C A P Í T U L O 70

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     Escravos e prisioneiros de guerra

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     Escravos e prisioneiros de guerra. Os lhycans pareciam querer acumular mercadoria. Pegaram tudo que viram pela frente e amontoaram de modo completamente consumista e nada saudável.

     Os escravos ficam nos níveis inferior do covil. Tão abaixo do solo que Katharyna precisou descansar duas vezes e ser carregada pelo Alpha mais e mais abaixo. Ela não enxergava nada naquela escuridão. É apenas escadas e corredores desconhecidos, descendo mais e mais.

     E então, Jæysøn̶ a colocou no chão e uma porta de pedra foi aberta. Uma luz os envolveu, machucando os olhos de Katharyna que os escondeu virando-se para o peito do macho ao seu lado. O "trac", "trac", "trac" contínuo de uma ponte foi-se empurrada.

     E Katharyna hesitou quando chegou o momento de prosseguir. Eles foram tão fundo na terra que lava passou a ser visível. Um enorme lago com o centro rochosos matinha-se os escravos.

     Jæysøn̶ faz uma leve pressão nas costas de Katharyna e a incentiva andar. Ela treme tanto ao passar pela ponte que o Alpha precisa segurá-la. Sua mente só pensa numa explosão da lava ou no que aconteceria se ela caísse.

     Mas logo já estavam em terra firme. A ponte não tinha mais do que cinco metros. A ponte é guardada por dois enormes lobos de pedra. Sentados e firmes com armaduras de guerreiro.

      Ela conseguiu sentir como a pedra é fria em comparação a onde está. Ao mesmo tempo, é tão fértil que dá terra nasce árvores frutíferas e plantas. 

     Os escravos ficam em barracas protegidas nas sombras. São tantos e aparentam estar confortável sobre a vigia de sentinelas que vão e vem em plataformas rochosas — como um corredor sem ponte ou uma arquibancada — acima da lava.

     Ao longe, Katharyna repara no olhar de Lúcios nela. O homem estava em volta de uma mesa de refeição e a encarava firmemente. A humana teria desviado o olhar, tímida. Mas as mãos firmes do Alpha em sua cintura e o andar confiante a fez revidar.

     Mas então o homem coçou entre suas pernas, despertando lembranças do que existe entre as de Jæysøn̶. Ela torceu o nariz evitando pensar em como seria os dele. Katharyna acolheu-se nos braços do Alpha e encarou mais a frente onde mais uma leva de escadas a esperava.

— Por que ser tão fundo? — Sussurrou baixinho para seu companheiro.

— Quem iria querer salvar alguém num lugar assim? — Novamente ele lhe deu a dianteira nas escadas.

— Como assim?

     A prisão era no nível mais baixo da alcateia. Onde não há como escavar rotas de fuga sem o risco do lugar ser inundado por lava. Um lugar onde, para salvarem alguém, teria que ir até aquele lugar onde apenas lhycans específicos acessem. E qualquer ataque mal projetado, e a prisão desmorona na lava. Tão perigoso que se torna perfeito.

Escravizada pelo Alpha - A ProfeciaOnde histórias criam vida. Descubra agora