C A P Í T U L O 45

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     A Lua de Sangue brilha no alto

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     A Lua de Sangue brilha no alto. Um vermelho vivo como o sangue do cio e afeta toda a natureza a sua volta.

     Desde o mar que parece mais alaranjado até rios e lagoas. A floresta parece mais escura. Mesmo o vento estava mais silencioso como se tivesse medo das criaturas a solta por todo o território.

     E logo, as auroras boreais dançariam na cor vermelha nos céus como cio de Katharyna atraindo o pior das bestas em sua direção. Nada fica em seu caminho. Nada conseguiu afugentá-lo.

     Mesmo céu cheio de eletricidade conseguia representar sua energia. Os olhos estavam vermelhos como o próprio sangue. E tudo que ele fazia ao seguir o velho cheiro da última vez em que ela esteve na alcateia é aumentar seu desejo.

     Colocá-la em baixo de seu poderoso corpo. Toma-la para si e matar qualquer um que tire seu direito sobre aquela humana. Humana. Tão fraca, desastrada e impulsiva. Como é pequena comparada a ele. Seria também tão apertada quanto imagina?

     Maldita humana! Conseguiu o que nenhuma mulher, das mais lindas e sedutoras submissas a dominates não conseguiram.

     Malditas estrias gostosas! Esperava descobrir e contar com riquezas de detalhes quantas daquelas belezuras seu corpo tinha. E como ficava nua com tamanha jóia natural.

     Ele fica mais excitado. E rosna quando salta a cinco metros acima de uma rocha. E na sua frente, ele observa seu covil. E lá, sua humana! Um relâmpago brilhou aos céus quando ele seguiu seu caminho.

     O palácio estava escuro. Silencioso. O cheiro dela estava fraco na entrada. Mas não o impediria de achá-la.

     O apropriado seria ela estar em sua cama, nua e exposta para sua apreciação. Tão suscetível e carente ao seu toque quanto o seu desejo por ela. Katharyna, Katharyna

     Uma ligada de ar o faz sentir seu cheiro. Ele para para apreciar o odor.

     Sangue…

     Deve estar molhadinha pelo cio de fertilidade.

     Ele vai ao seu encontro. Sobe as escadas do palácio. A visão animalesca faz o mínimo brilho e sinal de luz refletir o caminho por onde ele segue. O cheiro está forte. Muito forte. Quase o deixa alucinado por sua busca.

     Mas então enfraquece. O Alpha para no encontro de três corredores com três escadas.

    Forte, fraco, médio, antigo e novo. Uma mescla. Ele fecha os olhos e enche os pulmões de ar.

— Katharyna, Katharyna… — Como poderia aguentar-lo se provavelmente já está sem fôlego e com as pernas trêmulas de tanto correr pelo castelo? — É inútil.

     A safada foi esperta. Perambulou pelo lugar inteiro. Provavelmente não com o propósito de espalhar sei cheiro de modo que o Supremo precisa desvendar toda sua trilha. Mas talvez procurando uma saída ou nervosa.

Escravizada pelo Alpha - A ProfeciaOnde histórias criam vida. Descubra agora