C A P Í T U L O 55

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— Quem é Nhycall? — Questionou Katharyna

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— Quem é Nhycall? — Questionou Katharyna. O Supremo concentrou-se nela.

     As baixas da batalha não foram altas. Nem mesmo os danos. Estavam em seu território, afinal.

     A maior preocupação, no fim, foi Katharyna quem ficou calada e trêmula mesmo horas após o ocorrido. E o Alpha permaneceu ao seu lado constantemente.

     Ela parecia ficar mais calma em sua presença e mais sensível distante. Então, ao retornar para o interior do covil, Katharyna não desgrudou do homem. Estava tão atormentada que sequer notou nos corpos do campo de batalha.

     Mas reparou nos prisioneiros de guerra. Em como seus olhos eram tão belos quanto os lobisomens, mas não eram. Pareciam humanos, mas seus olhos indicavam o contrário. Onde até mesmo a esclerótica tinha uma leve cor de sua íris.

     Exatamente como os olhos dos lhycans Ådamhs são esbranquiçados não importa a cor da íris. Verde, azul, castanho, negro… todos serão puxados ao branco.

     E naqueles homens e mulheres, a íris era intensa. Mas a esclerótica que deveria ser branca tem a mesma cor da íris em um tom mais esbranquiçado.

     Quem eram? Ela não saberia dizer.

     O Alpha passou o braço ao redor de seu pescoço e levou-a mais e mais para o fundo da caverna onde encontrou seus Bhettas.

     O Alpha a colocou sentada em cima de uma enorme mesa de pedra. Exatamente onde estava completando trincado.

     E ainda sim, era mostrado a beleza. As rachaduras eram marcadas com rubi refinado. Ela unia as parte da mesa central.

     O Supremo reparou nessa curiosidade. Em como suas mãos eram atraídas para tocar aquele rubi entre as rachaduras. Ela tocou.

     E ouviu…

     Uma discussão… um idioma que não entende. Uma luta de dominância e poder, afronta e autoridade.

     Katharyna fechou os olhos. E viu. Olhos verdes cintilantes ofendidos e marejando. Ofensa… mágoa. A humana encolheu-se.

    Mãos autoritários se fechando em torno de garras negras e retráteis. Garras com a ponta avermelhada. Ela escutou o estalar da força contida naquele punho…

     Uma falsa calma.

     Foi tudo muito rápido… Um estrondo foi-se ouvido cortando todo e qualquer falatório.

    Dominância e poder pairou no ar que ficou pesado. Os punhos haviam acertado a mesa, partindo-a e subindo em dois pedaços.

     E então… submissão. Katharyna teve a impressão da sala estar cheia e baixando a cabeça.

Escravizada pelo Alpha - A ProfeciaOnde histórias criam vida. Descubra agora