*** Olha quem já voltou!!! Eu mesma! Kkkkk Esse cap eu escrevi rapidinho, tá com uma narrativa bem corrida, mas espero que tenha ficado legal.
Lá no final tenho AVISOS novamente! ***
Saí de fininho do quarto de Thammy, fechando a porta com cautela para evitar chamar atenção desnecessária. Eu não havia passado mais de duas horas ali, mesmo assim a noite parecia subitamente mais silenciosa, causando a impressão de que qualquer passo em falso poderia me denunciar.
- Duda? - No caso, não foi um passo em falso, foi Wes, a última pessoa que eu gostaria de encontrar naquele momento. Ele estava logo atrás de mim, saindo de um quarto e parecendo querer ser tão discreto quanto eu, plano que foi por água a baixo por conta de seu tom de voz naturalmente alto. Ele percebeu o vacilo, levando a mão à boca quase de imediato.
Afinal, por que ele estava se escondendo? Acho que todos podemos concordar que Wes não é do tipo que faz coisas discretas e sigilosas. Então me dei conta... O quarto não era dele, na verdade, eu tinha quase certeza de que era de um outro garoto. Era quase inacreditável, não fazia o menor sentido! E antes que pensem que estou falando do Santiago... Não, está MUITO longe de ser aquele ruivinho.
Arregalei os olhos, surpresa. Apontei para o quarto, depois para Wesley e novamente para o quarto, tentando processar aquela informação.
- Você... Ele... Não acredito! - Cochichei, espantada, enquanto nos aproximamos.
- Menina, que baphoooooooo! - Tentou conter o tom de voz o máximo que pode, transformando-a em um sussurro agudo.
Eu não estava errada. Aquele quarto do qual Wes havia saído era de ninguém mais, ninguém menos do que do mauricinho mais filho da puta dessa viagem. Ele mesmo, o líder do Bonde do Bola, Henrique.
- Como assim?! Ele não era homofóbico escroto?!
- Run, amiga... Esses são os melhores! - O gordinho de cabelo rosa parecia todo empolgado. - Ai, ai... Come muito bem. - Suspirou e eu tive que me esforçar para conter o riso. - Mas o que você tá fazendo aqui? Pensei que tivesse... Espera aí. - Wes interrompeu a si mesmo, notando que eu estava em uma situação bastante similar a dele. Ele, então, imitou meu gesto de poucos segundos atrás, apontando para o quarto de Thammy e, em seguida, para mim, boquiaberto. - Meu Deus, diz que é brincadeira! - Balancei a cabeça negativamente.
- Ela come muito bem. - Foi minha vez de imitá-lo. Ri, brincalhona, mas Wes não correspondeu à minha animação, pelo contrário, ele apenas levou as mãos à boca, parecendo preocupado. - O que foi?
- É q-que... Duda... - Gaguejou e meu coração acelerou em resposta. Wesley era descarado, teria que ser algo muito grave para deixá-lo com dificuldade de falar. - Lá na praia... Você perdeu a melhor parte do show.
- Show? Do que você tá falando? - Franzi o cenho. Eu não vi nada de "show", estava mais para "desastre".
- Você saiu correndo e... - Pausou. Essa enrolação já estava me fazendo entrar em desespero.
- Desembucha, Wes! - Quase gritei, esquecendo da nossa situação atual.
- A Rafa virou o maior tapa na cara do boy, depois deixou ele lá plantado com cara de tacho. - Levei a mão a testa. Puta que pariu, o que foi que eu fiz?! - Deve ter ficado até a marca dos dedos dela. Ela é magrinha, mas o tapa estralou de um jeito que todo mundo na praia conseguiu ouvir. - Ele disparou em falar. - Nossa... Desculpa, amiga. Eu pensei que você tivesse ido pro quarto, e ela saiu logo em seguida, na minha cabeça as duas se encontrariam...
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GAROTA ENCONTRA GAROTA
Dla nastolatkówDuda começou o seu primeiro ano do ensino médio com uma promessa: não se apegar. Não que essa fosse uma tarefa difícil, afinal ela nunca fez o tipo "adolescente apaixonada". O que não estava previsto, era que um simples beijo atrapalharia seus plano...