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P.O.V's Dulce

Grávida. Eu estou, novamente, grávida.

Enquanto Uckermann grita a Deus e o mundo que vai ser pai novamente, eu olhei para o médico e passei a mão na minha barriga sorrindo de tanta felicidade.

Ok, não estava em nossos planos ter mais um filho vindo aí sendo que já temos Priscila que já dá uma dor de cabeça danada e boa ao mesmo tempo. Mas, pensando por outro lado, essa gravidez veio em boa hora. Eu não sei dizer, mas sinto que veio.

— Ucker! — o chamei, o mesmo estava na janela do quarto gritando e sorrindo ao mesmo tempo. Ele se virou e me olhou sem entender. — Desculpa atrapalhar seu show mas acho que o médico tem algo a mais a falar.

Apontei para o doutor que estava com a prancheta na mão a analisando.

— Eu, certamente não quero que percam essa alegria. Mas, a sua gravidez é de risco Dulce. Agora, todo cuidado é pouco. E nada de ficar desidratada de novo pois foi por esse motivo que você desmaiou. — ele diz e eu apenas concordo sorrindo já querendo chorar por estar inevitávelmente imaginando um serzinho crescer dentro do meu ventre. Eu não tô ligando se a gravidez é de risco ou não, eu vou sim ter essa criança.

— Pode deixar que dessa pessoa aqui, eu vou cuidar e muito bem. Dessas pessoas né. — Ucker diz passando a mão em meus cabelos.

— Bom, pelo pouco tempo que vejo, dá pra perceber que serão ótimos papais. — O médico diz sorrindo enquanto nos observa. — Agora se me dêem licença.

Ele diz saindo da sala. Olhei para Ucker e o enorme sorriso não sai de seus lábios. O mesmo pega a minha mão e beija minha testa.

— Nosso bebê. — sussurrei deixando algumas lágrimas caírem.

— Nosso garotão! — diz empolgado.

— Garotão é?

— É, amor. Já temos a Priscila, seria perfeito ter um homenzinho na família. — ele diz, sorri e neguei.

— Nada disso Sr. Uckermann. Nós vamos nos manter neutros, tá certo? Independentemente do sexo, vamos amar esse ser além de nós mesmos. — falei passando a mão na minha barriga.

— Sem sombras de dúvidas. O amor já é incondicional. Henrique veio em boa hora.

— Ucker!! — o repreendi e ele sorriu.

— Tá bom, tá bom. — disse com as mãos para cima. Sorri e lhe puxei para um beijo.

— Não foi trocar de roupa? — perguntei pois observei que ele ainda está de terno. O terno do nosso casamento que acabei estragando um pouquinho.

— Não conseguiria ir em casa e te deixar aqui. Eu não consegui nem dormir direito. — sussurrou beijando a minha bochecha e depois a ponta do meu nariz.

— Melhor marido! — sussurrei sorrindo. — Eu amo você.

— Eu amo vocês. — falou sorrindo e passando a mão sobre minha barriga.

— Não me disse o que houve com o Buffet do nosso casamento. — falei cruzando os braços. Fui eu quem provou todos os doces e quitutes do buffet e realmente, estavam deliciosos. Queria ter provado.

Querido Chefe - Vondy ♥Onde histórias criam vida. Descubra agora