51 - Especial Ponny /2

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Assim que chegamos no restaurante que Dulce disse que tinham marcado, avistei Ucker sentado sozinho.

O garçom muito gentil nos levou até a mesa. Dul deu um beijo em Ucker e eu olhei em volta procurando por Poncho mas nada de encontrá-lo.

— Oi pra senhorita também Anahí Portilla. — Ucker diz e eu o olhei. Sem tirar a minha fisionomia de confusão do rosto. Afinal, Poncho nunca foi de se atrasar.

— Er... Oi. Mas, e Poncho? Ele não vem? — perguntei ainda procurando pelo restaurante.

— Tá tão apegada que se ficar longe do amorzinho mais de cinco horas enlouquece. — Dul debocha.

— Não começa Dulce. E então Uckermann, cadê meu namorado? — fiz manha o que arrancou risadas descontroladas dos meus amigos.

— Calma mulher. Alfonso teve que se atrasar alguns minutinhos. Já já ele está aí. É melhor pedirmos a entrada logo. — Falou calmo pegando na mão de Dul. Os dois trocaram olhares apaixonados.

— Ah meu painho. Eu vou matar o Poncho por me deixar segurar uma tocha sozinha. — sussurrei, alto demais pois os dois estavam me olhando indignados.

— Para de reclamar Annie. Não vai pedir?  — Ucker perguntou com o cardápio na mão.

— Não estou com fome. Podem pedir que vou esperá-lo. — falei dando de ombros.

— Annie sem fome? Poncho está lhe causando efeitos que eu desconhecia. — Dul diz.

— Ele sempre causou esses efeitos malucos nela amor. Mas agora, tá fora do normal. — Ucker diz cúmplice a noiva. Apenas revirei meus olhos.

— Foquem no amor de vocês e deixem o meu em paz por favor? Obrigada. — falei sem retirar meu olhar do celular discando pela terceira o número de Poncho.

E fiquei ali. Quase uma hora olhando aquela porta de entrada e nada de Alfonso Herrera entrar. Minha preocupação era eminente mas Ucker e Dul pareciam não ligar, os dois estavam tão entrosados na conversa que pareceram esquecer que eu estava ali  impaciente querendo respostas.

— Gente, eu vou atrás dele. — falei desligando o celular.

— Não! — Ucker falou pela primeira vez comigo depois de tantos minutos. Arqueei a sobrancelha.

— Não precisa se precipitar Anahí. Ele já está chegando. — Dul diz calma. Apenas bufei e concordei. — Tem certeza que não vai comer?

— Não. — Choraminguei.

— Anahí! Sabemos que está com fome. Não faça desfeita. — Uckermann diz firme. Suspirei e olhei para o cardápio.

— Mas... — comecei e logo vi dois olhares de reprovação pairar sobre mim. — Tá bom, saibam que estou comendo contra a minha vontade.

— Sabemos Annie. Sabemos. — Dul resmungou e trocou um olhar cúmplice com Ucker.

— Vocês se merecem mesmo viu. Dois teimosos. — Resmunguei olhando mais uma vez para a porta.

— Oh quem fala. — Ucker sussurrou e lhe dei língua.

O resto do almoço passou. Eu queria ligar para Poncho e lhe dizer poucas e boas por ter marcado comigo e ter me deixado plantada. Tá, eu não estou necessariamente sozinha mas dá na mesma.

— Parece que Poncho teve problemas. — Ucker diz após desligar o celular.

— Ah é? Ele te atende e não retorna as minhas ligações? Belo namorado fui arrumar. — resmunguei já me levantando. Sinto Dul pegar na minha mão.

Querido Chefe - Vondy ♥Onde histórias criam vida. Descubra agora