O hospital era pequeno e bastante simples, porém o mais próximo da fazenda. Voltar a cidade demoraria muito, Dulce e Lara precisam de cuidados imediatos, então Paulo optou por intená-las ali e assim que tivesse certeza que as duas estavam bem pediria transferência.
Christopher caminhava de um lado para o outro no corredor estreito. As lágrimas quentes molhavam seu rosto e embaçavam sua visão. O Primeiro choro de Lara ecoava em sua mente, a sensação de carregá-la, de trazê-la ao mundo. Do outro lado do peito, a angústia lhe corroia, a frieza de Dulce, a raiva de Maite e Christian, as duras palavras que Dulce lhe disse sem pudor, era como se ela desse vida a seu coração em um instante e em outro o quebrasse.
quatro horas passaram e ninguém fazia questão de informá-lo como as duas estavam. Era como se estivesse invisível ali.
Avistou Christian e seguiu até ele em busca de respostas.
Christian que tinha uma expressão tranquila, fechou a cara ao ver Christopher.
Christian: Dulce foi bem clara. - se deteve a dizer.
Christopher: como elas estão? - ignorando suas palavras.
Christian: não interessa a você. Aliás, você é o culpado novamente desse parto prematuro. Não cansa de pisar na bola? Não sei o que faria com você se Dulce ou Lara... - não conseguiu continuar.
Christopher: isso quer dizer que elas estão bem. - seu rosto iluminou-se com a notícia.
Christian: sim, mas não graças a você. Não se orgulhe desse momento, porque esse não foi um acerto. Agora, vá embora. Volte ao México e deixe-as em paz!
Christopher: quero ver minha filha. Tenho o direito de vê-la! Eu sou pai dessa menina!
Christian: quer falar sobre direitos? - riu em deboche. - Você os perdeu no momento em que abandonou sua mulher e filha. - apontando para Christopher continuou. - Quando a deixou sozinha na estrada de lama, quando a humilhou e a expulsou de casa. Se Lara está viva é por um milagre e não por sua conta, seu pai de merda!
Christopher: achei que fosse meu amigo, Christian. Que pelo menos nesse momento fosse capaz de me entender.
Christian: e sou. É exatamente por ser seu amigo que estou dizendo essas coisas. - sem perceber sua voz alterava . - Espero que um dia cresça e comece a valorizar as pessoas que se importam com você, que pare de acreditar em qualquer baboseira que ouve. Mas não é por ser seu amigo, que vou deixar que continue a machucar a Dulce e essa criança.
Maite: Chris, estou ouvindo sua voz do outro lado. - chamou a atenção do marido. - O que houve? Dulce ficou agita... - parou ao ver o olhar cabisbaixo de Christopher. - ah, você. Como não imaginei? - irônica cruzou os braços.
Christopher: May, eu só quero ver minha filha antes de ir embora. Não quero brigar com ninguém ou causar problemas, só preciso vê-la mais uma vez. - pediu calmamente e rezou para que Maite usasse sua maior característica: a sensatez.
Maite: Ucker, foi um fim de semana bem complicado. A Dulce está muito nervosa, não quer ver você. Por favor, se você realmente quer fazer as coisas diferentes, deixe-a em paz. Dê um tempo para ela, essa não foi a experiência que ela esperava, foi traumática para ambas. - falou com doçura.
Christopher: peça desculpa... as duas. Não foi minha intenção. - limpou o rosto. - Você tem razão.
Maite assentiu e Christopher virou-se para ir embora.
Maite: pra você saber, - falou mais alto para que ele ouvisse bem. - Lara tem os olhos da Alexandra. - Christopher abriu um sorriso bobo. - acho que não deu para perceber na escuridão. - piscou.
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A Dor Desse Amor - VONDY - Repostada.
Fiksi PenggemarApós o termino do RBD cada casal seguiu com sua respectiva vida. Dulce e Christopher estavam casados e felizes. Cada um trabalhava em um projeto, Dulce em seu álbum como solista e Christopher gravava uma serie de tv. A pouco tempo Dulce havia descob...