GAROTA ENCONTRA GAROTA

Um erro tão bom que nem parece um erro

*** Yaaaaaay voltei!

Já aviso que não revisei nadinha, então desculpem se tiver algum erro esdrúxulo kkkkkkkkk não podia deixar vcs esperando pra sempre!

Pessoal que to lendo as fics: muita hora nessa calma.

Pessoal que tá esperando as respostas das perguntas: muita hora nessa calma 2.

Pessoal que tá esperando a playlist da Rafa: muita hora nessa calma 3.

Já deixa o like pra noixxxx!

Agradecida!

Bora pro cap! ***

POV BIFE

Acordei com uma dor de cabeça insuportável, que insistia em fazer meu cérebro latejar como se alguém o martelasse. Meu Jeová, tanto esforço para me manter no caminho correto, e em uma noite eu consegui estragar tudo! Agora que eu conseguia pensar com mais clareza, eu mal podia acreditar no que havia feito... Eu nem me reconhecia!

Menti para meus pais, abusei do álcool, falei milhares de idiotices, fiquei humilhantemente bêbada e nua na frente de Maju e... Puta merda! Eu traí o Gustavo! Droga, droga, droga! Cadê meus valores?! Eu deveria ao menos me sentir arrependida, não deveria? Ao invés disso, a única culpa que eu conseguia sentir, era por, simplesmente, não sentir culpa nenhuma. Faz sentido? Acho que não...

Eu nunca tinha tido um beijo tão quente quanto o da noite passada, eu nunca tinha sentido algo tão intenso e... Gostoso. O beijo de Maju tinha o poder de me transportar para um lugar onde tudo era seguro. Confesso que era totalmente assustador as sensações que aquela cena me trazia. Eu havia sido imprudente, irresponsável e imoral nas mais diversas formas, mesmo assim fui capaz de não deixar que pensamentos ruins me dominassem e me fizessem fugir (de novo). Eu já não conseguia mais negar: Eu gostava. Eu gostava MUITO de beijar Maju. E por mais confusa que eu estivesse, eu precisava resolver minha situação. Eu estava cansada daquele vai-e-vem.

Resolvi finalmente tomar coragem para abrir os olhos. A luz parecia milhares de agulhas sendo enfiadas em minha retina, o que me fez ter que lutar para me acostumar com a claridade vinda da janela. Imediatamente estiquei o braço para o lado, numa tentativa de tocar Maju, que estava ao meu lado... Ou melhor, DEVERIA estar.

Abri os olhos de uma vez, assustada com a possibilidade de ter sido tudo apenas um sonho e, na verdade, nem ter ido para a casa dela. Usei as mãos para esfregar os olhos com certa força, tentando me localizar. Não era um sonho, eu continuava no mesmo lugar no qual fui dormir, o quarto continuava sendo muito parecido com o como eu gostaria que o meu fosse, mas agora eu notava o leve cheiro de cigarro que já estava impregnado ali.

Esperei alguns minutos, acreditando que Maju aparecesse, mas nem sinal dela. Onde aquela menina tinha se metido?!

Acabei saindo do quarto, caminhando sonolentamente pela casa, enquanto esfregava as têmporas, tentando fazer com que minha dor de cabeça diminuísse.

- Ai, minha Nossa Senhora! - A mulher morena exclamou em um sobressalto, levando a mão ao peito, assim que me viu.

Dei um pulo para trás, assustando-me também com a presença dela. Que burra! Óbvio que a família de Maju estaria em casa!

- Meu Jeová, me perdoa! - Lamentei, indo até ela e a abraçando. - Eu não pensei que fosse te assustar!

- Fica tranquila... - Relaxou, retribuindo meu abraço de forma carinhosa. - É amiga da Helena?

- Helena? - Eu não sabia nem quem era. - Na verdade, da Maju. - Tratei de explicar de uma vez só.

- Ah!- Sua boca se abriu em surpresa. - Uau... - Sorriu, soltando o ar devagar. - Sinta-se em casa então! Desculpa pelo susto, ela não tinha me avisado.