C A P Í T U L O 85

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     A barriga de Katharyna já estava retornando ao tamanho normal

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     A barriga de Katharyna já estava retornando ao tamanho normal. Mas o esforço fazia o seu despertar ser demorado.

     Enquanto isso o Alpha a contemplava.

     Seus cabelos castanhos caem como cascatas por seu ombro e peito. Sua respiração é calma e serena. Ele consegue sentir que está confortável embora não estejam compartilhando a mesma cama. 

     De certa forma ele estranha não encontrar o volume em sua barriga, já que a alguns dias mal conseguia ficar muito tempo em pé.

     Um movimento em seus braços atrai a atenção. O bebê estava acordado, mas não abria os olhos. Aquela foi a única vez.

     O povo está eufórico. Seu novo Titã nasceu. Mas devido a sua idade, ninguém chega perto.

     A rivalidade leva lhycans dominante atacar filhotes que não são dele. Mesmo que isso significasse matar a mãe. Com isso, recém nascido são escondidos pelos pais.

     O bebê tem a pele branca avermelhada que dar-lhe um imagem vulnerável junto ao seu corpo pequeno em meio os músculos e braços do pai—  enormes perto dele. Está encoberto com mantas, mas se remexe. 

     Ele encolhe-se levemente escondendo seu rosto no peito tatuado e nu. 

Ei, ei… — Jæysøn̶ o alinha, acariciando seu rosto com as costas da unha negra. — Está com frio? 

     O filhote também é sensível a tudo ao seu redor. E o Alpha, para confortá-lo, o esconde da mínima corrente de ar. O bebê relaxa.

     E o despertar de sua mãe começa. E seu primeiro ato é levar a mão até a barriga. Mas ao notar que não encontra-se o volume avantajado, ela senta-se na cama e vaga os olhos vermelhos em busca do filhote.

     Mas o impulso causa-lhe dor. Ela geme.

— Calma, princesa. — O olhar da mãe vai sobre o macho. E logo, sobre o bebê. Toda sua reação corporal indicava o que queria. E o seu companheiro não iria desapontá-la.

     Subiu na cama até ficar sentado completamente ao lado dela. E com calma, a deixou vê-lo.

     Katharyna não tinha experiência alguma com crianças. Ainda mais um recém nascido. Então o Alpha teve que ajudá-la a alinhar o bebê nos braços, orientando onde segurar e como aquecê-lo. Ela sorri radiante.

     Admira seu rosto, agora, inocente e começa a niná-lo vagarosamente. E Jæysøn̶ relaxa deitando-se ao seu lado. Ele beija seu ombro e a ajuda cuidar do bebê. 

— Não consigo acreditar que sou mãe… — A voz de Katharyna saiu embargada. Seus olhos estavam lacrimejando completamente emocionada. — Como se chama?

Escravizada pelo Alpha - A ProfeciaOnde histórias criam vida. Descubra agora