Notas Inciais
Boa tarde e boa leitura....
Lauren Jauregui P.O.V
Arrependimento, uma palavra que era tão forte para mim, nunca me arrependi de nada nessa vida, nem mesmo de ter seguido essa carreira, mas isso não quer dizer que eu não pense em sair dela.
Não querer algo que você antes almejava muito, não significa que você se arrependeu e sim que mudou de opinião quanto aquilo.
Mas agora, abaixo do chuveiro, tomando um banho gelado para acordar e colocar a cabeça para pensar, percebi que agi errado com a Camila, totalmente errado. Certo que ela é uma cafajeste de uma figa, mas ela também é humana e já passou por tanta coisa que nunca imaginei vindo dela.
Eu já amei uma pessoa antes e ele não demonstrou o mesmo quando eu me declarei. Pelo contrário, no mesmo momento que eu disse estar o amando, ele terminou comigo, pois não queria nada sério e nenhuma uma mulher louca apaixonada em seu calço.
E eu fiquei devastada, nunca mais olhei para o amor como antes, hoje só o vejo como uma palavra simples que vive no dicionário das pessoas, que em sua maioria só diz por algo comum e una demonstração de afeto. Mas que, na verdade, também me sua maioria elas não sabem o que é o peso dessa palavra, amar não é para qualquer um, são poucos que amam, que cuidam e não destroem aquele sentimento tão emocional.
Me perdi tanto em meus pensamentos que até acabei esquecendo que estava debaixo de uma água muito gelada, tanto que meus dentes já estavam se batendo. Desligo o chuveiro rapidamente e saio do box indo pegar minha toalha e me enxugando rapidamente para passar mais o frio.
Saio do banheiro em seguida e vejo as meninas deitadas em suas camas, sim, infeliz ou felizmente iremos dividir o quarto. Aqui nesse quarto existem quatro camas de solteiros, por conta que a maioria das pessoas que trabalham nesse esquema são homens, e presumo que os mesmo não queiram dormir na mesma cama que outro.
— Finalmente, Lauren! Pensei que você iria dormir por lá.- Normani diz passando rapidamente por mim e entrando no banheiro.
— Nossa! O que ela tem?-Pergunto sem entender a sua arrogância repentina. Dinah faz um sinal de número dois nos dedos. Entendo sua linguagem e seguro o riso, Dinah também segurou e eu seguir para o closet que fica ao lado do banheiro.
— Lauren, que clima tenso era aquele entre você e a Walz?-Pergunta do quarto.
— Walz?- Exclamo confusa enquanto pegava algumas peças íntimas para ver se cabem em mim, o estranho é que como eles fizeram isso em tão pouco tempo?
— É como eu chamo a Camila.- Responde dando de ombros. — Enfim, responde minha pergunta.-Pede, não, ordena.
Reviro meus olhos e começo a vestir as peças que encontrei. Não respondo e me visto silenciosamente, Dinah não insistiu e eu agradeci mentalmente por isso.
Assim que me visto, saio para fora do Closet e sigo até a cama, onde ela estava deitada encarando o teto. Sento ao seu lado tomando sua atenção.
— Eu também não sei, Dinah, talvez seja pelo fato de eu ter a tratado mau todo esse tempo e ter descobrido o passado tão doloroso dela tenha resultando na explosão dela.-Digo também olhando para o teto. — Entende?-Pergunto virando o rosto e ela assente fitando o teto.
— Eu entendo, mas a minha preocupação no momento é saber onde ela está.-A olho sem entender e ela continua. — Camila não veio com a gente, ela ficou por lá dizendo que ia espairecer um pouco e até agora não apareceu.-Responde e relaxo minha expressão voltando a olhar para o teto.
— Culpa e remoço.-Digo aleatória e dessa vez sinto Dinah me olhando.
— Pelo o que?-Pergunta.
— Por ter a tratado tão mau, ela parece ser uma pessoa legal, só teve um passado cruel e agora aguenta minhas grosserias e arrogâncias.-Digo me martirizando internamente. — Ela não merecia isso, mas é algo meu, sabe? Não consigo evitar.
— Se você está se sentindo assim, por que não conversa com ela?-Dinah pergunta calma. Respiro fundo e fecho meus olhos, aquela conversa está sendo muito invasiva para mim, nunca me abri tanto para uma pessoa.
— Eu não sei, acho que meu orgulho é mais forte que minha vontade de me desculpar.-Respondo me dando por vencida.
— Não deixe um sentimento ser mais forte que você, se está realmente arrependida, você vai conseguir vencer esse orgulho e ir falar com ela.-Diz e se levanta enquanto eu fico a encarando sem entender. —Sabe, Lauren, Camila é a única família que eu tenho, ela me ajudou a me erguer e lutar, eu estava sozinha, não tinha amigos, minha família tinha sido morta por conta de uma dívida que meu irmão tinha com um dos chefões lá da minha rua. E por sorte ou azar, eu não estava no momento que invadiram a minha casa e mataram todos, então eu tive que me virar, sozinha, até encontrar ela.-Diz com seu rosto cheio de lágrimas caindo. Me levanto e a abraço forte.
— Ela foi tão legal comigo, me deu um lugar para morar, comida e de quebra, me ajudava no emprego que eu tinha nas corridas clandestinas lá em Cuba.-Continua e fico estática com a história que a mesa acabou de contar. A solto dos meus braços e fico a encarando. Essa equipe está cheio de mulheres fortes e guerreiras que venceram suas próprias batalhas.
— Eu ouvi falar com ela, assim que esse teste acabar.-Digo firme e ela sorri limpando algumas lagrimas que ainda caiam.
— É isso ai, garota.-Diz e me dá um abraço fraco. Mas quente e confortável. Nunca tive tantas emoções em um dia só.
— Oi, gente.-Me separo dos braços da Dinah assim que escutamos a voz baixa e chorosa da Camila.
Olho para trás da Dinah e a vejo ali, parada em frente a porta, ela olha em minha direção, mas logo desvia, sinto a culpa me corroer ainda mais.
—Walz, que bom que voltou.-Dinah vai em sua direção e puxa Camila para um abraço de urso. Camila corresponde fazendo com que a loira resmungar. — Ai Camila, sai!-Resmunga tentando se soltar dos braços da Camila que parece de divertir com a situação, é bom vê-la sorrindo novamente.
—Não-Camila responde a apertando mais.
— Sai, Camila!-Dinah grita, Camila a solta, mas logo a abraça por trás a apertando mais. Epa. — Camila seu negócio está me cutucando.-Dinah grita tentado se soltar.
—Tudo bem, sua chata.-Camila diz e solta, fazendo a loira correr e suspirar aliviada.
Sorrimos ao olhar para Dinah e nos olhamos ao mesmo tempo. É agora.
— Camila, será que tem como você...-
— Vamos meninas? Está na hora do teste.-Evans entrar de repente em nosso quarto nos assustando.
Merda, acho que isso terá que ficar para depois.
— O teste não era só amanhã?-Normani pergunta saindo do banheiro.
— Você disse certo, era. Agora, vestam-se, estarei aqui fora as esperando.-Diz, não fala, mas nada e fecha a porta.
— Que droga! Esses caras estão abusando da sorte.-Camila diz indignada.
— Sim, vamos nos vestir logo e... -Paro na metade da frase e olho para o quarto. — Cadê as pombinhas?-Continuo.
—Lucy e Vero estão no quarto ao lado e essa cara já deve ter avisado.-Normani responde, assentimos e fomo fazer o que o Evans disse, afinal aqui não somos autoridades então temo que seguir as ordens deles, por enquanto.
Só espero que amanhã eu consiga falar com a Camila, não estou conseguindo pensar em outra coisa a não ser nela. Estou torcendo para que ela aceite minhas desculpas. Não quero que o clima fique tenso entre a gente, afinal nessa missão vamos ter que trabalhar todas juntas e para isso precisamos estar bem uma com a outra.
CONTINUA>>>>>>>
Notas Finais
Cheguei cambada,espero que tenham gostado desse capitulo,e lá se vai um Spoiler....
As interações vão começar,só não se empolguem muito o.k....o famoso joguei e corre....kkkk...até....
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Testando Limites[Revisada]
FanfictionCamila uma ex-agente do FBI, tem 24 anos, é filha do melhor agente, agora diretor do setor do FBI. Em que, com raiva da decisão do seu pai de expulsa-la do programa, entrou no mundo do crime. No entanto, momento em que seu pai, Alejandro Cabello, re...