Foda-se

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*** Hey, lindões! Coméque ceis tão? Haha
Primeira história da minha vida que alguém realmente lê! o//
Sei que nem chega perto das outras aqui do watt, mas valeu! Fico feliz que estejam lendo.
Comentem mais aí, amo saber a opinião de vocês, sintam-se a vontade kkkkk noiiixxx
Bora pro cap?  ***

Cheguei em casa precisando desabafar, mas não encontrei minha melhor amiga. Eu tinha andado todo o caminho da casa de Maria Clara até a minha tentando organizar meus pensamentos, mesmo assim não obtive nenhum resultado. Onde está a porra da Rafaela quando preciso?

Me joguei na cama e apertei os olhos. Maju, de repente, parecia não ser suspeita em quesito nenhum, por que fui falar com ela daquele jeito? Merda!

Pensei em ligar para Rafa, mas lembrei que seus pais haviam quebrado seu celular, parece que tudo estava indo de mal a pior. Pelo menos não fui assaltada no caminho de casa, aquele bairro é um breu e a distância entre as duas casas parecia MUITO menor de dentro do ônibus.

Eu não fazia mais a menor ideia de quem poderia ter soltado aquele vídeo da festa, real oficial. Alguém, por favor, me dá uma luz?! Quem pode ter sido? Será que ao menos eu posso ter esperanças no esquema de Maria Clara? Por que parece que ela é a única tentando ajudar?

Peguei no sono por um tempo que não sei determinar, já era madrugada quando Rafa entrou pela porta fazendo mais barulho que uma manada de elefantes.

- Quem colocou essa merda aqui? - Falou pegando alguma coisa que derrubou ao esbarrar na escrivaninha. Ela estava bêbada, novidade.

- Em que porra de lugar você se meteu, cara? - Rafa ergueu a cabeça notando minha presença, ela ainda não havia acendido a luz.

- Duda, tá acordada! - Ela parecia animada de verdade pela primeira vez depois do que aconteceu.

- É claro, você quase quebrou meu quarto inteiro. - Reclamei irritada por não ter dormido até me formar.

- Ai, exagerada... - Rafa correu para o meu lado, após acender o abajur da escrivaninha. Será que era isso que tinha caído? - Eu estava numa festa. Nem lembro quantas minas eu peguei. - Riu. Ela cheirava a maconha e álcool, mas não estava tão bêbada quanto imaginei. - Você deveria ter ido comigo... - Ela continuaria falando sem parar se não me conhecesse tão bem. - Por que tá triste? - Balancei a cabeça sentindo o nó em minha garganta crescer. - Te trataram mal? - Questionou colocando sua mão sobre a minha, me fazendo lembrar o toque delicado de Maju em minha perna.

- Queria que estivesse aqui quando cheguei. - Foi a única coisa que consegui falar. Rafa inclinou a cabeça para o lado parecendo preocupada. Senti o calor de uma lagrima percorrer o caminho dos meus olhos até o canto da boca, apertei os lábios, mas não foi o bastante para me impedir de cair no choro. - Isso tá sendo uma tortura!

- Eu sei, você nem imagina pra mim... - Senti a animação da garota se dissipar.

Fazia muito tempo que eu não chorava, eu detesto quando isso acontece. Contei à minha melhor amiga tudo que estava acontecendo, até então ela não sabia do meu empenho em tentar encontrar o culpado pela postagem do vídeo. Passei um bom tempo falando enquanto soluçava, repeti várias partes da história e Rafa ouviu calmamente. Por isso a amo tanto.

- Duda, eu agradeço pelo que tá fazendo, mas, sinceramente, não é pra se torturar por isso. - Nesse momento eu já estava deitada em seu colo, enquanto a garota passava as mãos carinhosamente em meu cabelo. - Eu já te falei, e é sério, seria bom se encontrássemos quem fez isso, mas não mudaria o que meus pais viram. Você não me deu atenção a semana toda, eu só precisava de você do meu lado. - Senti uma pontada no peito, ela estava certa. Estive tão obcecada pela "investigação" que nem dei importância para o que ela sentia. - Eu não sei se foi a Maju ou sei lá quem, mas sei que a verdade uma hora aparece. É só deixar rolar, entende? - Concordei com a cabeça. - Deixa ser, Duda...

GAROTA ENCONTRA GAROTAOnde histórias criam vida. Descubra agora