C A P Í T U L O 98

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     Foi da água…

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     Foi da água…

     Ele saltou da água e saiu correndo pela floresta, arrastando o seu quadril de foca numa velocidade impressionante. O animal latiu para o vampiro que não deixava ele dormir.

     E as criaturas arregalaram os olhos para o adolescente de cão d'água antes de fugirem das presas afiadas e o olhar enraivecido.

     O animal apegado a Katharyna vive separado de sua antiga casa. Sendo uma criatura tanto de água doce quanto de água salgada, não diferencia os rios do mar. Passa por leves e estreitas fendas até o grande lago onde costuma esperar pela Peeira.

     Até que toda barulheira começou…

     E o acordou. E o animal não está feliz. E mostra isso quando abocanha o traseiro de um vampiro e o arrasta para dentro da floresta. As garras e presas do adolescente rapidamente fazem seu trabalho. E logo, ele torna a correr em direção ao calcanhar do próximo vampiro que o despertou… latindo raivoso.

      Jæysøn̶ havia alertado sobre a possibilidade do cão d'água se tornar um mimado reclamão. Mas a mulher estava grávida e usava esse fato como pretexto para fingir não escutar. Agora eis o resultado…

     Tanto ela o mimou que o cão d'água se acha dono do lago. E os lhycans evitam aquela área para evitar atrito com o animal de estimação da Suprema Peeira.

     Pois o bicho sai mordendo as bundas alheias toda vez que é incomodado…

     E irritado com o barulho, persegue o vampiro até o campo de batalha. Foi quando vê…

     Dragões…

     A batalha segue feroz próximo ao coração da floresta negra. A sensação Titânia irradia a gravidade tornando-a pesada.

      Fogo, rugidos e morte…

     O cão d'água para…

      Ver aquelas enormes criaturas monstruosas sobrevoando o ar o faz arregalar os olhos.

      São cinco dragões. As enormes criaturas provocam estrondos com o barulho de suas asas. Uma fera avermelhada aterrissa no chão em um tremor. É Dhrakon.

      As escamas brilham no vermelho sangue em suas costas. O dourado de sua pele na barriga remete à sua grandeza quando ergue a cabeça, abrindo aquela enorme boca e expondo a língua negra. Mesmo os dentes serem brancos, levemente amarelo, tudo dentro daquela boca é negra. Desde a mandíbula até o fundo da garganta se iluminando.

     Ele segue as asas membranosas em um degradê de vermelho e ouro. As patas dianteiras esmagam os corpos aos seus pés esguichando sangue enquanto suas garras negras ficam no chão. Sua mandíbula treme no rosnando e então, ele assopra seu calor infernal.

Escravizada pelo Alpha - A ProfeciaOnde histórias criam vida. Descubra agora