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P.O.V's Uckermann

Assim que chegamos ao hospital, carreguei Dulce em meus braços e a levei pra dentro. Logo, uma maca foi trazida e a levaram.

— Ucker, para! Você vai fazer uma clatera no chão desse jeito. — Annie diz se levantando.

Alguns longos e pertubantes minutos se passaram e nada de notícias de Dulce ou do meu filho. Eu já estava impaciente.

— Está demorando Annie, está demorando muito. — falei passando a mão em meus cabelos.

— Mas se desesperar não vai adiantar nada. Já já vamos ter noticias. — sussurrou me abraçando de lado. Apenas concordei deixando meus ombros caírem.

— Anahí tem razão. — ouço Poncho dizer entrando na sala de espera. — Felipe ficou com a Priscila.

— Christopher Uckermann? — ouço a voz de uma mulher, me viro rapidamente e vejo que é uma enfermeira.

— Sou eu. — falei rápido.

— O senhor deseja ver o parto do seu bebê? Sua mulher deseja sua presença. — Ela diz sorrindo. Olhei para Annie e sorri de orelha a orelha. Ela também sorria e imediatamente dei um passo para frente.

— Eu vou. — falei sem tirar o sorriso do rosto e segui a enfermeira.

Fiz todos os processos para adentrar a sala, e, assim que entrei, corri até onde Dulce estava fazendo força. Nosso filho vai nascer.

— Meu amor. — sussurrei pegando em sua mão.

— Ucker...o nosso filho... — diz apertando a minha mão.

— Força Dulce, ele já está chegando. — o médico diz. Sorri e continuei a passar forças para minha mulher.

— Força meu amor. Só mais um pouco. — sussurrei.

Mais alguns minutos e finalmente, ouvimos um choro fino de bebê.

— Nasceu! É um menino, grande e forte, assim como a mãe. Parabéns. — o médico diz e a enfermeira o pega com uma manta verde, ou azul, não vi direito pois meus olhos estão terrivelmente embaçados por conta das lágrimas. Sorri e olhei para Dulce.

— O Henrique...ele nasceu. — ela sussurra com dificuldade. Concordei e beijei sua testa.

Descruzei nossas mãos por alguns segundos e fui ver o nosso filho.

— Garotão do papai. — sussurrei pegando em sua mãozinha.

De repente, ouço gritos, me viro rapidamente e vejo que a pressão de Dulce está baixando rápido.

— Rápido! Ela está tendo uma hemorragia. — o médico grita e os enfermeiros entram em alerta. Corro até Dulce e vejo que ela está fraca.

— Meu...amor. — Dulce sussurra. Nem percebo e já estou chorando.

— Dul, fica comigo. Não desista. Não nos deixe. — sussurrei acariciando seus cabelos.

— Senhor, preciso que saia, precisamos realizar a cirurgia. — a enfermeira diz já tentando me tirar da sala.

— Não, eu não posso sair daqui. — sussurrei.

— Vai Ucker...você precisa...e cuide dos...nossos filhos. Eu...eu... — antes que Dul diga, ela desmaia e eu sou retirado do quarto.

— Não, eu não posso perdê-la novamente. — resmunguei chorando compulsivamente.

Sou guiado a tirar a capa do hospital. A enfermeira me leva até a encubadora e meu filho já está lá. Eu queria entrar, mas, infelizmente não é possível.

Querido Chefe - Vondy ♥Onde histórias criam vida. Descubra agora