Guerra de Travesseiros

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*** ALÔOOOOOO QUERIDXS!!!! Depois de tanto tempo eu to de volta! Falei que ia voltar, não falei? Dessa fic eu não desisto nunca hahahaha
Mais um cap grandinho pra vocês! Perdi um pouco a prática, mas espero que gostem mesmo assim!
Não vou enrolar, porque sei que vcs tao morrendo de saudade da fic, então conversamos lá no final, blz?! ***

POV BIFE

A semana estava passando mais rápido do que eu previa, até mesmo durante os horários em que eu me dedicava às minhas atividades religiosas. A verdade é que eu estava muito aérea. O meu fim de semana com Maria Júlia e tudo o que vínhamos conversando desde então, repetia-se milhares de vezes em minha mente ao logo dos dias, impedindo-me de ficar incomodada com qualquer coisa... Até mesmo com a cara feia que meus pais me lançavam desde que ficaram sabendo de meu término com Gustavo. Eles vinham tentando me convencer a voltar atrás em minha decisão de acabar com aquele relacionamento ridículo, mas eu apenas ignorava. Gustavo me ligava várias vezes por dia, chorando como um idiota toda vez que eu o atendia e implorando para que eu o encontrasse para conversar, até que decidi bloquear de vez o seu número.

Eu passava muitas horas no celular trocando mensagens com Maju. Ela havia terminado com Gabi no mesmo fim de semana em que... Vocês sabem... Transamos. Dá para acreditar nisso?! O fato é que, ao longo de toda aquela semana, a saudade pareceu crescer de maneira absurda, mesmo que nos falássemos durante o dia inteiro.

Talvez todo esse tempo que eu passava sorrindo feito boba para a tela do celular, foi o que acabou despertando olhares desconfiados de minha mãe. Resolvi que seria melhor evitar problemas, então coloquei em mente que deveria ficar em casa durante o fim de semana que começava. Isso teria destruído meu ânimo, se não fosse por toda a positividade, paciência e leveza com que a minha morena lidava com as coisas. Ela parecia tão certa para mim...

POV DUDA

- Mana, chuta logo esse balde e enfia seus dedinhos mágicos dentro da florzinha dela! - A voz tão familiar de Wes soou do outro lado da linha.

- "Florzinha"?! Quem é que chama boceta de "florzinha"? Isso é broxante! - Tirei sarro.

- Bocetas são broxantes por si só. - Riu com gosto. - A questão aqui é que você tá a fim de ficar com a Rafa de novo, então faça isso logo, antes que se arrependa de algo que não fez. E esse é o pior tipo de arrependimento, vai por mim, mana!

- Você some pra ficar dando pra um boy que mal conhece, mas ressurge das cinzas com esses conselhos irritantemente bons. - Revirei os olhos. Eu odiava como ele sempre jogava as verdades na minha cara.

- Querida, para começar, eu não sumi, eu apenas estive um pouco mais ausente. E para terminar, eu conheço o Roberto muito bem, viu? - Roberto, caso alguém não tenha entendido, era o nome do cara com quem Wes vinha saindo. Eu não aguentava aquele nome, por algum motivo, ele sempre me causava risos, e daquela vez não foi diferente. - E se você sabe que meus conselhos são bons, comece a seguí-los.

- Eu sei que são, é que uma parte de mim tá me impedindo. - Suspirei.

- Foda-se essa parte. Tenho certeza que vocês amadureceram depois de tudo o que aconteceu, não tem porque adiar algo que as duas querem. Se joga, mana! - Exclamou com a voz mais aguda do que o normal.

- Wesley, você é doidinho. - Neguei com a cabeça, sorrindo, mesmo que ele não pudesse ver.

- Sensata, querida. Eu sou sensata! - Riu.

Antes que eu pudesse responder, a campainha de casa tirou minha atenção daquele diálogo e meu coração imediatamente deu um pulo. Abraham, que até então estava deitado comigo em minha cama, desceu as escadas correndo para latir para quem quer que fosse o visitante.

GAROTA ENCONTRA GAROTAOnde histórias criam vida. Descubra agora