Testando Limites[Revisada]

Capitulo 04- Tentando

— Ela não só trabalhava como fui uma das melhores que já tive, mas agora não é o momento de relembra o passado eu lhe chamei aqui com um proposito, quero que faça um favor para mim.-Falou me deixando um pouco curiosa.

Camila Cabello P.O.V

Minha cara de surpresa não dava para ser desfaçada, porque meu pai, o chefão do FBI, o durão que me criou para atirar e sobreviver, está me pedindo um favor. Eu só posso ter morrido para ouvi isso. Então, como isso não é algo como que se aconteça, eu vou tirar uma casquinha dele, só pra ver a onde vai a dependência dele por mim, ou é só delírio mesmo. Sabe? O coroa pode está inteiro, mas a cabeça pode esta em seus limites.

—Continue!-Falei séria para ele que me olhava do mesmo jeito. Percebi o olhar da morena sobre mim, acho que ela esta gostando da vista, ou, talvez das minhas calças, pois não tira o olho delas, segui seu olhar, e sorri para onde ela estava olhando descaradamente, acho que alguém gostou do volume no meio das minhas pernas. — Ei gata, meu rosto é aqui em cima.-Falei para ela sorrindo maliciosa e ela me fuzilou com os olhos.

—E quem disse que eu quero olhar para coisa feia?-Falou cruzando os braços abaixo dos seios, ela fica muito sexy vestida no uniforme do FBI, eu poderia ficar o dia inteiro a olhando, porém como nem tudo é o que queremos, fui interrompida por um forçar de garganta, então eu decidir deixa pra lá.

—Karla! É sério, eu tenho algo muito sério a lhe pedir.-Disse meu pai com a frieza de sempre.

—Então fale logo, pois eu tenho coisas mais importantes para fazer.-Falei e vi a morena revirar os olhos.

—Vamos para o meu escritório que irei lhe contar.-Falou e eu assenti, fomos os três para o tal escritório.

Chegando no escritório dele, olhei ao meu redor e pude ver que tudo era muito organizado, simples, calculista e exalava completamente a personalidade forte de meu pai, e isso não me surpreendeu muito, mas o que veio a seguir com certeza me deixou surpresa, ele me explicou tudo, até o fato que quer me ajuda para solucionar o caso. E eu fiquei como? Nervosa, tanto que comecei uma crise de riso, e olhei para os dois a minha frente e vi que a morena me olhava come se eu fosse uma idiota, e já meu pai me olhava atento.

— Ah! Conta outra, coroa.-Falei quando a crise sessou.

— Karla, é serio! Eu preciso, quer dizer, nós precisamos da sua ajuda.-Falou ele e eu olhei para a morena, observei que ela esperava a minha reação com expectativa.

— Tudo bem! Deixa eu ver se entendi, você quer que eu ajude a sua equipe a solucionar um caso de tráfico de drogas e pessoas em Miami, certo?-Perguntei apenas para confirmar e ver se não confundi as coisas.

— Correto!-Falou.

—Eu não sei se o senhor se esqueceu, mas sua pessoa me expulsou do FBI e de qualquer outro serviço do país, e agora quer a me ajuda?- Tentei soar com o máximo de seriedade que consegui e sem me exaltar, pois vi que eles não estavam brincando e eu não queria que meu pai percebesse o quanto me afetou quando me tirou tudo o que eu tinha.

— Você sabe que fiz isso pelo seu bem, Kaki.-Falou usando o apelido que minha irmã me deu, ele sabe que ela é meu ponto fraco.

— Não sei não, não foi o que pareceu, quando você falou na minha cara que não me queria, mas aqui.-Falei me exaltando um pouco e vi a de olhos verdes ficar desconfortável.

— Eu fiz isso porque você entrou em depressão se você não se lembra, e aqui não é um melhor lugar para curar dela,e, mas ainda no seu caso.-Falou baixo para que só eu escutasse e eu fiquei rígida na hora, esse não é um assunto muito confortável para mim, ainda me dá pesadelos de vez em quando.

— Ok, e se eu aceitasse te ajudar, aonde eu ficaria?

— Na nossa casa, a onde mais seria? A sua irmã e sua mãe também existem, esqueceu? E se esqueceu, elas não.- Falou ele claramente irritado, e foi aí que eu percebi que não é só pela missão que me passou, e sim por elas, ele não pode me amar, mas ama demais aquelas duas e faria de tudo por elas, e eu também.

— Tudo bem, eu aceito.-Falei me levantando e ele se levantou também.

— Sabia, então essa aqui é a Lauren ela e sua equipe irão te auxiliar no que precisar.- Eu olhei para ela que me olhava sem disfarça novamente, mas não era de desejo e sim tentando me descobrir, sinto muito gata, mas aqui ninguém passa.

— E ai planeta dos olhos verdes, pelo visto vamos nos ver sempre, não?- Estendi minha mão para ela que logo tratou de aperta e eu a segurei firme vendo sua boca se entreabrir em sorriso de lado, ela gostou.

— Meu nome é Lauren, e não me chame por apelido, pois não lhe dei essa intimidade.- Brandou soltando a minha mão, pelo visto essa dai vai ser difícil de domar.

— Relaxa gata, não irei ultrapassar o seu limite, só quando você me pedir.- Falei e pisquei para ela que rolou os olhos.

—Ok, já se conheceram! Agora vamos, Karla, senão chegarmos a tempo para o jantar a sua mãe me mata.-Falou seguindo para a porta e assim que saímos ele se despediu da Lauren.

— Até amanhã agente Jauregui, esteja sedo aqui.- Ordenou e ela assentiu, meu pai saiu e nos deixou sozinhas.

— Até amanhã, Lo.- Pisquei para ela e sai indo de encontro com meu pai.

CONTINUA>>>>>>