C A P Í T U L O 62

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     Sobre o rosnado de rejeição e uivo de aceitação no luar vermelho, a raiz surgirá da primeira solysthica fêmea de um Supremo…

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     Sobre o rosnado de rejeição e uivo de aceitação no luar vermelho, a raiz surgirá da primeira solysthica fêmea de um Supremo…

     No inverno, quando o sangue da lua vermelha cair e a fera acordar, o devasto surgirá. A primeira humana fêmea de um Supremo da pura linhagem ininterrupta, cujas batalhas nunca perde, trará a divindade esperada pelo povo e repudiada pelo mundo.

     Sua barriga dói… Como se tivesse levado um soco de Jæysøn̶. O soco de um Titã.

     Mas não de um adulto…

     Como se todo seu fôlego fosse ceifado e não tivesse lugar a nada exceto a dor. Katharyna arfa… e grita.

     Jæysøn Ådamhs…

     Ele tem que voltar. Tem que retornar.

     Ela grita.

     O bebê arranha. Chuta.

     "Nada é eterno. Apenas Deus" as palavras corroem sua mente… e seu útero.

     Katharyna grita como se estivesse sendo consumida por chamas. Queimando no inferno como se tivesse desagradado alguma divindade.

      Mas não… ela vê o fogo. E uma fera…

     Ela grita, alto.

— Katharyna! — Vovó! Nada além de gritos estridentes deixam sua garganta.

— Por aqui! — É Eäæll.

     Ela quase consegue ver as trigêmeas correrem. Atrás delas, Relíquia.

     O bebê parece ficar raivoso. E novamente, Katharyna grita.

— Ajudem! — A voz de Mary não ajuda nem um pouco.

      Jæysøn̶ Ådamhs…

     Ela precisa dele. Necessita de sua presença.

     Pois ele é o pai… E porque Mary — que pede por ajuda apenas para não ser punida — está errada. E Jæysøn̶ irá retornar.

     A ajuda chega. Eäæll Sልtth e 乇hęnzh paralisam a alguns metros. E por ela passa uma senhora mancando com desespero de atender sua neta. Sua única neta.

     Ele joga-se de joelho no chão, quase deslocando os ossos. De seus olhos, lágrimas caem em abundância. Sua neta não está nada bem.

— Pela Lua! — Ela toca a mão de Katharyna. Estava fervendo. O sangue está circulando rápido de mais.

— Vovó! — Katharyna vira-se com a mão na barriga. — M-Meu S-Supremo…

     Mais lhycans surgem.

Escravizada pelo Alpha - A ProfeciaOnde histórias criam vida. Descubra agora