Por um momento, Katharyna perdeu o foco. Lá estava ela. Apesar do muito pouco tecido, estava impecável e sedutora a frente do Supremo. Katharyna hesitou.
A pele negra da mulher realça a beleza. Um marrom escuro com a pele listrada com tinta branca a altura do abdômen. Como uma tigresa. O tecido da mesma cor continuava a nuca e descia o suficiente para tapar os apenas o centro dos seios medios e firmes. O tecido prendia-se a um cinto de ouro abaixo do peito.
Os cachos vermelhos cobrem suas costas. Eram tão grandes que quase chegavam ao seu segundo cinto de ouro abaixo do umbigo. Dele, uma enorme saia que começava na cor de sangue escuro e terminava branca contornava suas curvas. Nas laterais do corpo, uma enorme fenda fazia-de presente e revelava as coxas grossas e perfeitas.
O olhar da mulher recaiu sobre Katharyna. Totalmente coberta em tecidos azuis até acima do seio. Como humana, é mais reservada. Apenas o colo e os braços eram reveladores de mais para a humana.
E ainda sim, sentiu-se inferiorizada na beleza daquela mulher. Não apenas pela roupa, mas como ela a encarava. Nojo.
Katharyna não poderia sentir-se pior quando a mulher caminhou em sua direção com elegância e destreza invejável. Ela circulou a humana como predadora que é, observado desde a compostura errada e imperfeições na pele até o cheiro. Menos fedida do que deveria, notou.
— Dizem que ela tem estrias incrivelmente belas. — A voz da mulher era como um anjo. Sedutora e mansa que faria os maiores reis querem-na para si. Mas nenhuma palavra foi compreendida apesar do som impronunciável ser extremamente belo ao seu timbre de mel entre os lábios carnudos e vermelhos. — Se existirem, seria a única coisa que poderia ganhar meu olhar… nela.
A lhycan enrugou o nariz, ergueu a o maxilar e caminhou para longe de Katharyna. Como se ficar muito próximo dela fosse contaminá-la. Ela parou ao lado do Supremo onde Relíquia não estava.
— Rdhā̶ɐn, essa é Katharyna Demarttel, predestinada ao Supremo Alpha. — Relíquia apresentou-a. — Katharyna, essa é Rdhā̶ɐn Ådamhs, minha predestinada.
— É um prazer conhecê-la. — Katharyna sorriu amigável. A lhycan ergueu uma sobrancelha e cruzou os braços. Então sorriu ao responder:
— É um imenso desprazer.
Ar faltou aos pulmões de Katharyna. O desprezo por aquela mulher a ela estava radiante na voz. Como se soubesse tudo sobre ela e sua vida e a odiasse.
O Alpha, quieto e silencioso nas sombras estendeu a mão para Katharyna. A sala onde jantaram era espaçosa. E a mesa era gigantesca. O Supremo ocupou a cadeira principal e a humana foi posta ao seu lado. A lhycan fez questão de esperar Relíquia sentar para ocupar o outro lado da mesa, bem longe de Katharyna e do predestinado. As Mor e sua gêmea sentaram-se próxima de Katharyna. As trigêmeas curandeiras mais nova ficaram próximo de Rdhā̶ɐn.
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Escravizada pelo Alpha - A Profecia
WerewolfSol e Lua... Humanos não são apenas daltônicos por não enchergar as mudanças da lua; Eles são orgulhosos, abusivos, destruidores e defeituosos por não sentir as mudanças do sol. Foi nesse mundo que ela nasceu... Sua avó costumava contar histórias an...