*** Hey, "Judes"! Tudo baummmm? Já voltei com mais um cap. Tô rápida, né?
Dessa vez, um povzinho da Rafa, porque a Duda não tá em condições kkkkk
Espero que gostem! ***
- Caralho, Duda, você é a maior idiota da face da Terra. - Tentei equilibrar Maria Eduarda, passando um de seus braços por cima dos meus ombros e forçando-a a se manter em pé. Quem vê essa princesa sóbria, não imagina o peso que ela tem.
- Tô roubando a brisa, pô. - Riu, com a voz totalmente embriagada. - DJ? Tá bebo? Pô. - No show em que estávamos, tocou um pouco de funk, acho que essas palavras sem sentido são referentes à alguma das músicas.
- Tá roubando a brisa mesmo. - Eu não estava achando graça nenhuma em vê-la naquele estado e olha que eu que sou a mais bebum da relação.
Abri a porta de nosso quarto com dificuldade.
- Para quieta, Eduarda. - Seria impossível acertar a chave na fechadura e segurar uma bêbada hiperativa e desequilibrada ao mesmo tempo.
- Quem é Eduarda?
- Você. - Rolei os olhos.
- Eu o quê?
- É a Eduarda. - Continuei respondendo apenas porque ela finalmente tinha parado de se mexer para prestar atenção em mim, assim consegui abrir a bendita porta.
- Eu sei, doida.
Tentei entrar no quarto com Duda, mas ela agarrou a mão livre no batente da porta.
- Porra, colabora! - Reclamei.
- Não vou entrar.
- Ah, qual é?! - Choraminguei. - Porque não vai entrar?
- Porque sou difícil. - Riu.
- As meninas da praia que o diga. - Murmurei sem ânimo.
Duda não se contentou apenas em pegar a tal da Alicia, precisou sair beijando um monte de menina na festa, sendo que ela sequer vai se lembrar quem foi.
- Shhhhhh... - Levou o dedo a boca parecendo um tiozinho de boteco. - Só tô me fazendo de difícil pra você, mas é segredo. Não conta, tá?
- Duda, eu não vou te agarrar. Vamos entrar logo.
- Quem é Duda? - Tomou a mesma expressão confusa de quando perguntou quem era "Eduarda". Revirei os olhos, impaciente.
- Você.
- Sou Eduarda.
- É a mesma coisa, vem logo. - Puxei-a novamente, mas ela se soltou, agarrando-se com as duas pernas e braços no batente da porta.
- Não vou, você errou meu nome. Chama a Duda pra ir com você.
Dai-me paciência.
- Eu sou um bicho preguiça. - Falou, encostando a lateral do rosto no batente. Realmente estava parecendo um bicho preguiça naquela posição.
- Chega. - Segurei-a por trás, entrelaçando meus dois braços em volta de sua cintura.
Eu não queria força-la, mas já que ela queria fazer as coisas do jeito difícil, lá vamos nós. Levantei-a alguns centímetros do chão e nem precisei de tanta força para colocá-la para dentro, já que ela não tinha a menor capacidade de lutar contra mim. Acabou sendo mais fácil do que carregá-la pelo braço, por incrível que pareça.
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GAROTA ENCONTRA GAROTA
Teen FictionDuda começou o seu primeiro ano do ensino médio com uma promessa: não se apegar. Não que essa fosse uma tarefa difícil, afinal ela nunca fez o tipo "adolescente apaixonada". O que não estava previsto, era que um simples beijo atrapalharia seus plano...