Capitulo 54- Tentando superar

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Notas Iniciais

Boa noite....Genteeee,estamos quase chegando aos 20k ,falta pouco,muito pouco,só 3k favoritos e BANG 20 mil visualizações,vamos,me ajudem princesos e princesas do meu core...

Lauren Jauregui P.O.V 

Pior sensação de brigar com a pessoa que gosta, é ser ignorada por ela, estou quase morrendo de desespero para chamar atenção da Camila, mas ela nem mesmo olha para mim. Eu não sei mais o que fazer, já é noite do outro dia, fomos diretos para o galpão do Braga. E após passarmos horas e horas planejando o plano para prender os bandidos, ainda nada da Camila direcionar nem mesmo uma palavra a mim.

O dia parecia não acabar mais, já eram oito horas da noite quando tudo desandou de vez com a chegada dela, que mau passamos dois segundos, sozinhas e eu já a odeio. Por que só o fato dela respirar perto da Camila já me sobe um ranço tão grande, mas eu não posso dizer nada, afinal Camila e eu não temos nada em oficial.

Sinto Normani me cutucando, tiro meus olhos daquela loira oxigenada e fito minha amiga.

— Lauren para de encarar, a mulher vai já sumir com você olhando desse jeito.-Me avisa, prefiro seguir seu conselho, não está fazendo bem para meu estado mental ficar imaginando Camila com sua ex. Isso me dá até calafrios, então é melhor me distrair com o trabalho, não em Olivia pegando no braço da Camila e... apertando, que dibos essa mulher está fazendo?

— Desculpe, enfim, o que você tem aí.-Balanço minha cabeça tentando espantar todos esses pensamentos e aponto para seu notebook onde tinha varias fotos de mulheres indianas.

— Que bom, e sim, aqui tem a foto das mulheres que vocês terão que "sequestrar".- Faz aspas no sequestrar, e continua a me explicar o que ela estava fazendo para a missão ocorrer bem, e eu prontamente ouvir tudo, que dizer, a metade, pois na maioria das vezes eu ficava dando uma espiadinha do que Camila estava fazendo, sendo pega a olhando varias vezes por Olivia, que parecia me desafiar pelo olhar, mas que merda.

Olivia parecendo ver que isso me incomodava começa a descer sua mão para a coxa da Camila e a apertou, nossa aquilo foi meu auge, levantei bruscamente da cadeira assustando a todos até mesmo a Camila que tirou a mão da Olivia dali.

— Que susto, Lauren! Não faça mais isso, pelo amor.-Vero diz fazendo um drama além da conta. Respiro fundo olhando para Olivia que tinha um sorriso vitorioso no rosto e olho para Vero que mantinha sua mão no peito.

— Desculpa, eu... eu vou tomar um ar.-Digo e saio em disparada em direção a saída da sala, não iria aguentar ficar mais nem um minuto encarando tudo aquilo. 

Eu sei que não merecia nenhum boque de flores ou uma surpresa romântica depois de tudo que fiz para Camila, mas ficar olhando Olivia se insinuar para ela e Camila não fazer nada quanto a isso foi demais para mim, ultrapassei todos meus limites.

Camila Cabello P.O.V

Depois de tanto ignorar a Lauren eu sentia um vazio inexplicável, por mais que a queira longe, que não queira mais sofrer, que eu queira que ela sofra como estou sofrendo, algo mais forte diz que é para mantê-la perto de mim, para mim, fazê-la bem ao em vez de sofrer. Eu não entendo como tudo isso acontece, eu só sei que eu a amo e quero estar ao seu lado acima de tudo.

Isso, eu amo e isso está acima de qualquer orgulho, eu sou confusa, mas nunca coloquei meu amor por Lauren em conversa, é ela que eu amo, a única mulher que eu seria capaz de dar a minha vida, eu casaria com ela mesmo que ela não me amasse, suportaria muito de seus estresses, eu a amo.

— Para onde você vai?-Olivia segura minha mão e me puxa para me sentar de novo quando me levanto para ir atras de Lauren.

Olho para ela sem entender de sua ação, ela me olha de um jeito que não consigo mais descifrar, nada que se relaciona mais a ela eu sei, para mim ela morreu anos atrás.

— Vou atrás da mulher da minha vida.-Tiro suas mãos de cima de mim e corro indo na direção que a Lauren saiu.

Chegando lá fora vejo Lauren sentada à beira da calçada do galpão olhando para o céu, inerte ao mundo aqui fora, chego mais perto dela e sento ao seu lado. Ela não moveu nem um músculo, continuou a olhar para o céu.

Respiro fundo fechando meus olhos e pensando em tudo que está acontecendo, e me perguntando se um dia ainda vou poder viver em paz se não perturbando minha mente, sem nada para me preocupar, só viver normal como todos, um trabalho normal, forma uma família normal, morar em uma casa normal. Eu queria que tudo fosse diferente, mas parece que o normal não combina muito comigo, iria sair meio irônico, logo eu, uma menina que nasceu com um pênis, não que eu me ache anormal e uma incógnita para a sociedade, estou dizendo que já me acostei com o não normal. Logo que meu pai é diretor do FBI, minha mãe e meu pai são latinos no meio de vários americanos, a uma barreira de coisas que me separam do normal. 

E agora mais essa, a Lauren, ela me faz sentir nas nuvens, quando olho em seus olhos então, eles parecem parece um mar de águas verdes claras. Dependendo da luz em que são colocados mudam de cor, hora azul, hora verde-escuro, sua pele alva aumenta o contraste dos verdes mais lindos que já vi, sendo da mulher mais linda que também já vi. Lauren me faz sentir uma pessoa anormal, porque, por exemplo, muitas pessoas não estariam aqui no meu lugar depois de tudo que ela já disse e fez comigo, mas não, cá estou, de novo ao seu lado, eu me declarei, abri meu coração, disse as tão temidas três palavras e ela nem mesmo olhou em meus olhos depois.

Burrice da minha parte? Não, eu chamo de amar. Eu a amo, com toda minha alma, e irei lutar até os últimos dias da minha vida por ela.

— O que faz aqui?-Sua voz, ao contrário do que imaginei, saiu calma e tremula desvio minha atenção do céu e olho para ela, vendo que seus lindos e cintilantes olhos estavam me fitando.

— Estou cumprindo uma promessa.-Respondo ainda olhando em seus olhos, ela mantem nosso contato.

— Qual seria?-Chega mais perto do meu rosto.

—Ficar ao seu lado até meu último suspiro.-Surro já conta seus lábios. Ficamos assim, sentindo a respiração uma da outra, a sensação dos nossos lábios uns nos outros, sua pele quente batendo contra a minha que estava fria, ela leva suas mãos até meu rosto e me dá um longo selinho. Eu não fechei meus olhos, fiquei a observando, suas sobrancelhas estavam franzidas, sua expressão era sofrega, ela parecia estar em uma luta interior consigo mesma.

— Por que você ainda está aqui?

— Porque eu te amo, não justifica?-Sussurro, ela sorri soltando uma pequena rajada de ar.

— Justifica tudo.

CONTINUA>>>>>>>

Notas Finais

Voltei tarde mas voltei,e ai gente?Aproveitando esse clima de reta final???


Testando Limites[Revisada]Onde histórias criam vida. Descubra agora