C A P Í T U L O 81

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     Olhos vermelhos sangue…

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     Olhos vermelhos sangue…

     Nenhuma criança nasce com olhos nessa cor. Elas adquirem apenas na maturo algo que já nasceu com aquele bebê. Grande, gordo, perfeito… quase nove quilos.

     Jæysøn̶ não estranharia se, por Katharyna ser parcialmente humana e estar grávida de um lhycan puro a grávidez fosse na verdade de 10 meses e o filhote tenha ficado mais tempo dentro de seu corpo.

     Ou talvez o parto tenha se adianto alguns dias.

     Independente da situação, ele está em seu colo… Calmo e inexpressivo, ele encara seu pai.

     Seus traços infantis parece uma farsa a ser comparado com quem realmente é e será. Ele não chora e não demonstra ter medo sequer dos estrondos da batalha.

     Ele nasceu nela… faz parte dele.

     E enquanto encara seu pai, a pupila dilata no vermelho de sua íris. Ela reflete a calma de um assassino.

     O bebê estava em seus braços. Mas o macho decidir se aceitaria-o ou não. Independente de quem seja. Katharyna está debilitada demais para fazer algo. E o Alpha continua a encarar a criança. O instinto prevalecendo sobre querê-lo ou não.

     Se por algum motivo ele não aceitar… o bebê morre.

— J-Jay…

     E assim, o bebê fecha os olhos em uma longa e profunda respiração. Assumiu a expressão esperada de um recém nascido lhycan e encolheu-se aos braços do Supremo. Vulnerável, indefeso e inofensivo. Uma criatura inocente.

     Seu filho…

— J-Jay-J-Jayson…

     O Alpha o confortou com seu calor febril e buscou uma manto negro onde o enrolou. Então encarou sua mulher.

     Katharyna está exausta. O cheiro está forte, banhada de suor e sangue. Está a beira da inconsciência. 

— J-Jay… — Mas queria a criança. E o Alpha não iria deixá-la sem seu bebê. Então com calma, a colocou em seus braços e o recém nascido não se abalou com nada.

     E permaneceu calmo. Como um bebê dormindo. Não tornou a abrir os olhos e assim foi contemplado pela sua mãe.

L-Lindo… — A palavra veio no idioma lhycan. Um sotaque cerrado e quase não compreendido. Uma palavra dita devido a tanto ouvir os elogios de seu companheiro cada vez que ela pergunta como ficou ao usar alguma peça de roupa ou jóia dada por ele.

     A palavra é sem gênero no idioma e caiu perfeitamente em como Katharyna queria elogiá-lo. Um Titã. O próximo e último Supremo. Para ela, ele não merece que ela, a mãe, lhe dirija palavras no idioma humano. Então quer aprender o lhycan o máximo que puder.

Escravizada pelo Alpha - A ProfeciaOnde histórias criam vida. Descubra agora