Capitulo 38- Invasão

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— Descobri algo sobre seu passado.-Diz e sinto meu corpo inteiro tensionar e uma leve tontura me atingir.

"Logo agora?"-Esbravejo mentalmente.

—Descobriu o que?-Pergunto aflita.

—Eu não irei lhe contar por telefone, volte para a agência e contarei aqui.-Diz e desliga o telefone antes que eu falasse algo.

Sinto meus ombros pesarem um pouco, minha cabeça estar latejando e minha mente trabalha a mil. Não consigo imaginar nada, além de ser...

— Camila, você está bem?-Lauren pergunta dando um leve aperto em meu ombro.

—Sim, estou!-Minto abaixando minha cabeça e respirando fundo.

—Não, não estar.-Diz, sinto mãos pequenas e delicadas em meu queixo o subindo, me forçando olha-la. — Pode contar comigo, Camz. Eu promero não sair do seu lado.-Diz me olhando com seriedade, sinto meu mundo parar por um breve momento, onde meus problemas e dores sumiram, só existia ela.

— Eu vou estar ao seu lado até a morte.-Digo com firmeza, mesmo que minha espinha tenha se arrepiada toda com minha própria fala.

—Não fale uma coisa dessas nem brincadeira Camila.-Se exalta fazendo uma cara enorme para meu lado, tal que não resistir de rir. — Ah, agora você está rindo da minha cara, é?-Ela dá uma tapa forte em meu ombro, mas não conseguir para de rir. — Palhaça!-Murmura cruzando os braços abaixo dos seios.

—Ah, meu Deus, eu não aguento.-Enxogo as lagrimas que estavam caindo por conta do riso e respiro fundo recuperando meu folego.

—Vamos embora, besta.-Ela sai na frente quase atropelando uma senhora. Balanço a cabeça em negação e sigo, doida.

(...)

—Filha, que bom que chegou.-Meu fala afobado assim que entramos dentro da agência, mas especifico, no galpão.

— O que foi?-Pergunto atordoada. Dinah e Normani estava um pouco mais distantes conversando, Ally estava ao lado do meu pai, com uma expressão indecifrável.

— Diga logo, pai.-Ele coça a cabeça em sinal claro de nervosismo, mas antes que eles se declarasse, um barulho enorme de bomba inunda o galpão assustando todos que se agacharam em reflexo. A luz foi apagada, outro barulho estridente se fez presente e barulho de vários carros invadindo o galpão se fez presente ali.

— Mas que porra?- Praguejo, não enxergando nada. Olho para os lados e vejo somente meu pai e Lauren ao meu lado que segurava fortemente meu braço.

— Camila?-Meu pai me chama vindo parar ao meu lado. Os carros pararam em nossa frente, mas não enxergamos quem era, por conta da baixa iluminação do lugar. —Você ainda se lembra daquele treinamento da sala que fizemos?-Pergunta enquanto olhávamos atentamente as pessoas descerem dos carros.

— Sim, lembro.-Digo firme. Ele aperta de leve em meu ombro.

— Ótimo, aqui perto tem uma bolsa cheia de armas e binóculos noturnos, os ache e traga para cá, seja rápida.-Ordena, assinto, e quando eu iria sair, Lauren não me solta.

— Cuidado!-Sussurra e me dá um selinho rápido.

Saio de perto deles e caminho para o lugar onde o papai disse, encontrando a bolsa pequena escondida detrás de alguns paletes. Pego as armas e quando iria pegar o binoculo sinto algo gelado em minha nuca.

— Eu não faria isso se fosse você.-Paro, fecho meus olhos e relaxo. Irei fazer do meu jeito.

— É, mas eu não sou você.-Digo antes de lhe dá uma cotovelada na cara e uma rasteira. Pego rapidamente a bolsa e saio correndo, dois cara vem em minha direção, ligeiramente jogo a bolsa para meu pai que já estava esperando.

Testando Limites[Revisada]Onde histórias criam vida. Descubra agora