu um gritinho e Natasha consentiu.
-Aonde iremos? -Mit perguntou enquanto saímos do palácio e íamos em direção a meu carro.
-Até à perícia.
-O que devemos fazer? Não entendo.
-Quero os pertences e documentos de Aliça.
-Sim. -Ele lembrou. -Não recebemos nada.
-Os documentos de Sam estão no cofre, juntamente com o de todos vocês.
-Não quero documentos, Mit.
-Como assim?
-Quero a pulseira de noivado de Aliça.
-Ahh Claro! -Acelerei. -Pretende dar à Natasha?
-Não! -Arfei e sorri. -Mas não posso deixar por aqui. -Estacionei. -Você vem?
-Claro! -Ele saiu batendo a porta. Abotoei o paletó e passei o dedo polegar na porta do carro.
-Bom dia, senhorita.
-Magestade! Em que podemos ajudar?
-Não tenho posse dos pertences pessoais de minha... Digo... -Pigarriei. -Aliça Hamkins. Inclusive a pulseira de noivado. Cujo valor é de família.
-Só um minuto. -Ela saiu. Provavelmente foi ter com alguém que informasse. Aguardamos na sala de recepção.
-Senhor, não consta nenhum pertence de Alice Hamkins.
Não temos nada sob custódia.-Como não?
-Tudo que tínhamos eram as roupas e sapatos no qual ambas chegaram, e o senhor sabe, não guardamos esse tipo de material.
-De qualquer forma, obrigado! -Mitchel me olhava sem entender. Caminhamos até o carro. Ambos pensando consigo mesmo.
-O que acha? -O fitei enquanto puxava o sinto de segurança.
-Estranho... Porém, normal.
-Como?
-No meio de tanta correria, a pulseira deve, e provavelmente caiu.
-Não havia pensado nisso.
-E enquanto à Natasha? Irá fazer um pedido formal?
-Não. Já oficializei. -Encarei a estrada. -Isso é tudo.
-Certo.
Chegamos no palácio, onde a calmaria reinava. Depois de almoçar com o mesmo clima, sai com Natasha. Já havia decidido lhe dar dias melhores.
Fomos conhecer uma propriedade real, onde sugeri construir uma casa, ela aparentemente gostou mais da forma como falei, à pondo em meus planos, do que com a casa em sí.
Sentamos por lá até a noite chegar. Conversamos sobre seu pai, e para a confirmação de tudo que já sabia.
-Obrigada! Por me aceitar, por perdoar. E acima de tudo por estar tentando. -Ela agradeceu enquanto fazia um círculo na areia com um graveto.
-Estamos tentando. -Puchei seu rosto e à beijei. Aquilo era início de uma entrega. Pela qual eu não adiaria mais tempo. Nem tudo na vida é como sonhamos. Isso é clichê, ah como é! Mas não deixa de ser verdade.
Nota da autora: Respondendo a pergunta. Ainda não acabou, e o livro nem chegou nos melhores momentos, então ainda postarei sim.
É que estava com problemas pessoais e não queria escrever qualquer coisa. Acho que sou a escritora que mais tem problemas não é? Kkk Me perdoem.
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Império
DiversosPara provar que sua classe social não conta o que o futuro lhe reserva. Em um século XX onde o mundo é dividido em quatro. O livro começa com a morte do rei, deixando o país e todo povo em estado de choque, mas nada comparado com o estado de Arthur...