C A P Í T U L O 44

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     Lua de Sangue…

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     Lua de Sangue…

     Está tão próximo. Tão perto. Apenas uma semana.

     E os lobos já mostrando cada vez mais seu desespero. Revelando as fêmeas que querem para si e tentando cortejá-las. Os homens com companheira tentam a todo custo convencê-las atraí-las.

     Acasalamento.

     O direito de procriar. De trazer uma nova geração ao mundo. Cuidar e treinar. Garantir sua descendência e seu gene. Fortalecer a alcateia. Os machos estão ansiosos para o acasalamento.

     Qualquer mínima forma de exibir e mostrar sua força física como guerreiros, eles aproveitam. Motivos bobos viram motivo de combate violento. Rivais mais do que nunca são intoleráveis. Tudo por uma fêmea. Para tê-las para si.

     Dessa forma, tudo de Katharyna, aos mínimos detalhes, chama a atenção do Supremo. Ela caiu e bateu a cabeça. Nada mais sério do que um desmaio já que sua cabeça se chocou contra o tapete macio.

     Mas o pior viria depois. Katharyna não suportava estar na presença dele. Não queria falar ou interagir com ele.

     Aurora foi sábia ao correr como se sua vida dependesse disso. Pois depende.

     Nada fica no caminho de um macho e sua escolhida. Qualquer coisa que perturbe o progresso é motivo para deixar o mais dominante do casal enfurecido. E nada em seu mundo é mais perigoso que o Supremo Alpha.

     Ele mandou que ela parasse.

     Mas Aurora é a mais abusada das amantes. Após dar todo tipo de informação profissional ao homem, quis sexo. Ele negou. Mas ela é insistente e buscou formas de seduzi-lo.

     O Supremo o tempo todo permaneceu na poltrona com seu cálice na mão. Saboreava a água pura de Hyfhyttus. No entanto, Aurora sentou em sua mesa e começou a se tocar.

— Não vou repetir uma segunda vez. — Aurora ignorou e levou a mão até a periquita perfeita. O Supremo terminaria os últimos goles de água e levantaria para tirá-la. Mas Katharyna surgiu.

     O ato não impediu de terminar a água. Ele não tinha pressa em deixar claro a situação. Terminaria de beber o conteúdo daquele cálice. Faltava um gole e ele levantaria para sair daquele lugar com Katharyna. Que Aurora se masturbasse para a parede.

     Mas já estava a lhycan o irritando. Putinha. Katharyna é sua predestinada e insultos não serão tolerados. Aquela única palavra atraiu uma atenção violenta do homem. Mas antes que Katharyna pudesse observar a velocidade com que o Supremo agarrou o pescoço da mulher, ela já estava caindo.

     Imediatamente o foco do Alpha mudou. E Aurora teve uma chance de desaparecer. Antes da noite cair, já estava fora do território.

     Katharyna é uma humana. Frágil comparada a qualquer lhycan. E ainda não tem uma saúde perfeita devido a vida que levava antes de chegar em suas mãos. Demorou alguns minutos, mas ela acordou. Estava ainda tonta e o Alpha foi paciente ao esperar um dia para vê-la.

Escravizada pelo Alpha - A ProfeciaOnde histórias criam vida. Descubra agora