Capitulo 05- Tanto Faz

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— Até amanhã, Lo.- Pisquei para ela e sai indo de encontro com meu pai.

Lauren Jauregui P.O.V

Quem aquela gosto... Opa! O que é isso Jauregui? Acorda! Mas, não dá para negar que ela é muito gostosa, características latinas bem fortes, alta, musculosa, tatuada e cheira a problema, mas exitante ao mesmo tempo.

Merda! Essa mulher mal chegou e já virou a minha cabeça de cabeça para baixo. Enfim, após ela sair com o pai dela, eu fui para a sala onde as meninas estão tentando descobrir alguma coisa sobre o caso, o qual estamos trabalhando.

— Cheguei, pessoal.-Falei entrando no galpão onde as meninas estavam.

— Nós nem vimos, fantasma.-Falou Vero ironicamente.

— Não liga para ela, Laur, só estar assim pela greve que estou fazendo.- Esclarece Lucy e eu franzi o cenho.

— Greve?-Perguntei, mas me arrependi em seguida.

— De sexo.- Completou Mani e Lucy ao mesmo tempo, e a Vero bufou.

— Não sei o por quê disso...-Resmungou Vero.

— Quer que eu aumente o tempo da greve?-Perguntou a Lucy e a Vero negou frequentemente.

— Deixando esse assunto de lado, vocês viram às duas gostosas que chegaram hoje?-Perguntou uma das agentes que estavam por lá e eu tranquei a mandíbula, mau chegaram e já estão cheias de vadias pulando encima.

— Não vi, mas estou louca para ver.-Comentou Mani animada e eu reviro meus olhos.

— Elas não são grande coisa, Mani, relaxa!-Falei me sentando em cima de uns pneus que tinham por ali.

— Huum... sei! Estou de olho em você, branquela-Vero disse me olhando maliciosa e eu revirei os olhos, novamente.

— Agora deixando esse assunto de lado, que tal começarmos a investigar mais afundo esse caso?- Digo tentando mudar de assunto e elas assentem, por isso eu gosto da minha equipe, poder ter os nossos momentos de distração, mas quando se trata de trabalho, viramos pessoas frias e calculistas.

—Mãos a obra!-Fala Verônica e começamos o nosso trabalho, para que amanhã já tenhamos bastante coisa adiantada, assim espero.

Camila Cabello P.O.V

Chegamos em minha antiga casa, a onde passei o final da minha infância e toda a minha adolescência, tenho boas e más lembranças, mas não gosto muito de voltar no passado, foco no futuro, pois é o único que me interessa.

— Preparada?-Pergunta meu pai assim que estacionou o carro na garagem de casa, a Dj não quis atrapalhar o nosso momento de família, eu disse a ela que ela já é a família, mas a mulher é cabeça dura, então acabou ficando em um hotel.

— Sempre!-Falo e descemos do carro.

— Olha, Kaki, eu sei que não temos uma relação muito boa de pai para filha, mas eu sei que podemos nos tratar bem quando queremos, então nada de farpas na frente da nossa família, ok?- Diz e eu assinto.

— Sem problema, mas com uma condição.-Falo e andamos até a porta que dá para a cozinha.

— Qual?-Pergunta parando de andar.

— Que assista os jogos do Bulls e torça para ele.-Falo e ele sorri passando o braço em cima dos meus ombros, meu pai é um pouco maior que eu, acho que puxei dele esse tamanho todo, 1:80 não é pra qualquer um, acho que é por isso que sempre me dei bem no time de basquete da escola.

—Você não muda nunca.-Fala e atravessamos a porta, a cena que vi, fez me coração bate mais forte, minha mama e a minha irmãzinha estavam terminando de preparar o jantar enquanto dançavam uma música latina que estava tocando no rádio.

— Cadê o seu o pai que não chega?-Fala mamãe para Sofi e o papa vai na frente e eu fico para fazer uma surpresa.

— Estou aqui, mi amor.-Fala e abraça e dá um beijo na Sofi.

— Oi papa.- Fala Sofi.

— Oi, minha princesa.-Fala e se senta de frente para elas no banco, olha para mim, que estou na porta um pouco atrás do armário, assinto com a cabeça e ele sorri voltando sua atenção para elas. — Tenho uma surpresa pra vocês.-Fala.

— Que surpresa, papa?- Fala Sofi animada e eu sorrio, ela está grande, a última vez que a vi ela estava muito diferente, fazem 3 anos que não a vejo, nem ela nem a mama. Eu quero fazer uma surpresa, mas a saudade está falando mais alto, minhas pernas tremem, as lagrimas já tomam conta do meu rosto, não vejo a hora de abraça-las.

— Olhem para trás.-Fala e às duas olham ao mesmo tempo.

— Saudades?-Perguntei abrindo os braços e às duas correm em minha direção.

— Oh meu Deus! Nunca mais passe tanto tempo longe de nós, Karla.- Ordena mama ainda me abraçando, beijo a sua testa e a de Sofia.

— Senti tanta a sua falta, Kaki.-Fala Sofi segurando com força a barra da minha blusa ela ainda é baixinha, porta conta de ter 10 anos, pois a vi pela última vez quando ela tinha 7, então ela mudou bastante e cresceu também, logico.

— Eu também, pequena, eu também..-Falo e elas me soltam aos poucos, e logo estávamos todos chorando de novo, a noite vai ser longa hoje, para completar amanhã também será um londo dia, mas estou mais ansiosa para ver a morena que está tomando conta da minha mente nas últimas horas.

CONTINUA>>>>>>>>>>>

Testando Limites[Revisada]Onde histórias criam vida. Descubra agora