C A P Í T U L O 61

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     Grávida… ele sabia que ela estava grávida!

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     Grávida… ele sabia que ela estava grávida!

     Como?!

     E não se importou com isso. Não a fez sentar e tricotar roupas e muito menos encheu-a de obrigações sobre o dever de uma mulher.

     Ele não mandou-a cuidar de sua gravidez e prezar como uma boa esposa. Ele ordenou que treinasse!

      Mas Katharyna não conseguia. Estava abalada demais com suas palavras. Jæysøn̶ Ådamhs ama? Esses são seus sentimentos para com ela?

      Ela sorri amplamente e abraça seu próprio corpo. Quase como se o sentisse atrás de si, confortando-a em seus músculos rígidos

     E em seu útero, o bebê. Seu primogênito. Seu herdeiro!

     Os olhos de Katharyna lacrimejam. Sua garganta seca e seu peito dói. Ele se foi…

     Para a batalha! Para a guerra!

     Por quê?! Por que estavam em guerra?!

     Ele a deixou só. Sem sua proteção. Katharyna estava angustiada… sentia medo.

      E temia por ele. Por ele não voltar.

      Pois simplesmente está apaixonada pela fera.

      Então ela encolheu-se nas mantas negras da cama, abraçou o travesseiro com toda sua força e se pôs a chorar. Sentia o cheiro do homem. Aquele cheiro másculo, dominante e autoritário.

     Quase conseguia vê-lo sentado na cama, olhando-a com seus olhos bipolares de azul e verde. Ela sorri para ele.

     Mas sabe que o Alpha não está ali.

     Ao contrário! Ele havia partido.

      Naquele momento, estava a quilômetros de distância passando pelo mar borbulhante. Como? Ninguém sabe. Ninguém imagina.

     E assim o tempo vai passando. E um novo dia chegou.

     Mas esse, Katharyna saiu. Assim que Mary, a escrava chegou, ela pediu para que a acompanhasse até a sala de sempre.

— Prepare o alvo para mim, por favor? — Pediu a humana enquanto concentrava-se em sua escolha de lâmina.

     Ela lembra-se parcialmente a utilidade de cada um. Como as mais finas tem mais velocidade e as grossas mais força. Katharyna lembra-se dos cabos. De como alguns são confortáveis e outros duros.

     Ela opta pelo mesmo par de adaga que sempre usou em treinamento e firma sua mão ao arredor do cabo negro. 

     Ela sente o peso da arma. E com isso, lembra-se de cada lição.

Escravizada pelo Alpha - A ProfeciaOnde histórias criam vida. Descubra agora