*** Olaaar! Aqui estou eu novamente, com um pouquinho mais de Rafa e Duda <3 Espero que gostem! ***
Acordei, sentindo-me como se tivesse levado uma série de murros por todo o corpo. Abrir os olhos e enxergar a luz ofuscante, apenas piorou minha dor. Minha cabeça latejava sem parar e minha boca estava totalmente seca. Esfreguei meus olhos, tentando fazê-los pararem de arder. Deixei escapar um gemidinho de dor.
- Bom dia, Bela Adormecida! - Rafa tinha um tom de voz doce e, por mais que eu estivesse desorientada, seria impossível não reconhecer sua voz.
- Bom dia. - Murmurei com a voz embargada, tendo que forçar os olhos para conseguir enxergar a garota que penteava os cabelos.
Questionei-me sobre como ela conseguia estar tão linda depois da loucura que foi a noite de ontem. Ela usava uma blusa branca e soltinha com tecido leve que deixava sua barriga à mostra e um shorts jeans de cintura alta. Mantinha um sorriso lindo no rosto, parecendo feliz ao me ver acordar.
Rafa deixou o pente de lado para sentar-se ao pé da minha cama, dando um tapinha divertido na minha perna.
- Nem acredito que você sobreviveu! - Riu.
- Não lembro de nada, Rafa.
- Imaginei que não lembraria mesmo. - Jogou a cabeça para trás, rindo. É estranho dizer que ver seu pescoço, me atraiu? Bom, estranho ou não, é um fato. Aquela região do pescoço/mandíbula/ clavícula, me chamou muita atenção, principalmente por ela ter os ossos levemente saltados.
- Minha cabeça tá explodindo!
Rafa apontou para o criado mudo que ficava na lateral livre da minha cama (o outro lado era ocupado pela cama dela), tive que virar o corpo para olhar de que se tratava.
- Deixei o remédio aí pra você. - Explicou, poupando meus esforços em entender o que era aquela caixinha vermelha. Ela tinha deixado até um copo d'água ali!
- Caralho, você é um anjo! - Coloquei-me sentada para ingerir o comprimido. - Que porra é essa?! - Tinha um sutiã de uns três ou quatro números maior que o meu em cima da minha cama, para piorar, ele era de uma cor meio rosa desbotado. Eu e Rafa jamais teríamos peito suficiente para preencher aquilo.
Rafa gargalhou, eu não sabia se deveria ficar brava ou preocupada, tínhamos combinado de não levar ninguém para o quarto e eu esperava que nenhuma das duas tivesse descumprido com a palavra. Eu não estava entendendo merda alguma.
- Seus peitos! - Falou entre risos.
-Rafaela, nós duas sabemos que eu nunca usaria isso. - Comecei a ficar irritada com a possibilidade dela ter levado alguém para lá, "alguém" vulgo Rolezeira, que era bem peituda, diga-se de passagem.
- Então, Duda, sobre isso... - Finalmente começou a tentar assumir seriedade.
- Pode falar, estou esperando. - Levantei as sobrancelhas de forma impaciente.
- Não sei se você vai querer saber. - Ela tentou ficar séria, mas voltou a rir ao fim da frase.
- Eu não tô achando graça, Rafaela. Se você trouxe alguém aqui... - Fui interrompida por uma gargalhada mais forte da garota. - Dá pra me explicar?
- Ai, ai... - Seu riso foi morrendo ao perceber que eu estava falando sério. - Me desculpa, é que... - Fitei-a com meu olhar mortífero para deixar avisado que ela não deveria voltar a rir. - Tá bom. Isso aí é da instrutora.
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GAROTA ENCONTRA GAROTA
Novela JuvenilDuda começou o seu primeiro ano do ensino médio com uma promessa: não se apegar. Não que essa fosse uma tarefa difícil, afinal ela nunca fez o tipo "adolescente apaixonada". O que não estava previsto, era que um simples beijo atrapalharia seus plano...