*** NENENSSSSSS, VOLTEI! Terminar esse cap foi uma verdadeira luta, mas consegui! Kkkkkk espero que agrade!
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Bora ler?! ***
POV DUDA
Acordei sentindo Rafaela se remexer e resmungar ao meu lado. Tentei ignorar, mas aos poucos meus sentidos foram sendo despertados, ajudando-me a perceber o que estava acontecendo.
Esfreguei os olhos, sentindo-me meio fora do ar. O quarto estava escuro, nenhuma luz entrava pela janela, o que me fez entender que ainda era madrugada.
- Rafa... - Murmurei, reclamona, virando-me para olhá-la.
Ela estava agitada, nitidamente tendo algum pesadelo. Em todas as vezes em que dormimos juntas, nunca havia acontecido nada parecido, o que me fez estranhar um pouco.
Toquei devagar em seu braço, sem querer assustá-la, e, em questão de um milésimo de segundo, pude perceber quão quente seu corpo estava. Rafa simplesmente fervia, como se estivesse febril. Ao sentir minha mão, mesmo que tão superficialmente, ela se mexeu ainda mais, de forma a empurrar meu braço para longe dela.
- Não, me solta! - Pediu desesperada, embora sua voz estivesse bastante grogue e embargada pelo sono. - Por favor... - Choramingou de maneira que ficou bastante difícil entender o que era dito.
- Calma... - Falei, sem saber o que fazer, porém ela continuou a dizer coisas sem sentido e mexer o corpo sem o menor cuidado, totalmente inconsciente, podendo se machucar sem querer. - Rafa, tá tudo bem! Eu tô aqui! - Aumentei a voz e segurei-a pelos pulsos, preocupada em fazê-la parar.
- Não, Matheus! - Foram as últimas palavras que consegui decifrar saindo de sua boca.
Aquele nome fez com que eu sentisse meu coração apertar por um instante. Por que ela estava sonhando com ele?
Precisei sacudir cuidadosamente a garota, já que ela não acordava de nenhum outro jeito. Ela abriu os olhos de uma vez, arregalando-os, parecendo totalmente assustada. Inspirou o ar com força pela boca, como se tivesse prendido a respiração por um longo tempo. Foi uma sensação de alívio até para mim quando sua expressão se amenizou, ao passo que ela tomava consciência do ambiente ao seu redor.
- Tá tudo bem... Você só tava sonhando. - Confortei-a, sem esperar para envolvê-la em um abraço. - Tô aqui com você.
Rafa afundou os dedos em minha pele e encostou o rosto em meu peito como se pudesse se esconder ali. Eu sentia seu corpo suado e tremulo, e sua respiração, descompassada. Poderia jurar que meu coração havia se acelerado tanto quanto o dela ao ouvir o nome de Matheus no meio de tudo aquilo. Eu só queria saber o que poderia ter causado tanto pavor a ponto de fazê-la falar e se desesperar enquanto dormia.
Acariciei calmamente seus cabelos, tentando disfarçar meu nervosismo e esperando que ela reorganizasse seu próprio sentimento de realidade.
- Quer me contar o que sonhou? - Perguntei quando senti que sua respiração já estava normal novamente.
Ela negou com a cabeça.
- Foi horrível.
- Contar ajuda a fazer essa sensação ruim passar. - Falei docemente, tentando incentivá-la.
- Não quero nem lembrar, Duda.
- Eu só fico preocupada, porque nunca te vi assim... - Admiti. - Tem alguma coisa acontecendo?
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GAROTA ENCONTRA GAROTA
Teen FictionDuda começou o seu primeiro ano do ensino médio com uma promessa: não se apegar. Não que essa fosse uma tarefa difícil, afinal ela nunca fez o tipo "adolescente apaixonada". O que não estava previsto, era que um simples beijo atrapalharia seus plano...