Capítulo 13 - Ela Está Bem, Mas...

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~ isso já não te diz respeito. - frio.

Christopher: POR FAVOR, ME DIZ COMO ELA ESTÁ! - já aos gritos.

~ olha aqui Christopher, se você realmente se importasse com ela, não tinha feito o que fez. - disse com raiva.

Ao falar isso, desligou o celular.

Christopher ficou imóvel, não sabia o que fazer, Alfonso tinha razão, mas espera... O que estava acontecendo? Por que estava tão preocupado com a mulher que lhe fez o homem mais infeliz que existe, nesses últimos meses? Jogou o aparelho de celular na cama com força.

...

No hospital, os amigos já estavam cansados de tanto esperar por notícias... Maite já não tinha unhas em seus dedos para roer, Anahí não parava de andar de um lado para o outro e os meninos estavam sentados no sofá, ambos de cabeça baixa...

Alguns minutos depois a médica chega à sala de espera...

Poncho: como ela está doutora? - levantando-se.

Anahí: ela está bem, não está?

Maite: e a minha afilhada? - já com o olhos rasos d'água.

Médica: por favor, eu preciso que todos se acalmem.

Christian: desculpe-me, mas como quer que fiquemos calmos? Nossa amiga entrou aí a horas e ainda não temos notícias dela e do bebê.

Médica: ela está bem, mas...

Anahí: mas o que doutora? - era nítido o nó que se formara em sua garganta.

Médica: a criança não resistiu...

Poncho abraçou a esposa e Christian fez o mesmo, a emoção ali era visível...

Médica: vocês não podem ficar assim, tem que dar forças a ela.

Poncho: sim, tem razão... Ela já sabe?

Médica: não, ela está sedada, quando acordar lhe darei a notícia.

Anahí: queremos estar ao lado dela, se possível

Médica: Sim, claro.

A doutora se retirou, deixando os amigos ali.

Todos tinham que se preparar psicologicamente para ajudar a amiga, sim, estar ao lado dela, porque durante quase toda sua gravidez, se manteve sozinha, a deixaram sozinha e não fariam  isso outra vez, não com sua pequena.

Poncho por ter sido namorado de Dulce no passado sentia um carinho enorme por ela, mesmo no tempo que se manteve distante dava um jeito de protejê-la, de ajudá-la, ele estava se sentindo horrível com o que sua "irmã" estava passando, e os outros três  não se sentiam diferente.

Já se passavam dás 15:00 e nada dela acordar, os quatro se mantinham na sala de espera,  uns liam revistas, outros mexiam no celular. Foram tirados de suas distrações quando Christopher entrou na sala de espera os deixando perplexos com sua distinta presença.

Poncho: o que faz aqui?

Christopher: já que não me disse por telefone, tive que procurar o hospital que a trouxeram...

Christian: como você pode ser tão cínico Ucker?

Christopher: olha quem fala - no mesmo tom - vocês são piores do que eu, porque quando tudo aconteceu  ficaram do meu lado,e agora estão do lado dela. O que, é pesinho na consciência?

Christian:  quem tinha que ter peso na consciência aqui era você, seu desgraçado. - indo para cima dele, mas Maite o segurou.

Maite: aqui não, Fercho. Não é momento, além do mais, Dulce precisa mais da sua força do que Christopher precisa de seus socos...

Christopher ficou confuso, mas não nada falou.

Já estava arrependido de ter ido até lá. Tinha decidido não ligar mais para saber dela, porém alguma coisa o pedia para que  fizesse o oposto. Quando ia saindo Maite que estava calada, se pronunciou.

Maite: vai fugir agora também?

Christopher: o que diabos está acontecendo aqui? Ah, já sei - estalou os dedos. - desculpa por ter discutido com ela, não queria que tivesse passado mal, foi sem querer! - deu um sorriso cínico - Satisfeitos?

Poncho: seu idiota, - o pegando pela gola de sua camisa. - você não a fez passar mal apenas, você a fez perder o bebê.

Anahí: Poncho, larga ele, por favor. - ordenou e assim Poncho fez.

Christopher parou naquele momento, como assim perder o bebê?

Aquela notícia caiu como uma bomba. Ela perdera a criança, mas por que ela tinha que aparecer na Televisa aquela manhã? sentia-se o pior homem do mundo, não somente por ter sido o culpado por ela ter perdido o bebê, mas em saber que aquela criança não chegaria ao mundo,  não conheceria sua mãe.
Ficou parado, sem ação, sem palavras...

Christian: o que é? A culpa tá batendo em você?

Christopher: cala a boca!

Nesse momento a médica entra na sala de espera...

Médica: ela acordou.

Anahí: como reagiu?

Médica: não contei a ela ainda, quis vir saber se querem estar presentes quando eu contar... para lhe darem apoio.

Maite: eu quero.

Poncho: todos queremos.

Médica: então, por favor me acompanhem.

Christopher  ia junto, mas foi parado por Poncho...

Poncho: você não vai!

Christopher: por que não?

Christian: por que matarei você ao ver a reação dela.

ele nada disse, apenas voltou e sentou-se no sofá, ficou observando os amigos sumirem no corredor do hospital.



amando os comentários, continuem assim que eu postarei com freqüência...

Besos de Chocolate

A Dor Desse Amor - VONDY - Repostada.Onde histórias criam vida. Descubra agora