C A P Í T U L O 63

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     Cabelos completamente negros e enormes

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     Cabelos completamente negros e enormes. Cachos médios e definidos com todo seu volume atrás de uma tiara de ouro. Olhos tão azuis quanto o mar. Cílios negros e definidos.

     A beleza daquela mulher é surreal. Seu olhar puro, as bochechas rosadas e os lábios vermelhos. Nada pode ser comparada a ela.

     Nhycall está vestida inteiramente de branco, com seda que cobre apenas seus fartos seios e uma tanga mantida por um cinto de ouro que expõe suas deslumbrantes coxas.

     Nada mais. Tudo está escuro. Não há nada além da visão daquela mulher. De como seus olhos mudam do verde ao azul. De como brilham alegres ao ver um homem.

     Como Jæysøn̶… olhos azuis como o gelo. Cabelos negros. Tatuagens tribais cobrindo seu peito. O ar de dominância. O poder Titânico.

     E como acolhia aquela mulher aos seus braços, arrancando-lhe gargalhadas e beijos calorosos. Como apenas ela fazia seus olhos ficarem vermelhos e de seus lábios surgir sorrisos abertos.

     E como ela é frágil próximo dele.

— Supremo Alpha Drogo Ådamhs. — Katharyna olha para trás. Para onde Nhycall surge num rebolar felino e encara o vácuo de escuridão. Para o macho. Ela sorri triste. — Meu companheiro.

— Onde ele está?

— Morto. — É surreal a intensidade de seus olhos. Como são vivos e intensos, cheio de emoção e sedução em comparação a íris esbranquiçadas e fria de Jæysøn̶. Ela sorri. — Como eu.

— Q-Que lugar é esse? — Não há dor. Tudo não passa de vultos de momentos que Katharyna não viveu.

     Como Drogo erguendo-a nos braços e rodopia-la em uma paisagem desconhecida. Vultos que correm como um lobo negro e um branco, até que a fera negra pega a fêmea e rolam por um chão.

     Lembranças de lágrimas, de sorrisos. Apenas eles e nada mais. Como o homem frio sorri e como Nhycall aconchega-se em suas costas musculosas ao dormir.

— Minha mente. Sua mente. Meu espírito. Sua alucinação. Minha alma. Sua imaginação. Ou talvez um sonho. — A mulher cujo tamanho não é muito diferente de Katharyna firma-se no chão. — Mas estou aqui.

     Onde não há dor. Estará ela morta? O que aconteceu?

     Katharyna não sabe explicar. Apenas observa como o Supremo cuidava do volume da gravidez se Nhycall, amando-a.

     E então a humana toca sua barriga. É como se nada tivesse acontecido.

— Não sou amante de Jæysøn̶. Mas como eu a Drogo, você é a Suprema Peeira. E deve assumir seu lugar na hierarquia. — A voz doce é como um anjo sussurrando cantigas aos seu ouvido.

Escravizada pelo Alpha - A ProfeciaOnde histórias criam vida. Descubra agora