Capitulo 06- O que não mata fortalece.

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Camila Cabello P.O.V

Hoje eu acordei de bom humor, obvio, depois da noite maravilhosa com a minha família, quem não fica? Até porque faziam anos que eu não me sentia tão feliz o quanto estou agora, não gosto muito de ficar remoendo o passado, pois ele me traz lembranças que tento esquecer todos esses anos, lembranças que me quebraram, que levaram toda a minha alegria e força para viver, só estou aqui hoje pela minha família, eles não merecem sofrer mais que eu já os fiz sofrer um dia, mas assuntos a parte, vou focar no hoje, e hoje eu estou muito feliz.

— Bom dia, família.-Falo chegando na cozinha e encontrando a minha mãe e a Sofi.

— Bom dia, filha, acordou de bom humor?-Pergunta mama risonha e eu assinto e lhe dou um beijo na bochecha indo em direção a Sofi que estava do outro lado da bancada.

— Bom dia, Soso.-Falo e a encho de beijos molhados na bochecha.

— Para, kaki! Você está me babando inteira.- Fala reclamando e fazendo um bico enorme.

— É para isso que serve as irmãs mais velhas, babar nas mais novas.-falo e pisco pra ela que revira os olhos.

— Senta, filha, hoje eu preparei panquecas de banana pra você.-Mama fala e eu sorrio largo. Nossa! Faz tempo que eu não como a comida da mama.

— Você é a melhor mãe do mundo.-Falo e solto um beijo no ar para ela que nega com a cabeça.

— Você não cria jeito nunca, Karla.-Fala e eu sento no banco e espero a mama trazer as panquecas.

— Mama cadê o papa?-Pergunto pra ela que está de costa para mim, mas antes dela responder.

— Oi, família.-Fala papa entrando na cozinha e beijando a minha mãe e a minha irmã.

— Está preparada para o primeiro dia?-Fala papa sentando ao meu lado.

— Sempre, afinal sou uma Cabello.-Falo, mas com um pouco de receio ele não é de ficar fazendo essas perguntas instantanizas para mim.

— Essa é a minha garota.- Fala papa dando um soco de leve no meu braço, já que essa é a forma dele demostrar afeto por mim.

Quando eu era criança ele dizia que se me trata-se igual com moleza, eu seria molenga e que para seguir sua carreira, que era o meu maior desejo na época, eu poderia ser ou agir igual uma molenga. Ele sempre foi muito carrasco comigo, apenas por ter um pênis, tanto que quando eu completei 15 anos, ele me deu uma caixa de camisinha e dinheiro para ir em uma festa e transar com o máximo de meninas que eu conseguisse, sim meu pai é super machista, mas não demonstra para a mama, se não...

— Coma, filha, aposto que seu dia será cheio hoje.- Mamãe diz e me dá um beijo na testa sorrio para ela que retribui na hora, amo muito a minha mãe, a sofia, até mesmo meu pai, daria a minha vida por eles sem pensar duas vezes.

— Obrigado, mama.- Começo a comer, termino levo as louças até a pia, quando eu ia começar a levar, meu pai aparece me abraçando de lado.

— Vamos, filha?-Fala e eu o olho estranho ele me lança um olhar de dar medo em qualquer outro, mas em mim não, já enfrentei gente pior nessa vida, ele lança seu olhar para a louça e depois para mim, até que eu entende o que era, mas não irei fazer o que ele quer.

 — Espera um minuto, só vou lavar a louça e já vou.- Dou um sorriso falso em sua direção e o mesmo aperta mais o meu braço, o qual sua mão estava.

— Deixa, Camila. Eu irei lavar as outras, não me importo em lavar as suas.- Fala mama e o papa me olha sorrindo convencido, merda!

—Ok, mama, vamos!- Falo saindo da cozinha, mas antes dei um beijo casto na testa da minha irmã e da minha mãe, e saio indo em direção a porta da garagem.

O dia estava tão bom, mas piorou em poucos minutos, só por causa de um bosta machista, odeio gente assim, só porque tem a merda de um pênis se acha melhor que os outros.

Lauren Jauregui P.O.V

Eu estava sonhando que eu e a Camila transávamos loucamente no escritório do pai dela, o beijo era tão envolvente, e a pegada nem se fala, meu corpo estava quente só com seus toques, mas ai... Acordei sentindo que estava me afogando, me levanto assustada e vejo as gazelas rindo da minha cara.

— Porra! Precisava disso?-Fale irritada por tal infantilidade e elas ainda riam.

— Sim, você estava gemendo o nome de uma tal de Camila ai.....-Depois disso não escutei mais nada, merda! Até nos meus sonhos essa mulher me atormenta, mas tenho que concorda, ela é muita gata e gostosa, mas eu ainda prefiro a anatomia masculina, digamos que o brinquedo deles me satisfaz mais do que dedos, opinião minha, as minhas amigas, por exemplo, tem repulsa de pau e preferem dedos, não as julgo cada um com sua opinião e gosto, não é mesmo?

—Lauren?-Gritou Mani e eu pulei no meu quanto com o susto. — Ah, tá! Achei que estivesse dormindo em pé.- Reviro meus olhos e bufo, hoje o dia começou péssimo.

— Vamos, se arruma, branquela. O chefe mandou uma mensagem dizendo para o espera-lo no galpão.- Diz batendo palmas e fazendo gestos para que eu ande. Franzo meu cenho e a olho sem entender.

— O que ele quer nos mostrar?-Pergunto e elas dão de ombros.

— Não sei, mas vai logo bunda branca.-Fala Vero e eu vou para o banheiro calmamente só para implicar.

— Se você continuar com essa velocidade, vou contar para todo mundo que você quase gozou sonhando com uma mulher.-Fala Lucy e eu arregalo meus olhos, corro para o banheiro, fecho a porta, mas antes ainda escuto a risadas das meninas.

Desgraçadas, elas ainda me pagam.

CONTINUA>>>>>>>>>>>>>>>>>>

Testando Limites[Revisada]Onde histórias criam vida. Descubra agora