Capítulo 33 - Espera!.

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A encontrou no último quarto do corredor, arrumando sua mala.

Christopher: o que está fazendo? - fechando a porta.

Dulce: dançando ula, ula. Não vê? - irônica

Christopher: continua a mesma.

Dulce: pois é, certas coisas não mudam. - continuando com sua tarefa.

Christopher: pare com isso, Dulce.

Dulce: por que eu pararia?

Christopher: porque precisamos conversar. Eu já esperei tempo de mais, não fuja outra vez.

Dulce: não quero falar com você, se quiser saber algo sobre mim pergunte a Anahí, ela vai saber te responder.

Christopher: sem sarcasmo, está bem?

Dulce: então saia daqui e me deixe em paz, está bem?

Christopher: Dulce, você está agindo como uma criança mimada.

Dulce: vá para o inferno, Christopher!

Christopher: vou, - a segura pelos braços - se você for comigo. - deu uma risada.

Seus olhos se cruzam e Christopher vai se aproximando pouco à pouco, quando fica a pouquíssimos centímetros da boca de Dulce, sussurra:

Christopher: estava com saudades dos seus beijos, do seu cheiro.

Dito isso capturou os lábios dela num beijo cheio de desejo e saudade. Aos poucos vai a guiando para perto da cama e param o beijo quando o fôlego lhes falta. Ele vai até a porta e a tranca com a chave, voltando em seguida ao lugar de antes e sem esperar envolve a ruiva em seus braços voltando a colar seus lábios.

Dulce não conseguia reagir, tudo estava acontecendo tão rápido; não conseguia sequer pensar. A única convicção que tinha no momento era que o queria.

Foram deitando e a cada carinho, cada palavra, se entregavam mais e mais. O desejo e o anseio de voltar a ser um era nítido em seus semblantes e olhos.

Christopher tinha pressa, tirou suas roupas em segundos e tratou de fazer o mesmo com sua amada, a deixando somente com suas peças íntimas.

Dulce arrepiava com aquele toque que conhecia tão bem, que a levava ao delírio. - estava tão entregue quanto Christopher - suas mãos faziam caminho desde a nuca até as nádegas dele. Já Christopher, se perdia nos seios fartos de Dulce, logo acabou por a despir por completo.

Dulce: preciso sentir você Chris - pediu.

Christopher nada falou, a penetrou com cuidado e sem pressa, - diferente de antes onde não conseguia conter seu desejo e instinto - queria levar consigo aquele momento. Começou com leves movimentos e depois de um tempo aumentou a intensidade, fazendo-a gemer baixinho, - assim como ele.

Christopher: novamente somos um. - colou mais e mais seus corpos sem parar de movimentar-se.

Dulce segurava os lençóis com força e tentava abafar os gemidos que insistiam em sair mais altos.

Logo ambos chegam ao ápice do desejo. Após alguns minutos deitados em silêncio Christopher se pronúncia.

Christopher: você é minha, assim como eu sou seu. É tolice negar ou esconder.

Dulce: foi errado!

Christopher: errado é fingirmos que estamos bem assim... separados. - Dulce ficou tensa com as palavras dele e Christopher ao perceber desvia o assunto - vai me contar o que aconteceu?

Dulce: não quero falar.

Christopher: não tenho pressa, posso esperar o tempo que for preciso. - deu-lhe um sorriso terno e sincero.

Dulce: eu não vou contar. Você pode esperar assim, deitado.

Christopher: meu Deus! continua a mesma Dulce Maria de antes.

Dulce: e você continua o mesmo chato, irritante e... - conteve-se.

Christopher: e?

Dulce: não me enche, Christopher. - o empurrou.

Saiu da cama e foi para o banheiro, onde tomou um banho e trocou de roupa. Ao sair não encontrou Christopher no quarto. Arrumou a bagunça que havia sido feita, terminou de arrumar sua mala e desceu.

Para sua surpresa não encontrou seus amigos na casa, então seguiu para praia, - sabia que ali os encontraria e assim aconteceu. - estavam todos sentados na areia e riam de algo que Christian contava empolgado, foi até eles e juntou-se.

Christian: mas olha, pensei que não fosse aparecer, María.

Dulce: e você pensa?

Christian: já vi que está de mau humor. Acertei?

Dulce: não é da sua conta!

Anahí: Dul, desculpa... - falou sem jeito - mas você sabe, eu falo demais e não consegui me controlar.

Dulce: já aconteceu - suspirou - é melhor esquecermos.

Christian: escuta, o que vocês tanto faziam naquele quarto, Dulce?

Dulce: tirou o dia pra me atazanar? Mas que Droga! Eu já disse que não é da sua conta.

Christopher a repreendeu com um olhar.

Christian: tenho até medo, não sei, não, mas acho que daqui a nove meses teremos uma resposta com cara de joelho.

Todos caem na gargalhada, menos Dulce que estava mais vermelha do que um pimentão.

Christopher: eu iria adorar. - com um sorriso babão.

Dulce: idiotas!

E sai bufando dali, ao chegar na casa desce suas malas e chama um táxi.

Poncho: você vai pra onde? - chegando junto com os outros.

Dulce: pra casa.

Anahí: mas por quê? Duds, foi só uma brincadeira, releva o Christian. Todos sabemos que aquela cabeça é vazia - apontando para o amigo que lhe olhava indignado.

Dulce: você acha que eu ligo? Claro que não! - continuou - Hoje é domingo e amanhã segunda, certo?

Christian: óbvio ruiva. - fez uma careta para ela que mostrou-lhe a língua.

Dulce: amanhã tenho que gravar. Havia esquecido, mas vi na agenda que tenho cena logo pela manhã. Tenho que me organizar e repassar o texto, por isso preciso ir.

Maite: poxa Dul, - fez um biquinho e abraçou a amiga - estava tão bom.

Dulce: é - desanimada - quem sabe na proxima estou de férias? agora deixa eu ir, o Táxi já deve estar a caminho.

Poncho a ajudou com as malas até a entrada.

Christopher: Dulce, espera! - falou quando ela colocou a última mala para fora.

Último Capítulo da maratona, espero que tenham gostadodeixem seus comentários e votos, por favor.

Besos de Chocolate

A Dor Desse Amor - VONDY - Repostada.Onde histórias criam vida. Descubra agora