Capitulo 37- Contando toda a verdade

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Alejandro Cabello P.O.V 

Shawn e eu já estávamos no local que o garoto me falou que uma pessoa estaria e cá estamos nós, esperando.

— Eu quero que realmente dessa vez não seja mentira Shawn.-Digo me escorando na capota do carro que estava estacionado enfrente a um desfiladeiro perto da saída de Miami.

— Não é chefe, o cara que me passou essa informação é de confiança.-Responde olhando para mim. Assinto ainda que esteja contrariado.

Passaram-se alguns minutos, creio que até horas, e nada desse tal cara chegar, eu já estava em meu limite,tinha que chegar cedo para o jantar se não Sinuh arrancará meu figado e comerá. Há algum tempo atrás, isso seria de muito humilhação para um homem como eu. Temer a própria mulher, por conta de pensamentos muito machistas, mas eu parei para pensar e lembrei de Sofia, eu não iria querer que algum homem a tratasse como eu tratava sua mãe, então tive que mudar minhas perspectivas e modo de agir com todos, até mesmo com Camila. Minha primogênita, tal que privei de tantas coisas e de memórias que nunca mais poderão ser refeitas ou repostas. E isso é uma de meus maiores arrependimentos.

Sou desperta de meus pensamentos com Shawn cutucando minha costela com seu cotovelo.

—Chefe, ele chegou.-Diz. Observo uma vã chegar calmamente até nos e parar ao lado do carro que estávamos encostados. E da vã desceu dois caras, um com um laptop e outro com uma bolsa, não entende muito o sentindo de trazer esses objetos, mas não contestei, apenas observei eles se aproximarem de nós.

—Boa noite!-Desejo virando para eles que foram para frente do capo e colocaram suas coisas lá.

— Está aqui o que me pediu, quinhentos dólares.-Um loiro todo tatuado falou para Shawn. Ele o olhou incrédulo e ficou discutindo o preço enquanto eu fui observa a carga. Mas sou impedido pelo cara alto e gordo que estava junto ao outro.

— Sem chace.-Diz pegando a bolsa. Mas sou mais rápido pegando a bolsa de sua mão e torcendo seu braço trás de suas costas e o empurrando de cara a capo do carro.

— Aprenda a não mexer com quem não conhece.-Digo entre dentes apertando ainda mais seu braço ele solta um gemido de dor, solto seu braço ele olha para mim com uma cara feia, mas não me intimidou, já enfrentei coisas piores.

Jogo a bolsa em cima do carro, abro a mesma e vejo que a mesma está cheia de fotos e objetos empacotados em saco que não sei para que são. Talvez sejam provas ou não. 

— O que são esses sacos?-Pergunto mostrando para o rapaz que antes negociava com Shawn.

— São as provas dela!-Isso basta para que uma raiva sobre comum me comum, não acredito que ela foi realmente capaz de fazer isso.

Narradora P.O.V

Enquanto isso acontecia com na fronteira de Miami, em um lugar não muito distante dali, uma mulher se arrependia e se martirizava por um erro feio que cometeu. Mas arrependimento não adiantava nada na situação dela, já que a mesma procurou a própria destruição enquanto tinha sua salvação em mãos.

Agora a sua melhor amiga é a amargurada e seu esposo puro arrependimento.

Desconhecido P.O.V

Minha vida estar em piloto automático, nunca mais foi a mesma e nunca mais serei, certo que fiz por vontade própria, mas não imaginava sofrer tanto ao vê-la feliz com outra, fiz escolhas ruins com pessoas ruins. E acho que isso me torna uma pessoa ruim também, afinal diga com quem tu andas, que direi quem tu és.

Pior é saber que estava errada e não poder consertar mais o erro, não tem mais volta e se tivesse não seria ao lado dela. Já a magoei o bastante para saber que não há mais volta. Agora é aguentar o que eu mesma procurei, a dor.

Espero que não descubram o que fiz se não além de vida fodida, terei uma vida fodida na prisão até morrer. Pois eu não só falsifiquei algo como também trair, então a minha sentença será maior. Mas eu não quero falar disso agora, tenho coisas mais importantes para fazer como vigiar tudo para que nada dê errado, assim espero.

Camila Cabello P.O.V

Estava agora, eu e Lauren passeando no parque perto da agência do FBI, aproveitamos que meu tinha saído e saímos para esparece um pouco e aproveitar a presença uma dá outra já que estávamos em pauta com nossas discussões. Então, Lauren pediu para sairmos e não lembrei de outro lugar á não ser esse parque de diversões, tal que frequentei muito com Olivia e desde sua morte não pisava aqui.

— Você vinha aqui sempre?-Lauren pergunta enquanto caminhávamos pelo parque, ela estava abraçando meu o braço e com a cabeça escorada no mesmo.

— Sim e todas as vezes com Olivia.-Diz olhando para algumas árvores plantadas ali perto dos brinquedos.

— Aqui é muito lindo.-Comenta olhando para o parque. — Eu também sempre vinha aqui quando tinha um tempo livre na agência, mas sempre acompanhada das meninas, já que eu não tinha coragem de andar sozinha na maioria dos brinquedos.-Diz e tenho uma ideia no mesmo momento. 

— Agora você tem a mim, vem, eu vou te levar à um lugar.-Digo a arrastando para a montanha-russa.

— Não, Camila, esse é o pior.-Diz tentando tirar minha mão de seu braço, mas não afrouxo meu aperto.

— Não é não.-Digo sorrindo maliciosa e a arrastando comigo.

(...)

— Camila, nunca mais eu venho com você nesse parque.-Lauren reclama assim que pisamos fora do parque de diversão.

— Ah, por quê? Eu iria amar voltar aqui com você.-Digo fazendo uma falsa voz de indignação.

— Que bebezão!-Brinca apertando minhas bochechas. Pego ela cintura e a puxo com força fazendo que nossos corpos se chocassem fortemente.

— Deixa só eu te mostrar o bebezão.-Digo antes de atacar seus lábios em um beijo feroz e apaixonante, quente e com muita malicia. Nesse que tinha de tudo, mãos bobas, linguá, carinho e safadeza. A melhor mistura de todas, que foi interrompida por meu telefone vibrando incansavelmente em meu bolso das calças.

Olho para Lauren pedindo uma permissão pelo olhar, ela assente, então pego meu celular e atendo sem nem menos ver quem era.

— Alô?-Digo assim que atendo.

— Camila eu preciso lhe contar algo.-Não consigo escutar muito bem, por conta da ligação estar muito ruim, como se a pessoa estivesse dirigindo.

— Pai?-Pergunto depois de reconhecer sua voz.

— Sim, sou eu e preciso te contar algo.-Ele parecia nervoso e bastante alterado o que me preocupou mais.

— O que seria?-Pergunto, Lauren me encara com o cenho franzido e sussurro que é meu pai e ela relaxa a expressão.

— Descobri algo sobre seu passado.-Diz e sinto meu corpo inteiro tensionar e uma leve tontura me atingir.

Logo agora?

CONTINUA>>>>>

Notas Finais

Cheguei cambada de fofinhos, e ai gostaram??? Tenho uma noticia boa,estou de ferias e consequentemente poderia estar lançando mais capítulos de todas as Fic,de pendendo do meu nível de escravidão aqui em casa...kkk...enfim,vou por terceirão gente,to terminando....não sei se choro ou pulo de alegria...

Testando Limites[Revisada]Onde histórias criam vida. Descubra agora