Sol e Lua...
Humanos não são apenas daltônicos por não enchergar as mudanças da lua; Eles são orgulhosos, abusivos, destruidores e defeituosos por não sentir as mudanças do sol.
Foi nesse mundo que ela nasceu...
Sua avó costumava contar histórias an...
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Humana? Lhycan? Aquela mulher parecia ambos.
Cabelos castanhos e cacheados cae por todo seu ombro esquelético. Está suja, assustada e se aquece apenas com um trapo de roupa enquanto é cuidada por Àrl, sua irmã caçula.
Ela claramente sentiu a ligação. Encarou diretamente a fera avermelhada. Um lobo enorme e musculoso que arrombou a porta de aço colocando-a abaixo num estalo. Uma fera cheia de dentes afiados que, recuou ao olhá-la.
Assim como seu susto mudou de duração.
O cheiro, a atração. A mulher é atraída por ele não importa o que e quem seja.
Mas estavam no meio de uma batalha. O foco foi recuperado com um chamado:
— Viggø!
Viggø? Esse é o nome do lobo. Quem ele é. E o que é de Àrl? Por algum motivo, ela estava interessada até demais naquele macho.
E então, a lhycan agarrou a mulher que está tão ferida que mal mantém-se em pé. Ela grunhiu baixinho e o lobo atentou-se às suas necessidades.
— M-Meu irmão irá nos tirar daqui! — Àrl falava com a língua humana. Mas aspectos físicos indicavam que a mulher não é uma, reparou Viggø.
Mas ele iria tirar aquelas as duas mulheres daquele lugar. Com certeza iria. E mesmo quando o conflito intensificou-se, o Bhetta não saiu do lado delas.
A sua predestinada pode ver do que ele é capaz.
Uma leva de inimigos aparecia e o lobo rugia ao atacar, avançando diretamente no pescoço. A mandíbula poderosa fazia seus dentes afiados penetrar com facilidade muito mais do que a carne e sangue ser jorrado em abundância. Uma cabeça é arrancada em poucos segundos.
E assim o Bhetta desapareceu na imensidão do lugar abrindo caminho para Àrl que ajuda sua predestinada a andar, passando o braço arroxeado da mulher por seu pescoço e segurando sua cintura.
A mulher manca, mal tem força para prosseguir. Todo seu corpo dói. Ela está roxa. Um corte passa pela lateral de seu lábio inferior. A boca está seca e a pele desidratada. As olheiras indicam um grave falta de sono.
Ela pode desmaiar a qualquer momento.
Apenas aquele esforço de empurrar os pés e caminhar a deixa cansada. E a fez sofrer por subir escadas até fora da prisão onde os raios do nascer do sol queima seus olhos.
E lá, a batalha segue forte. Ambas as mulheres se escondem entre dois barris de água enquanto observam assustada o campo enlameado de sangue e corpos.
Os feiticeiros, mais e mais, ganhavam força. O sol os fortalece. E os lhycans… sentem essa pressão.
A mulher grita quando um corpo mutilado de um lobo é arremessado em sua direção. A presença das fugitivas é revelado e Viggø está cercado.
