Capitulo 31- Casa de praia

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Lauren Jauregui P.O.V  

— Lauren, eu não acredito que você não vai entrar.-Normani reclama se escorando na beira da piscina, olho ao redor e vejo Camila chegando no Decker com uma toalha no ombro, de chinelo, calção preto fino e uma camiseta. Simplesmente linda e gostosa.

Eu estava deitada na cadeira olhando as meninas se divertirem, no final de tudo, estavam quase todos os agente aqui, até mesmo aquelas enxeridas e enxeridos que estavam dando em cima da Camila. Mas isso não me importa no momento, só ela. E assim que a vejo me sento rapidamente na cadeira e a olho caminhar até algumas pessoas que também estavam deitados nas cadeiras perto da piscina.

Como ela sempre estava coberta por muita roupa, seu corpo perfeito e delicioso fica as escondidas, mas agora, a vendo tão relaxada e livre, vestindo aqueles trajes me fazem criar fantasias e nenhuma delas a envolvia com roupas.

— Laur?-Normani me chama e só assim percebo que ainda não a responde.

— Eu não vou agora, Mani.-Disfarço minha excitação cruzando minhas pernas na cadeira.

— Por que não, Laur? A água está tão gostosa.-Insiste, respiro fundo para não falar nada que me arrependa depois. O sol, a brisa do mar que chega até aqui e até mesmo a presença de Camila me acalma. Então respondo:

— Depois eu vou, prometo!-Digo colocando meus óculos de sol. Normani não insiste mais e vai nadar com Dinah que observava toda a cena.

Por fim, pego meu protetor solar e começo a espalhar pelos meus braços e pernas com uma certa calma, afinal estamos aqui para relaxar e não tem porque se afobar com coisas tão pequenas.

Enquanto estava aproveitando a tranquilidade do lugar e o sol que estava me proporcionando um belo bronzeado, sinto uma mão tocar em meu ombro, tal que distinguir quem era só pelo fato do tamanho e a suavidade do toque.

— Oi, Lauren.-Saúda toda sorridente e senta na beira da cadeira ao meu lado.

— Oi, Camila.-Respondo, mas sem sorrir. Fico a encarando até ela se manifestar novamente. Coisa que, ela demora um pouco a fazer. Pois, somente fica me encarando, olhando diretamente em meus olhos, merda, esses olhos, eles me trazem tantas sensações que ela nem imagina, sinto vontade de passar por cima de todos os meus discernimentos só por ela, mas eu preciso saber se ela também que passar por cima dos seus.

— Lauren, você não quer dá um passeio comigo na praia?-Pergunta. No mesmo momento faço uma careta de quem não está entendendo.

Sério mesmo que ela me fez um convite? 

— Você...- A incentivo a continuar ainda um pouco estática. Ela sorri pela minha reação, chega mais perto de mim e diz:

— Eu quero sair com você para praia. Então, me daria esse prazer?-Ela se levanta e estende a mão para mim, olho de baixo para ela e assinto pegando em sua mão. E Camila me ajuda a me alevantar da cadeira, seu gesto me fez criar varias expectativas ao seu respeito.

— Claro, será uma honra.-Respondo da mesma forma, dessa vez sorrindo para ela.

— Então vamos!-Ela me oferece seu braço que prontamente entre laço com o seu, amando sua educação.

Começamos a caminhar para fora da casa, que tinha uma trilha aberta que saia da piscina e segue diretamente para o mar. Caminhamos todo o percusso até a praia em silêncio, tal que dessa vez não era desconfortável. Mas que precisava ser cortado, afinal temos muitos assuntos e coisas para passar a limpo, antes dessa possível trégua acabe.

— Camila?-Corto o silêncio. Ela tira seu olhar do mar e olha para mim.

— Sim?

— Por que você está agindo assim comigo?-Direta não, além.

Camila vacila um pouco em sua compostura e fala:

— Porque fui educada assim.-Responde olhando em meus olhos, acho que isso é mais uma coisa a ser acrescentada a seu formulário de etiqueta.

Ela é realmente muito educada, o que prova que ela muito mais do que imaginei que ela seria. E isso dificulta tudo para meu lado, por mais que eu esteja tentando não me apegar e me apaixonar, coisa que está sendo quase impossível, porque essa Camila é muito fácil se apegar e ter um pensamento diferente sobre tudo.

— Você é totalmente diferente do que imaginei.-Digo me aconchegando mais em seu braço.

A praia estava vazia, tinham algumas pessoas correndo outras namorando, o que dava tudo um clima mais romântico e calmo.

—E o que você imaginava de mim?-Me olha de um jeito diferente, mas que não me intimidou.

—Eu imaginava uma pessoa arrogante, imprestável, imoral, sem índole, mulherenga, babaca, indecente, irritante, ignorante e...-Eu iria continuar, mas paro ao sentir sua boca na minha.

O beijo começou em um encostar de lábios, mas foi pegando ritmo com o tempo, e nossa, beija-la já me trazia uma sensação de paz, imagina na situação que estamos, isso dobra essa sensação.

Sinto suas mãos pegando em minha cintura com firmeza e puxa meu corpo para si, nossos corpos se chocam e sinto seu volume em minha barriga, mas o mesmo não estava duro, e imagino se estivesse. Esse pensamento já me bateu um calor, mas a mesma não me deixou pensar muito, suas mãos apertam minha cintura um pouco mais forte, me fazendo soltar um pequeno e baixo gemido. Prendo seu lábio inferior entre meus dentes e puxo sem fazer muita força.

E encerramos o beijo com vários selinhos no final.

— Uau!-Exclamo quando paramos de nos beijar.

— E agora, o que sou?-Pergunta sorridente, mostrando suas covinhas, que se destacam em seu rosto bronzeado e com fortes traços latinos.

— Você é o contrário de tudo que falei.-Sussurro encostando nossas testas. Tentando,pois, a mesma é mais alta que eu.

— Que bom!-Ela responde.

E por fim, o silêncio volta a reinar entre nos, o que me fez lembrar de algo que aconteceu ontem.

— Camila, você não estava com raiva de mim?-Pergunto, ela me fita.

— Na verdade, eu estava chateada, mas não resistir quando te vi ali sozinha e com os marmanjos do FBI todo te olhando como se fossem sua próxima presa.-Diz olhando para o horizonte e eu a olho surpresa.

É isso mesmo que eu ouvir?

— Você estava com ciúmes?- Pergunto rapidamente.

— Sim.-Diz simples e da de ombros.

— Nossa, vivendo e aprendendo.-Digo divertida.

— Eu sei que você sente de mim também.-Diz como se não fosse nada.

— Sinto mesmo, mas não é de modo possessivo, eu só acho desnecessário o modo que elas te olham.-Digo, me separo de seu abraço e me coloco ao seu lado.

No momento em que ela iria responder seu celular começa a tocar em seu bolso. Ela o tira do bolso da frente do calção e atende.

— Oi, pai!-Não acredito, quando penso que tudo ia bem, vem alguma coisa e destrói minhas expectativas.

CONTINUA>>>>>>>>>

Notas Finais

Hoje a festa é sua a festa é nossa é de quem vier quem quiser....kkk

Enfim,e ai gostaram do capitulo??Confuso???Gente elas são muito bipolar né??kkk..uma hora tão se matando outra estão se beijando,eu não sei não dessas meninas viu....Enfim,voltarei amanhã...

Testando Limites[Revisada]Onde histórias criam vida. Descubra agora