C A P Í T U L O 37

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     Alto… ele a levava cada vez mais alto

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     Alto… ele a levava cada vez mais alto.

     Morros, colinas, pedreiras. Subia todos com destreza e eficácia. E subia mais e mais. Katharyna perguntou-se não estavam subindo uma montanha.

     Mal sabia que o covil não é apenas bem vigiado, protegido e impenetrável. É também um lugar estratégico.

     No coração da Floresta Negra. No centro de uma depressão rodeada de pântanos traiçoeiros e perigoso. Um "buraco", mais precisamente onde, se não souber exatamente onde está, cairá em uma armadilha mortal dos cinco pântano que cercam o limite do local.

     E como se não bastasse, a subida também é traiçoeira. Os lhycans são muito bem protegido de qualquer ataque aéreo devido a esse buraco em que vivem pois as subidas dão-lhe ótimos posto de gentileza. Como a ponta de uma bacia. Mas conforme sobe, Katharyna notou o quão mais perigoso a região ficava.

     Mais barulhenta conforme afastam-se do covil. Outra armadilha. Os animais tendem a evitar os lhycans. São predadores no alto da cadeia alimentar. E tendem a ficar em menor quantidade e mais atento próximo ao covil quem tiver coragem para se aproximar. Mas quanto mais longe, mais a vontade ficam. Desse modo, os lobos podem ouvir com perfeição qualquer som estranho ou movimentação anormal das feras de Hyfhyttus em seu território.

     E ninguém incomodou o lobo. Ninguém ousou ficar próximo. Exceto Katharyna em suas costas. A humana que já estava em seu décimo quinto bocejo de sono.

     O Alpha não iria parar e nem voltar. Mas diminuiu a velocidade o suficiente para que ela deitasse em suas costas. Ainda agarrava seus pelos quando começou a cochilar.

     E eles subiam cada vez para a ponta da tigela. Mais e mais no território amplo da fera. Katharyna teria pedido o fôlego se estivesse consciente.

     A tigela ou buraco onde localiza-se o covil é supostamente apenas o lugar mais seguro e confortável devido aos lhycans estarem naquela parte. O casal deparou-se com trilhas de pedra e terra em meio acima de um buraco gigantesco. Havia árvores ao fundo. Brilhando com a selva que seguia seu curso.

    Como uma teia de aranha em cima de um copo. Contudo, teias enormes de rocha acima sólida acima de uma floresta.

     Muitos e muitos metros abaixo…

     Estavam a 40 metros de altura. E sem preocupação alguma, o grande lobo seguiu por um dos corredor de pedra que não tinha mais do que 5 metros de largura e estendia-se como um galho acima da floresta. Subindo e descendo, alargando e afinando. O casal chegou a ficar 100 metros longe do chão da floresta e poderia ficar mais.

     Belo e também perigoso. Havia cachoeiras e lagoas abaixo brilhando sobre o luar. A selva é agressiva, anormal. Mas incrivelmente linda sobre as danças da auroras boreais ao céu.

Escravizada pelo Alpha - A ProfeciaOnde histórias criam vida. Descubra agora