Ao chegar no quarto, Katharyna entendeu que não foi simplesmente bondade dele deixá-la dormir com sua avó. Os lençóis negros da gigantesca cama estava organizando até de mais.
O Supremo não ficou no quarto.
Seguindo o conselho da avó de questioná-lo diretamente, Katharyna optou por ver se ela está certa. Então perguntou:
— Você passou o dia aqui? — Afinal, já estava escurecendo. E Katharyna passou boa parte da noite conversando e dormiu durante o dia.
— Não. — Disse começando a tirar o bracelete de seu braço. Ele o colocou em um caixote de madeira forrado com prata.
— Onde esteve? — Ousou insistir. O Alpha reparou na mudança de seu tom ao perguntar. Havia diferença nas perguntas.
A abusada estava testando-o.
— Reuniões, debates e supervisionado os ganhos e perdas da alcateia. — Ele jogou a última jóia na caixa e virou-se para Katharyna começando a desprender o cinto. — Por quê? Preocupada com o bem estar do seu macho, princesa?
— Nada disso! — Ele sabia bem o que é. Mas como sempre, não deixou transparecer nada. Ele separou o brasão de um lobo ensanguentado ao redor de uma lua e começou a retirar o cinto.
Katharyna desviou o olhar para a cama. E entendeu tudo.
O Supremo claramente não tinha tempo para relaxar enquanto Katharyna mostrava sinais de cansaço. Ele não desgrudava da humana. Tanto que a mantinha em seu colo durante outra reunião onde ela novamente não entendia nada.
Katharyna estava sentada em sua coxa. Os braços estavam ao redor do pescoço musculoso quando os bocejos tornaram-se frequentes. Em pouco tempo, ela encostou a cabeça em seu ombro tatuado e ficou encarando a tatuagem que simboliza um corte de garras no pescoço.
Os olhos ficaram pesados. E a ideia de mantê-los sempre por mais um segundo fechado passou a ser tentador.
Até que o Alpha virou-se para o peso nos ombros. Katharyna sequer importava-se com a barreira da intimidade. Ela estava escorregando de seu colo de tão molenga que estava.
Ela lembra-se do momento em que ele levantou-se com ela nos braços. O silêncio consumiu a sala e olhar de todos foi para o casal. Katharyna mostrou-se mais desperta, contudo o Alpha sabia que estava com sono e cansada.
Então, sem dar satisfação a ninguém, dirigiu-se a porta. Pela forma como ele a olhava, todos sabiam o que ele iria fazer e esperaram.
Mas no meio do caminho, ela perguntou:
— Onde está me levando? — Bocejou logo depois.
— Para a cama. — Katharyna estava tão embriagada de sono que não entendeu a resposta. Então sussurrou:
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Escravizada pelo Alpha - A Profecia
WerewolfSol e Lua... Humanos não são apenas daltônicos por não enchergar as mudanças da lua; Eles são orgulhosos, abusivos, destruidores e defeituosos por não sentir as mudanças do sol. Foi nesse mundo que ela nasceu... Sua avó costumava contar histórias an...