Sol e Lua...
Humanos não são apenas daltônicos por não enchergar as mudanças da lua; Eles são orgulhosos, abusivos, destruidores e defeituosos por não sentir as mudanças do sol.
Foi nesse mundo que ela nasceu...
Sua avó costumava contar histórias an...
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Na noite seguinte, Katharyna acordou não muito bem, esmagando o travesseiro mais próximo. E obviamente atraiu a atenção do Supremo que sentou-se na ponta da cama e acariciava seus cabelos.
— O que está sentindo, princesa? — Seu companheiro analisava sua temperatura e os mínimos sinais de seu corpo. Parecia mais cansada, com sono e, talvez com dor.
— Tá doendo. — Resmungou e fechou os olhinhos castanhos.
— Onde? — Katharyna levou a mão a tempora.
— Aqui… — Sua cabeça estava pesada. Parecia que ia explodir. Os olhos ardiam e fazia lágrimas querer sair. Jæysøn̶ carinhosamente beijou onde ela disse sentir dor.
Provavelmente é algo temporário. Mas Katharyna não está muito em condições de sair da cama.
— Deseja alguma coisa? — Resta apenas mimá-la.
— Peixe…
Ela suspirou fundo e escondeu o rosto no travesseiro. Também estava com cólica e ficar muito tempo com a barriga em determinada posição dói seus ossos.
— Só isso?
— N-Não… — A voz saiu abafada pelo travesseiro. — Quero cru… com manga espada e… beterraba. E também com sangue. Sangue de urubu.
Pelo menos não o mandou atrás de um dos crocodilos de quinze metros existente em Hyfhyttus. Contudo… manga espada? Onde ela ouviu falar sobre ela?
O Supremo foi atrás de seu desejo, como um dedicado pai e companheiro. E aproveitou para conferir os postos de seus lobos.
Apesar do repentino mal estar, Katharyna estava bem. Tem um grande Alpha para protegê-la e cuidar. Aprende cada dia mais. Tem suas duas irmãs ao seu lado junto com novas possíveis amigas. Sua avó parece apaixonada pela barriga e tentada a arriscar acariciá-la.
Khaterinny vive com sua avó. Katharyna com Jæysøn̶. Todos estão bem… com exceção de Katherine.
Parece que sua vida piorou desde que chegou ao bando. Constantemente se sente ameaçada e pressionada a uma proporção irritante.
Sequer sai na floresta para caçar. E uma lhycan dominante como ela, de fato, iria correr. Iria dominar. Mas algo deixa Katherine submissa.
Algo a incomoda tanto que machos de todos os lados tentam averiguar o que tanto prende sua irmã que tem claro desejo de liberdade. Ela quer lutar contra algo. Mas não tem força para fazer sozinha. Então o bando tenta lutar com ela. Mas o que é que ela teme?
Katherine obsevou o Supremo saltar para um grande lobo negro e correr em direção a floresta. Ele cuida de sua irmã caçula, protege e mima. Ele pode. E isso a faz invejar Katharyna por sua conquista.
