*** Olar!!! Esse cap. é um pouco diferente, já deixo avisado.
Esse clima bad não é bem o que quero passar, mas histórias precisam ser contadas, num é? Kkkk
Prometo que vou evitar aprofundar esse lado ruim e logo terão os caps animadinhos de volta hahaEu até cheguei a reescrever esse cap., ele era bem pesado e dividido em dois, compactei e acabei tirando o "peso" dele, afinal esse não é o foco da história.
Bom, me deem um feedback, pois não pretendo falar muito mais sobre isso, a não ser que queiram muito saber.Ah, me digam também se querem que eu traga mais pontos de vista diferentes. Se quiserem, pensarei se faço com outras personagens...
É noixx, então??
Até o próximo cap.***
Desculpa tomar tempo na história de vocês, mas achei que precisavam me conhecer um pouco mais. Sei que vão pensar "Ah Maju! Já sabemos quem é você!" e é aí que eu entro... Vocês não sabem de nada.
Desci do ônibus perplexa. Engraçado como as pessoas têm a capacidade de nos surpreender. Não gosto de admitir, mas por alguns instantes, há mais ou menos um mês atrás, eu acreditei que Maria Eduarda fosse diferente. Eu sei que ela tem aquele tipinho "dog" e tudo mais, mas senti algo de especial naquela garota. Parece tosco, né? E é mesmo.
Permiti que algumas lágrimas corressem pelo meu rosto enquanto eu andava pela calçada vazia. Eu não sei o que ouviram falar de mim até agora, mas talvez eu os surpreenda também, até porque, o que a Duda pensa nem sempre é a verdade, como já devem ter observado... Ou vão dizer que também desconfiam de mim?
Apertei com força o botão do interfone, não porque eu estava nervosa, é que aquela bosta sempre emperrava.
- Quem é? - A voz rouca denunciava que a garota estava dormindo.
- O lobo mau. - Brinquei e, quase instantaneamente, a fechadura se abriu.
- Se me acordar de novo numa hora dessas, nunca mais precisa falar comigo. - Vi a figura da garota abrindo a porta antes mesmo que eu pudesse apertar a campainha.
- É uma promessa? - Ri, já entrando no apartamento.
- O que faz aqui? Não devia estar no centro de tortura? - É assim que ela chama a escola, não liga não.
- Sabia que fica uma puta gostosa quando acorda? - Analisei-a de cima a baixo, tentando desviar o assunto. Não era mentira, ela ficava sexy com o cabelo bagunçado e blusão, queria ver o que tinha por baixo dele.
- Fico uma puta gostosa 25 horas por dia, meu bem. - Ela riu e se jogou em um dos puffs na sala após pegar um dos cigarros de maconha que estavam sobre a mesinha.
Não tinha sofá, o ambiente era bem underground. Escuro e com um aspecto inacabado. Observei todo o processo de Gabriela ascendendo o cigarro até soltar toda a fumaça que puxou, então me sentei ao lado dela.
- Porque tava chorando? - Questionou sem sequer ter me olhado direito.
- Quem disse que eu tava? - Levantei uma sobrancelha. Como ela sempre percebia essas coisas tão facilmente?
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GAROTA ENCONTRA GAROTA
Teen FictionDuda começou o seu primeiro ano do ensino médio com uma promessa: não se apegar. Não que essa fosse uma tarefa difícil, afinal ela nunca fez o tipo "adolescente apaixonada". O que não estava previsto, era que um simples beijo atrapalharia seus plano...