Não importa quantas vezes Katharyna o veja, o porte intimidador do Alpha sempre irá abalá-la. Talvez nunca se acostume-se com o efeito que ele causa ao seu corpo.
Talvez andar pelo lugar com o abdômen exposto não seja apropriado — principalmente para ela. Mas lembra-se de sua avó contando várias e várias vezes de como era o costume de vestimentas entre os lobisomens. Durante a adolescência até a maturidade, todos os homens exibem seus músculos.
Todos os homens que viu até o momento seguem esse padrão de calças escuras, abdômen exposto, acessórios e armas de grande valor e pinturas tribais sobre os músculos. Mas nenhum é tão intimidade como ele, o Alpha.
Katharyna não vê armas as vistas mas sabe que ele tem. Alguém tão poderoso não andaria desarmado. Seria como sair sem sua beleza máscula.
A maldita masculinidade que confunde seus sentidos. Ela sente intimidada com esse autoritário espécime macho em sua frente, em pé. O homem que deturpa seus sentidos e as próprias reações de seu corpo.
A calça, como sempre, é negra. Ajusta-se perfeitamente ao seu corpo. Katharyna nota alguns leves contornos de prateado na altura do cinto de couro. E do interior de suas calças, saltando de Deus sabe onde, as linhas de tinta negra.
Próximo a calça, elas tem a curvatura de chifres que seguem em direção ao umbigo e contornam o "V" do abdômen. Mas a ponta decompõem-se em símbolos e pequenos desenhos até chegar o final perfeitamente preciso. Os gominhos quadrado no centro estão livres. Mas a costela é marcada e contornada com algo semelhante a marca em seu pescoço; garras. Sequer os bicpis grossos e os ombros largos escapam das pinturas.
Kathe certa vez comentou sobre elas. Mas Katharyna estava distraída demais para dar-lhe atenção.
Nos antebraços, bracelete de ouro firmam-se até o pulso que libera a mão áspera. Estavam relaxados ao lado de seu corpo e, na ponta de cada dedo, lá está as garras levemente retráteis.
Katharyna não quis olhar em seu rosto, muito menos em seus olhos. Apenas baixou o olhar e encarou a bota negra que engole sua calça. Havia uma leve e discreta elevação no solo. Ela também não deixou de reparar nos bordados prateado do couro escuro, como no cós da calça.
Então ela esperou ele dizer algo. Talvez fazer algo. Sempre que ela o encontra, é punida de alguma forma. Ou então entra em situações constrangedoras. O que ela teria feito de errado agora?
Simplesmente perdido-se.
Ninguém sabe até onde vai o conhecimento de Katharyna sobre seu povo. O tão místico são.
Queira ela ou não, tem uma ligação incomum com o Alpha da alcateia. Só não sabe porque e nem como usá-la. Foi isso que o atraiu até onde ela tenta se esconder do mundo.
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Escravizada pelo Alpha - A Profecia
Manusia SerigalaSol e Lua... Humanos não são apenas daltônicos por não enchergar as mudanças da lua; Eles são orgulhosos, abusivos, destruidores e defeituosos por não sentir as mudanças do sol. Foi nesse mundo que ela nasceu... Sua avó costumava contar histórias an...