Testando Limites[Revisada]

Capitulo 16- A noite é uma criança.

Narradora P.O.V

Chegou a hora de finalmente colocar o início do plano em prática, as meninas já estavam prontas e em suas posições estratégicas para que tudo pudesse começar.

O plano foi montado com as seguintes informações. Um dos agentes infiltrados do FBI conseguiu descobrir que haverá uma festa dada por um dos criminosos que esta na lista dada pelo agente que morreu por ter sido descoberto por um eles. Essa festa seria para comemorar a má fama e a alta quantia de dinheiro que eles estão pegando por esses trabalhos ilegais. Então como as meninas conseguiram os passes livres para essa festa com o tal agente que informou que teria a festa, elas vão. E vão à perspectiva de conseguir alguma informação ou formas de se infiltrarem nesse esquema.

E cá estavam elas, na porta da boate, vestidas e prontas para realizar com exito essa missão.

— Camila, você está uma gatinha.-Normani diz observando a como o corpo cheio de curvas de Camila, o qual ficou destacado na roupa casual que ela está trajando.

— Obrigado, Mani, você está maravilhosa.-A elogia, Dinah e Lauren soltam um longo suspiro as fazendo encara-las.

—Obrigado!-Diz sorrindo agradecida para Camila.

—Bom, já pararam com o flerte?-Lauren pergunta aborrecida com a situação.

—Que flerte?-Normani pergunta, Lauren buja irritada, mas não responde.

—Enfim, parando com os insultos, vamos entrar logo?-Lucy pergunta chegando perto das meninas junto com Verônica.

— Vamos logo, pessoal, senão acaberemos sem nada no final da noite.-Dinah diz olhando ao redor. As meninas assentem e vão na frente, deixando Camila e Lauren para trás. Lauren olha para Camila e vê agora o momento de tirar a limpo, uma dúvida que tinha desde ontem.

—Camila?-A chama.

— Sim?-Camila responde um pouco contrariada, era a primeira vez que a morena se referia a ela sem nenhum insulto ou para falar sobre a missão.

— O que é esse volume nas suas calças?-Pergunta direta. Camila sorri de lado e abaixa a cabeça colocando as mãos na cintura e fitando a morena em seguida.

— Sério que você quer saber?-Pergunta risonha.Lauren por sua vez não via graça alguma em sua pergunta.

—Claro, senão não estava perguntando.-Respondeu curta e grossa. Camila assentiu satisfeita por ter tirado a morena do eixo e responde.

— Tudo bem, senhorita doçura.-Brinca. Lauren em um movimento rápido, pega Camila desprevenida, dando um golpe astuto no meio das pernas da latina fazendo Camila sentir seu pau sendo esmagado pelo chute da Lauren, Camila coloca às duas mãos em cima do mesmo tentando fazer que a dor passe, ela se escora no carro fechando os olhos com tanta força que caíram algumas lagrimas, tamanha era a dor que estava sentindo.

Lauren sorri satisfeita e chega perto de Camila e sussurra.

—Acho que descobri sozinha, doçura.-Diz sorrindo diabólica e sai indo em direção a casa noturna, onde está se passando a festa deixando a Camila se contorcendo de dor para trás.

Lauren Jauregui P.O.V

Ela tem a porra de um pau. Esse tempo todo a desprezando por ela ser uma mulher, quando, na verdade, ela tem um pau. Cara, isso com certeza vai ser divertido, eu irei aproveitar muito dessa informação.

Cabello, se tudo der certo nessa missão, no final da noite você estará em cima de mim. - Faço uma anotação mental. Faz tempo que não transo, então essa será uma oportunidade perfeita.

Caminho em direção as meninas com um sorriso convencido, elas não perceberam minha presença então não me encheram a paciência, menos mau. Agora, é só esperar a Cabello se recuperar do meu chute para que, possamos entrar na casa e colocar o plano em prática.

—Fantasma, cadê a bunda de nós todos?-Dinah chega perto de min de repente me assutando.

Merda! E eu achando que tinha passado despercebida.

— Está vindo!-Respondo simples, ela assentiu desconfiada e volta a conversar com as meninas.

Camila Cabello P.O.V

Porra! Que chute do caralho, isso doí muito, acho que até fiquei esterio.

— Moça você está bem?-Um homem que aparentava está na meia-idade aparece e pergunta. Me ponho a ficar em uma postura rígida e firme, mesmo estando tudo latejando e incomodando.

— Sim, estou, obrigado por perguntar.-Respondi educadamente e com um pouco de dificuldade. O homem me olha como se não tivesse acreditado, mas sai em seguida, me deixando sozinha novamente.

Respiro fundo, dou o primeiro passo e logo me martirizo por isso, o incomodo e a dor só fez aumentar. Paro no lugar e permaneço parada por alguns minutos até a dor diminuir a intensidade e me permitisse andar sem muito incomodo, o que foi difícil, mas eu consegui chegar onde as meninas estavam. Que é enfrente a casa perto do cara que estava recebendo os passes que dão entrada para a festa.

— Camila, por que você está andando assim?-Dinah pergunta me olhando preocupada conseguindo a atenção das meninas para mim, Lauren olha para mim e percebo a mesma se segurando para não rir.

— Foi só algo que bateu no...-Digo apontando para o meio das minhas pernas. Dinah faz uma careta de dor e as meninas ficam nos olhando sem entender.

—Você 'tá andando assim por quê deu pra alguém?-Normani pergunta, escutamos uma risada alta parecida a de um bebê, viro meu rosto e vejo que a Lauren que está rindo, eu acharei fofo e doce a forma que ela fica adorável quando rir, mas minha situação não me deixa ter afeto por ela nesse momento.

— Não, Mani, eu não dei para ninguém.-Respondo um pouco constrangida pela conversa que estamos tendo. Vero está segurando o riso juntamente com Lucy.

— Então, por que está andando assim?-Lauren repete a pergunta de Dinah, se recuperando do ataque de risos que acabou de ter.

— Alguém chutou as minhas partes íntimas.-Digo entre dentes me segurando para não me estressar, por mais que meu pai tenha me ensinado ser uma pessoa grossa, fria e de um temperamento difícil. Eu ainda prezo pela dignidade, educação e principalmente, respeitar os outros, minha mãe sempre me ensinou isso, desde muito pequena.

— Mas nem doí tanto assim na gente.-Lucy fala confusa. Olho para Dinah procurando ajuda e logo ela entende.

— Gente, Camila é intersexual.-Fala, seguro minha respiração esperando comentários me insultando, mas não veio nada. Abro meus olhos e as encaro.

— Que foda, mano, sempre quis ter um pau.-Vero diz animada fazendo todas rirem pela sua fala.

— Nossa! Acho que isso explica muito coisa.-Normani diz divagando e nem percebendo que falou alto. Assim que ela cai em si... — Merda! Falei alto, não foi?-Pergunta e assentimos risonhas, o que fez a morena soltar uma lufada de ar irritada.

— Enfim, deixando de lado esse assunto, que tal irmos trabalhar?-Lauren interrompeu a nossa conversa, como sempre, com uma afeição séria.

— Sim, vamos!-Digo olhando para ela que sustenta o olhar, sinto seu olhar sobre mim diferente de dias atrás, estranho,mas quem sou eu para reclamar?

— Todas estão com suas armas carregadas?-Ally finalmente se manifesta falando no ponto que está em nossos ouvidos.

— Sim!-Respondemos em uníssono.

— Vão lá e consigam algo de útil.-Nós encoraja. Assim iremos fazer, chega de brincar, agora o bagulho vai ficar sério.

CONTINUA>>>>>>>>>>

Notas Finais

Cheguei cambada de fofinhos,espero que tenham gostado desse capitulo...Comentem ai,gosto de ler o que vocês escrevem....