C A P Í T U L O 15

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     Não…

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     Não

     Está sem fôlego…

     Mas contínua!

     Corre desesperadamente pela densa floresta escura. Os galhos das árvores cortam-lhe e rasgam suas vestimentas. Seus músculos doem. Mas não para. Está cansada e ofegante. Escuta rugidos atrás de si, mas não atreve-se a olhar.

     Fica perdidas em pensamentos enquanto corre questionando tudo de sua vida. Por quê? Por quê? Por quê?

    Desde a adolescência sempre perguntava-se; Para onde realmente vão as almas após a morte? Qual o segredo escondido por trás da vida? Qual o seu propósito?

     Por que viver?

    Ela tropeça em uma raiz. A dor no tornozelo arranca um grito de sua garganta quando vai ao chão. Além de torcer-lo, cortou. Sangue escorrega pela carne branca até pingar nas neve branca do inverno. E o cheiro vaga pela floresta até às narinas da fera.

     Qual o desconhecido que aguardava-lhe após sua morte?

     Pergunta-se em seus devaneios quando olhou aquela enorme fera pulando para abocanhá-la.

     Com o mesmo pesadelo, Katharyna acordou. O dia amanheceu e a humana foi obrigada a sair da cama logo pela manhã. Sobre a neblina fria começou seu banho. É o ano em que mais vem tomando banho ultimamente.

     E foi informado que agora seria diário. E como sempre, Mary entra, tira os balde de urina e excrementos e retira-se. Rebeka tira suas roupas e junto de outras duas mulheres cuida de sua higiene.

     Katharyna agasalhou-lhe já que disse sentir frio. Rebeka pegou uma vela e saiu do quarto guiando o caminho.

— Por que a vela? Estamos no dia. — Perguntou Katharyna antes de sua pergunta tornar-se idiota visto que não demorou a ser engolida pela escuridão do palácio.

     Havia esquecido-se que as cortinas estão lacradas e fechadas. Aparentemente, só conhece um único lugar onde a luz do sol entra. E nos demais corredores, observou sobre a luz da vela o quão escuro estava o restante do castelo.

     Quadros quebrados e desorganizados. Alguns eram colocados sobre as janelas para facilitar a não entrada de luz. Havia marcas de sangue nas paredes que assemelham-se a mãos humanas. Onde viu Maria pela última vez estava com o tapete sujo, móveis quebrados e mais marca de sangue.

     O caminho que Katharyna seguiu era diferente de quando foi levada a sala de jantar. Se sua distraída memória não falha, a última vez que viu o Alpha pela última vez fica três andares abaixo para a esquerda. E Katharyna está seguindo para a esquerda sem encontrar escada alguma.

Escravizada pelo Alpha - A ProfeciaOnde histórias criam vida. Descubra agora