Capitulo 03- Morena

7.8K 502 22
                                    

Lauren Jauregui P.O.V

Sai da sala do chefe e fui procurar as meninas, pois só elas poderão me ajudar a encontrar a filha do chefe. Chegando ao departamento da Mani a encontrando visualizando o nosso caso pela tela dos monitores que tinham espalhados por toda sala.

— Mani, preciso da sua ajuda, da Vero e a da Lucy.-Falei chegando perto dela.

—Eita! Para você procurar a gente a coisa é séria. - Falou receosa, afinal eu não sou muito de pedi ajuda nos meus casos, então assenti com pesar. — Fala logo, que eu quero saber o quê a toda poderosa não pode resolver sozinha.-Disse risonha e eu a encarei fuzilando-a com meus olhos. — Ok, já parei.- Falou levantando as mãos em rendição.

—Preciso que você entre nos registros do FBI e procure alguma coisa relacionada a Camila Cabello.- Falei enquanto ela se sentava de frente para os monitores.

—Ok!-Falou e começou a procurar a respeito dela, após alguns minutos de pesquisa, ela achou. — Bom aqui diz:

Nome: Karla Camila Cabello Estrabão.

Idade: 24 anos.

Filiação: Alexandro Cabello e Sinuhe Estrabão.

Trabalhos: Ex-agente do FBI.

— Nada disso me interessa.-A cortei. — Só quero saber aonde ela está.- Brandei em um tom ríspido.

—Ela está em Cuba, na cidade de Havana, especificamente.- Era dessa informação que eu precisava para eu sair em busca de algumas pessoas para irem comigo para Cuba.

Uma hora depois, já estávamos em Havana, consegui arrumar alguns agentes em Havana para encontra-la e eles me disseram que ela é bem famosa em Cuba por correr em corridas clandestinas e não era muito difícil de encontra-la, então como o voo de avião demora 30 min de Miami para Havana não demorei muito a chegar, demorou um pouquinho mais, pois vim de helicóptero.

No meio do caminho fui informado que ela estaria participando de uma corrida hoje a noite no mesmo horário que estarei pousando em Havana.

Alguns minutos percorrendo o caminho a aéreo para o local da corrida pedi para os agentes daqui que eles invadissem a corrida e pegassem ela pra mim, pois assim que eu chegasse no local só teria o trabalho de traze-la de volta para Miami.

Minutos depois finalmente chegamos ao local e encontramos ela cercada por viaturas em volta, não observei direito, mas logo pude perceber que era ela, senão eles perderiam o seu tempo rodeando a pessoa errada. Cheguei mais perto e pude ver outra pessoa ao seu lado, não a conheço e muito menos me importo, o que me importa agora é levar a filha do chefe para ele.

— Coloquem as mãos na cabeça e se ajoelhem. -Gritou um dos agentes e observei a reação delas, estranhei, pois achei que não se renderiam tão facilmente assim. — E sem gracinhas, pois temos doze atiradores só esperando um passo em falso para atirarem.-Elas fizeram e ele as algemou, e na hora me lembrei do que o chefe disse:

—Não tenho tanta certeza, mas só por precaução, é melhor traze-la desacordada, pois ela é a rainha em fugir de situações que não a deixam tranquila, então tomem cuidado, pode não parecer, mas eu amo muito a minha filha e conheço o temperamento que ela tem, não façam nada para que ela se descontrole e mate todos vocês.

E assim eu fiz, cheguei por de trás delas com muito cuidado e dei uma coronhada na cabeça dela, que caiu para frente com a pancada já desacordada e com a outra fiz a mesma coisa. Pedi para que colocassem ela no helicóptero e partimos dali o mais rápido possível, pois se elas se acordarem, teremos problemas.

>>>>>>1 hora depois>>>>>>>

Camila Cabello P.O.V

Fui abrindo meus lentamente, mas me arrependi, pois senti dores na minha cabeça e nos olhos, por conta da claridade. Fiquei um tempo sem entender nada ate que me lembro que aconteceu agora, olho para os lados discretamente e vejo a circunferência de uma mulher e um homem parecido com meu pai, tendo uma conversa perto de mim.

Olho ao redor e percebo que estou em um galpão que é muito conhecido por mim e vários agentes ao meu redor parecendo um bando de urubus pronto para atacar sua comida, mas se ele pensa que vai me manter presa aqui, ele está enganado. Então, me levanto em um movimento brusco e começo a disferir ataques aos que tentam me impedir.

Olho para o lado e vem um em minha direção, faço um giro 360° me apoiando na perna esquerda e acertando um chute de direita na cara dele. Não consigo usar minhas mãos, pois ainda estão algemadas, mas por pouco tempo.

Vejo outros três caras vindo em minha direção e um está com uma arma, avanço no que tem uma arma e dou um chute na mesma, a qual voou para cima, ele tenta pega-la, mas dou lhe um chute no seu estomago, em que o faz cair em cima do outro que vinha atrás dele.

Me viro e pego a arma, a carrego e a viro para cima e atiro na minha algemas, fazendo-a cair bem na hora que vejo cinco agentes vindo em minha direção. Olho para Dinah e ela ainda está desacordada, vejo que sou só eu, e começo a me defender.

Um me pega distraída e tenta me acertar, mas eu consigo desviar por pouco e no momento que desvio, ele baixa a guarda e lhe dou uma rasteira. Logo vem outro na minha direção disferindo socos na altura do meu rosto, os quais desvio de todos com muita facilidade e começo a atacar socos no seu estomago vendo o mesmo cai de joelhos, lhe dou um chute na cabeça o deixando desacordado. Dessa maneira, o mesmo acontece com os outros três, quando acabo vejo que não sobrou nenhum... Ajeito a minha roupa que estava toda bagunçada e suja de sangue, não meu e sim desses fracotes que meu pai chama de agentes, quando dou por mim, escuto palmas e viro para trás para olhar quem era.

— Ágil como sempre.- Olhei para ele que vinha em minha direção e ao seu lado vinha uma linda morena, com um corpo escultural e... Uau! Que corpo!

Me pego muito tempo olhando para ela quando meu pai chama minha atenção.

—  Fico feliz que esteja aqui, filha.- Fala de frente para mim e estendendo a sua mão, a qual logo a aperto e solto em seguida. Eu e meu pai nunca tivemos muito contato, ele dizia que somos Cabello's e temos que manter uma postura rígida.

Bom, pena que com 5 anos de idade, eu não entendia isso direito e cresci cheia de complexos. No entanto, já me acostumei ser tratada com indiferença pelo meu próprio pai desde pequena.

— Já eu não posso dizer o mesmo.-Falei olhando seria para ele que me olhava da mesma forma, então escutamos uma tosse falsa chamando nossa atenção para morena ao seu lado, mas ela da de ombros e aponta com a cabeça para trás de mim.

— Chancho, olha, quando você dizia que já tinha trabalhado no FBI eu achei que era o efeito das drogas, mas agora vejo que é verdade.-Falou caminhando na nossa direção.

— Ela não só trabalhava como fui uma das melhores que já tive, mas agora não é o momento de relembra o passado eu lhe chamei aqui com um proposito, quero que faça um favor para mim.-Falou me deixando um pouco curiosa.

CONTINUA>>>>>

Testando Limites[Revisada]Onde histórias criam vida. Descubra agora