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P.O.V's Narradora

O apê de Dulce María, desde do dia em que a mesma fora sequestrada, nunca mais foi o mesmo. Quem se quer entrasse ali, conseguia sentir a tensão e o desespero que a casa estava. Foi assim durante todo o mês que se passou anteriormente e até hoje.

Bom, depois da breve e intrigante conversa que Anahí teve com Beatriz, ela resolveu não entregar a garota para a polícia em respeito a Felipe. É claro que a mesma estava com muito medo de Beatriz fazer alguma loucura mas ela sentiu que precisava correr esse risco. Talvez Felipe não fosse capaz de passar por mais uma desilusão. E óbvio, por mais centrada que fosse, Annie não conseguiria ver Beatriz sendo presa grávida.

Estavam em Londres Giovanni, Maite e a mãe de Dul. Elas resolveram deixar Lunna com Christian no Brasil pois a menina já até se acostumou com o pai e não seria agradável para Lunna ficar em um local de tensão sem se quer saber o que está acontecendo. Mai e a mãe rezavam todos os dias, elas por um lado sentiam que Dulce estava relativamente bem e que sairia dessa situação em breve.

— Alguma noticia? — Annie pergunta rapidamente a um policial que entra no apartamento. Mai se levanta rapidamente e se põe ao lado de Annie. As duas criaram uma breve amizade ao longo desse mês.

— Ainda nada confirmado, mas parece que ocorreu um acidente grave de carro perto do penhasco Limeira, estamos indo para lá. — ele responde já avisando seus colegas que também estavam no local.

As meninas logo se entre olham e seus olhos marejam.

— Minha irmã não pode está neste carro. — Mai sussurra já deixando lágrimas caírem.

— Ela não vai está Mai. — Annie diz e abraça a mesma de lado. — Vamos acompanhar os policiais.

— Eu também vou. — Blanca diz desesperada.

— Não mãe, a senhora está cansada, vá dormir. Nós só vamos nos acalmar se formos ao local do acidente e ver com nossos próprios olhos de que Dul não está naquele carro. Trazemos notícias. — Mai diz fazendo esforço para se manter firme. Ela sabe o quanto a mãe sofreu nesses últimos dias. Todos sabem.

— Podem ir. Eu cuido dela. E caso o Poncho venha aqui, eu digo onde você está Annie. — Giovanni diz de maneira dócil e atencioso como tem sido nos últimos dias. Annie sorriu brevemente e logo ela e Mai saem do apartamento junto com os policiais em direção ao penhasco Limeira.

×××

Alguns minutos antes do carro cair finalmente no penhasco,  Rodrigo conseguiu enfim fazer com que o volante do carro de Margo mudasse a rota do penhasco dando lhe mais uma chance de salvá-los.

Uckermann vendo a possibilidade, agarrou Dulce e abriu rapidamente a porta do passageiro caindo com a amada na estrada de terra.

A interferência de Rodrigo no volante fez com que o carro saísse da linha do penhasco e desse uma leve capotada. Foram duas, o suficiente para Margo e Rodrigo ficarem desacordados. Logo em seguida, sem ninguém estar no carro, ele caiu com tudo no penhasco.

×××

Assim que Annie e Mai chegaram no penhasco, ouviram os barulhos de sirene ecoarem pelo local. Mai saiu correndo do carro e viu que Margo estava sendo socorrida e já indo para o hospital. Ouviu que a situação do bebê estava grave mas que ainda dava pra salvá-lo. Já sobre a situação de Margo, ela não ouviu nada sobre.

Annie saiu andando do outro lado e viu Rodrigo todo machucado mas ainda acordado. A mesma fez menção de ir pra cima do mesmo lhe dar belos tapas mas paralisou ao seu olhar se encontrar com o de Uckermann que estava logo atrás. O mesmo chorava com o braço enrolado em uma atadura, ao seu lado estava Dulce María desacordada, Ucker cruzou sua mão com a da amada lhe pedindo desculpas de um em um segundo. Mai logo avistou a irmã e assim saiu correndo em direção da mesma.

Querido Chefe - Vondy ♥Onde histórias criam vida. Descubra agora