10 capitúlo.

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Isadora Drumond.

Rio de Janeiro.

- Isadora.

Abro meus olhos escutando um grito, pisco tentando acostumar com a claridade, olho para o lado e vejo que estou deitada no peito de Marcos, o mesmo dorme igual um anjo.

- Isadora.

Mais um grito, agora entra no meu cérebro, estou de ressaca.

Caminho até minha roupa, enquanto respondo a Tainá que acaba de grita.

- Só um minuto.

Visto minha roupa, abro a porta e passo para fora do quarto sem deixar Tainá vê seu irmão deitado nú na minha cama.

- Você também está acompanhada né?

- Nãã..não.— me atrapalho com as palavras.

- Pare de mentir.

- Não estou mentindo.

- E esse chupão em seu pescoço?

Coloco a mão no lado direito do meu rosto.

- No lado esquerdo tem alguns também.

-Ah... Pare, o que você quer?

- Queria te chamar para da um rolê.

- Estou com ressaca, já que você quer andar, vai na farmácia para mim.

- Eu vou, aproveito e procuro pelo meu irmão, ele sumiu.

Quase me engasgo com a minha própria saliva. Se ela soubesse.

- Você tem dinheiro ai?

- Tenho.

- Compra com o teu, depois eu te pago.

- Ta bom, já volto.

Espero Tainá sumir do meu campo de vista para eu abri a porta, abro assim que ela some pelo corredor, entro e fecho a mesma correndo.

- Quem era?

Marcos me assusta com sua pergunta. Eu pensei que ele estivesse  dormindo.

- Sua irmã.

- Ela já está acostumada em me ver acompanhado.

- Isso é problema de vocês, eu não vou me expor. Agora você poderia se vestir e sair do meu quarto.

- Vai fugir de mim de novo.—Ele se aproxima.

- Sai Marcos, eu nem escovei os dentes.

- Seu bom humor de manhã me impressiona.

- Dá o fora logo.— Digo antes de entrar no banheiro.

Se ele quer tudo escondido, será tudo escondido.
Se ele quer fica sem compromisso, não terei compromisso com ele e nem com ninguém. Só espero que ele não reclame depois.

Tomo um banho, visto um robe que tem pendurado no banheiro, saio do banheiro e não o encontro no quarto.

Caminho até a cama ao escutar o grito de Tainá.

- Isadoraaaa.

Ele saio a porta ficou aberta.

- Entre.

Ela entra, vasculha o quarto com os olhos e sorri ironicamente.

- Pelo visto a noite foi boa, quase destruíram o quarto, que dó da empregada.

Maktub.- O Destino (1 Livro)Onde histórias criam vida. Descubra agora