Capitulo 18- Ciúmes??

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Notas Iniciais

Pessoal,desculpa mas ontem não deu para eu postar,foi mau,mas o povo daqui de casa não sabe das minhas responsabilidade com vocês....kkk...e ficam me enchendo o dia inteiro,então hoje com muita preguiça eu voltei...

Lauren Jauregui P.O.V

— Cabello?-Assim que escuto uma voz definitivamente fina e enjoante, olho para trás dando de cara com uma ruiva baixinha.

— Ariana!-Camila me empurra para o lado e vai abraçar a cabelinho de fogo.

Argh, que raiva!

— Nossa, quanto tempo em Mila?-Pergunta olhando maliciosamente para Camila, já não gostei dela.

— Verdade, ouvi dizer que você tinha saído do seu setor.-Camila comenta, bufo impaciente e por ser ignorada pelas duas.

— Na verdade, isso é assunto para depois, que tal relembrarmos os velhos tempos?-Não, ela está mesmo se insinuando para Camila, na minha frente?

— Eu irei adorar relembra-lo.-Respondeu Camila estendendo seu braço para a ruiva, que aceita com um sorriso agradecido.

Camila nunca fez isso comigo.-Penso, mas logo caio na real, já que eu não fiz por merecer esse tratamento.

Vejo às duas indo para longe de mim e deixo cair minha postura sensual e prepotente. Essa Lauren não resume a minha verdadeira eu, resume a uma mulher amargurada que nunca teve quem realmente a amasse, uma mulher mal amada que só se deu mal em relações amarosas.

Eu nem sempre quis ser uma policial, só de anos para cá que descobri esse lado da minha vida, eu queria, na verdade, cursar medicina, salvar pessoas sempre foi meu maior sonho, mas como meus pais não tinham boa condição financeira para isso e eu não passei no concurso, pois minha nota foi muita baixa, então a única alternativa foi seguir os passos do meu pai.

Entrei em um concurso para policial e passei de primeira, eu estudei muito, muito mesmo, fiz todos os tipos de coisas que eram pedidos nos formulários das delegacias, até mais. Então, graças ao meu esforço, passei com grande louvor e fui indicada pelos meus superiores ao FBI e agora estou lá desde então. E claro, tudo isso graças a um amigo do papai que sempre nos ajudou em momentos de desespero e angustia para nossa família.

E hoje graças ao meu trabalho, conquistei um bom cargo no FBI, ganho um salário altíssimo, tanto que nem sei mais com que gasto, ajudei meus pais, dei tudo que podia para que eles pudessem dar para meus irmãos o que eu não pude ter.

Enfim, eu não gosto muito de contar a minha história para as pessoas, pois sei que elas sentiram pena de mim, então prefiro ocultar esse lado da minha vida.

Eu oculto muita coisa de mim, na verdade, eu não sou essa mulher casca dura e ruim na queda como todos pensam. Eu sou sim frágil, eu sinto, sinto muito pela forma que trato a Camila, mas é algo inevitável, sempre que alguém se aproxima de mim me querendo e desejando de outra forma que não seja amigável ou profissional, eu já fico na defensiva e os trato mau, ainda mais quando são mulheres. Eu sempre ouvi pessoas falando mau de lésbicas, gays e homos, qualquer lado que seja, de uma forma repudiável, errada. Então eu não queria aquilo para mim e até hoje, antes da Camila, eu me reprimia a pensar em ter relações desse tipo, mas ela é diferente, não sei explicar.

Talvez o problema seja comigo, ou não...

Quer saber? Eu vou me divertir, ficar só aqui pensando na morte da cabritinha não vai adiantar.-Penso. Olho ao meu redor e encontro um moreno alto e atraente me olhando, sorrio com isso e caminho até o mesmo. Ele ver que percebi seu olhar e sorri convencido, não me importo, hoje eu só quero esquecer tudo, ou uma só pessoa.

Testando Limites[Revisada]Onde histórias criam vida. Descubra agora