4.2 Capitúlo.

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Rio de Janeiro.

Mas você não tinha que me excluir
Fingir como se nunca tivessse acontecido e que não éramos nada
E eu nem seque preciso do seu amor
Mas você me trata como um estranho e isso é tão rude.

Somebody That I Used To Know- Gotye (feat. Kimbra)

Isadora Drumond.

Flashback on;

- Ela é minha professora, e é a mesma que você prometeu ajudar no estágio.

- Não aceitarei uma louca na minha sala, ao meu lado.

- Eu que não aceito ficar com um psicopata.

- Calma, minha gente.

- Tainá, já vou indo.— Me levanto, e pego minha bolsa.

- Não vai sair não.— Tainá me empurra de novo, me fazendo cair sentada no puf.- Você espera aqui.— Apontou para mim.- E você me acompanhe.— Apontou para o irmão.

Tainá saiu do cômodo acompanhada pelo irmão. Demoraram certa de dez minutos, e voltaram para a sala.

- Eu conversei com o meu irmão.— Tainá foi a primeira a falar.- E ele tem algo para te dizer, Dora.— Olhei para Marcos, do mesmo jeito que Tainá estava olhando.— Fala, Marcos.— Tainá disse, após um longo tempo em que Marcos estava encarando o nada encarado.

- Me desculpe por ter sido grosso com você no aeroporto, na boate, e agora aqui em casa.— Marcos falou, porém baixíssimo, quase não se ouvia sua voz.

- Fale mais alto, eu não ouvi.— Falei, e por fim lancei um sorriso de zombaria.

- Você escutou, não é surda que eu saiba.— Respondeu, me fazendo encara-lo com uma cara de poucos amigos.

- Desculpe, Tainá. Mas eu irei embora, não levo desaforo para casa.

- Você não vai não.— Tainá disse antes que eu me levantasse.- Enquanto você não se desculpar deveras com ela.— Tainá falou, dessa vez olhando para o irmão.- Ninguém vai sair da qui.

- Tá bom. Eu me desculpo.— Marcos respondeu a irmã, parecendo conhece o gênio forte da mesma.- Me desculpa por ter sido mal educado, Isadora?

- Eu não deveria.— Empino meu nariz.- Mas pela Tainá, e por meu futuro, eu o desculpo, afinal preciso de você para fazer meu estágio.

Flashback off.

- DORA...— Saiu dos meus pensamentos, com o grito de Henrique.

- QUE FOI, HENRIQUE?— Respondo no mesmo tom.

- Você parece que está sonhando.

- Vai logo pegar o carro, eu preciso falar com a responsável por aqui.

Henrique se afasta, imagino que está indo em direção ao carro. Pergunto na "recepção" para a senhora que nos acompanhou mais cedo aonde está a responsável, ela me dá as coordenadas.

Maktub.- O Destino (1 Livro)Onde histórias criam vida. Descubra agora